De acordo com denúncia feita por vigia patrimonial, ao invés de material apropriado, estariam sendo utilizados sacos de lixo simples no serviço
Uma situação envolvendo o serviço de exumação que ocorre no Cemitério Municipal São João Batista tem preocupado trabalhadores do local. Exumação é a retirada dos restos mortais de uma sepultura, geralmente após um período determinado. Este processo pode ser realizado por diversos motivos, incluindo a necessidade de liberar espaço para novos sepultamentos, a solicitação de mudança para outro local ou a realização de investigações judiciais.
Mas segundo o vigia patrimonial Rogério Sorano, que cumpre escala no cemitério, relatou à reportagem do JC que os sacos utilizados para o armazenamento dos ossos não seriam os corretos.
“Gostaria de manifestar meu repúdio contra a situação que venho reparando há dois meses que estou por aqui. Quando acontece a exumação, os restos mortais deveriam ser colocados em sacos especiais, mas isso não está acontecendo, os ossos estão sendo colocados em sacos de lixo normal, esses pretos e pelo que sei, é cobrado da família como se fosse na embalagem específica, fico preocupado, pois é preciso fazer o acondicionamento correto do material e ser justo com as famílias”, relatou. O vigia relatou já ter feito denúncia sobre o caso.
O QUE DIZ A PREFEITURA
Questionada sobre a denúncia, a Prefeitura Municipal de Rio Claro informou através de nota que a “Secretaria Municipal de Administração confirma a obrigatoriedade do uso de sacos de exumação apropriados no cemitério municipal São João Batista. Também orienta que, em caso de irregularidades, a reclamação seja formalizada para que sejam tomadas as providências necessárias.”