CADA UMA É DE UM JEITO: em várias partes do município, as calçadas trazem revestimentos diferenciados. É um perigo

Sidney Navas

Preste bem atenção. Aqui em Rio Claro, as calçadas não apresentam um padrão específico como, por exemplo, as populares pedras portuguesas e, em muitos casos, são revestidas com os mais diversos materiais e, dependendo das circunstâncias oferecem riscos aos pedestres, principalmente aos idosos que se, por ventura, sofrerem quedas acidentais podem se machucar seriamente.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, o assunto é disciplinado pela Lei Complementar de 20 de abril de 2007. O texto legal, num primeiro momento, não parece resolver muita coisa e enfatiza que as ‘calçadas devem ter piso de asfalto ou concreto e o acabamento é facultativo ao proprietário do imóvel fronteiriço ao calçamento e pode ser de ladrilho antiderrapante, mosaico português ou qualquer outro material, sempre observando que não de se pode utilizar produtos escorregadios. Nada além disso.

CADA UMA É DE UM JEITO: em várias partes do município, as calçadas trazem revestimentos diferenciados. É um perigo
CADA UMA É DE UM JEITO: em várias partes do município, as calçadas trazem revestimentos diferenciados. É um perigo

Entretanto não é bem isso que se vê por aí. Existem calçadas com os mais variados revestimentos e até mesmo com pisos escorregadios, apesar da proibição. O estudante Jackson Gonçalves da Silva, fala que o resultado final até pode ficar bonito, mas que a segurança dos transeuntes é um item primordial e deveria ter regras mais claras. “Eu acho meio complicado. Em dias de chuva, tem algumas calçadas que ficam bastante escorregadias e se alguém cair pode sim se machucar”, observa o rapaz.

A dona de casa, Maria Rosa da Silva Leme, também concorda e diz que o ideal seria que todas as calçadas da cidade, tivessem um só tipo de revestimento. “As pedras portuguesas ou materiais parecidos parecem ser mais seguros. Perto da minha casa, no bairro Vila Operária, tem uma casa cuja calçada foi construída com um material liso demais que pode ocasionar quedas, caso esteja molhada”, frisa a mulher que também teme por acidentes. As autoridades asseguram que a implantação e manutenção dos passeios em frente dos imóveis é de responsabilidade dos proprietários. A fiscalização é feita pela Secretaria de Obras. Geram notificação calçadas quebradas, esburacadas ou irregulares ou em situações onde a calçada não existe.

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