Jornal Cidade

A jovem rio-clarense Julia de Azevedo Santana, de 18 anos, está prestes a realizar o sonho de sua vida: estudar fora do país. Aprovada no curso de Design Audiovisual no Instituto Politécnico do Cávado, em Portugal, a estudante da Cidade Azul realiza uma arrecadação virtual, a chamada “vaquinha”, para conseguir bancar os custos do curso e também de sua moradia no país.

“É um instituto de ensino público, uma universidade pública, mas, como serei estrangeira, é necessário pagar um custo anual que, se convertido para a nossa moeda, dá em torno de R$ 10 mil por ano. Serão três anos de curso e não existe opção de bolsa de estudo para alunos internacionais”, relata.

SONHO

Moradora do Parque São Jorge, Julia conta que, atualmente, trabalha de forma informal para custear o que precisa com os preparativos, mas também ajuda em casa.

“Minha mãe é manicure e meu pai está afastado do trabalho desde 2021, quando foi diagnosticado com Lúpus, e ainda não se restabeleceu, por isso resolvi lançar a vaquinha, pedindo ajuda para o valor do curso e também para meu sustento lá, afinal, o período é integral, o que limita minhas opções de trabalho”, conta.

Julia arrecada R$ 50 mil na vaquinha que está sendo feita online, através do link: https://encr.pw/P3k7R.

ESFORÇO

Dedicada e estudiosa, aos 18 anos, a rio-clarense fez o Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, por onde conseguiu a aprovação para a vaga em Portugal e também foi aprovada no curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, na Unesp de Bauru, mas seu sonho falava mais alto.

“Não me matricular foi a decisão mais difícil da vida, pois os resultados de Portugal ainda não tinham saído, mas eu não me matriculei, pois estava disposta a estudar por mais um ano para ir para lá, não iria desistir tão fácil de um sonho que tenho desde sempre”, explica a estudante.

Julia conta ainda que fez o cursinho Metamorfose oferecido pela Unesp, para alunos de baixa renda da escola pública.

“Sempre me dediquei muito, busquei estudar fora anteriormente, mas felizmente está ocorrendo agora, acredito que, com a ajuda, vou realizar o meu sonho”, finaliza a jovem de 18 anos.

Uma situação tem chamado atenção dos motoristas que passam constantemente pelo cruzamento da Rua 8 com a Avenida 15, na região do bairro São Benedito, em Rio Claro. Duas placas de sinalização estão instaladas na via, uma do lado direito, mostrando que o limite máximo permitido para transitar é de 40 quilômetros por hora, e outra do lado esquerdo, pela qual o limite máximo permitido seria de 30 quilômetros por hora.

Questionada, a prefeitura informou que as duas placas estão corretas e foram colocadas de acordo com resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O limite de velocidade da via é de 40 quilômetros por hora. No trecho indicado com limite de 30 quilômetros por hora a redução se faz necessária devido à lombada que há naquele ponto.

O mês de junho acabou de começar e com ele, lindas floradas dos ipês-roxos. Quem passa por algumas vias da Cidade Azul se encanta com tamanha beleza. Eles estão na Avenida Castelo Brancos, próximo ao Lago Azul, na Avenida 40, na Amaral Gurgel e em tantos outros pontos do município.

Tadeu Olivetti, agente de planejamento da Secretaria Municipal de Agricultura explica sobre o tempo de florada dos ipês e sobre a perpetuação da espécie.

“Normalmente o ipê roxo floresce ao final do mês de maio, início da estação do frio, ao final do outono e o frio estimula essa florada. O ipê-roxo é o primeira a crescer. E tem também a questão do mecanismo de perpetuação da espécie para todos os ipês: eles florescem no inverno, mas vão ter a maturidade de seus frutos no início da estação chuvosa, na primavera. Os frutos maduros vão se abrir e as sementes serão dispersadas pelo vento, dando a oportunidade de cair num solo fértil e já drenado, dando origem a uma nova árvore”, explica o profissional.

O agente fala ainda sobre o tempo que vive um ipê na cidade. “O tempo varia muito da natureza para a cidade. Na cidade a condição é pior para todas as árvores, o seu ciclo de qualquer árvore para um país tropical – dentro da cidade é de 25, 30 anos, já um ipê-roxo num ambiente natural dura até 100 anos”, finaliza Olivatti.

E você, já encontrou um lindo exemplar de ipê-roxo nos últimos dias? Poste uma foto em sua rede social e marque o JC.