As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam nesta segunda-feira (25), exclusivamente pela internet, no site do Enem. Os interessados podem se inscrever a partir das 10h, no horário de Brasília, até as 23h59, do dia 5 de junho.
As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro em mais de 1,7 mil municípios em todo o país. O Ministério da Educação (MEC) espera que mais de nove milhões de pessoas se candidatem aos testes.
O Enem foi criado para avaliar os alunos que estão concluindo o ensino médio ou que já o concluíram em anos anteriores. Não importa a idade nem o ano do término do curso, basta que o interessado faça sua inscrição na página eletrônica do Enem.
Estudantes que não terminarão o ensino médio este ano, podem participar como treineiros, ou seja, o resultado não poderá ser usado para particiopar de programas de acesso ao ensino superior.
Neste ano, para fazer a inscrição o participante deverá ter um e-mail próprio. O sistema não aceitará a inscrição de mais de um participante com o mesmo endereço eletrônico. O exame custará R$ 63, que deverão ser pagos até o dia 10 de junho.
José Santana Neto, presidente do CSA Ajapi, no distrital do IX de Julho
A festa do Futebol Amador no Distrito de Ajapi deve muito ao mandatário José Santana Neto, nordestino de Alagoas, que formou o CSA Ajapi, realidade no esporte de Rio Claro e região.
O empresário Santana Neto confirmou à reportagem do Jornal Regional que o time B do CSA Ajapi disputa a Copa Cidade Azul de Futebol Amador no segundo semestre deste ano. Uma equipe de jovens está na antiga Copa Interclubes, chamada de Copa Vermelho de Outono, nas tardes de sábado em Rio Claro e região, organizada por André Luiz Teixeira, diretor do time da Família CVZ do bairro Cervezão.
O time A do CSA Ajapi está na 6ª colocação do Grupo A do Amadorzão com 4 pontos, Santa Maria lidera com 7 pontos. No Grupo B, América e UPU estão em primeiro com 9 pontos. O CSA Ajapi venceu o Botafogo por 4 a 2 na última rodada da Série Ouro do Amadorzão, time de Ajapi recebe o Minativa neste domingo (24) às 9h15 no Centro Rural em Ajapi, entrada gratuita. Jogos da 4ª rodada: Grupo A, Botafogo x São Paulinho, Pisos Nice x Juventus, Unidos x Juventude e Inter Mãe Preta x Boa Vista, folga o Santa Maria. No Grupo B, Unidos da Vila x Panorama, Ribeirão Claro x Santana, IX de Julho/Cidade Nova x América, Vasco x Independência e Paulistão x UPU, folga o Novo Wenzel.
Rogério Marchetti (PSD), Airton Moreira Junior (PSOL), Nevoeiro Junior (DEM) e Paulo Zemuner, de saída do PT
“Do jeito que está não pode ficar.” Com esta premissa os convidados do Programa “Na Roça”, da Excelsior Jovem Pan AM, construíram seus argumentos em relação à Reforma Política.
O presidente do PSOL, Airton Moreira Junior, e o ex-prefeito Nevoeiro Junior (DEM) , por exemplo, chegaram a concordar com o fato de que, se a reforma apresentada pelo Congresso for aprovada, o descontentamento da sociedade com a política continuará, o que levará a novas manifestações.
Para o socialista, “o que foi apresentado foi uma contrarreforma contra as manifestações de rua iniciadas em 2013”. Nevoeiro, por outro lado, defendeu a derrubada dos pagamentos de salários aos vereadores. “A pessoa deve escolher a vida pública por vontade de exercer o poder, para lutar por sua comunidade ou por vaidade. Não por um salário”, citou o ex-prefeito.
Para o presidente do PSD, Rogério Marchetti, a reforma que será votada pelo Congresso não é a ideal, “mas é melhor aprová-la do que não fazer nada”, citou, referindo-se a um pontapé inicial nas mudanças políticas que a população espera. “Não vou ser hipócrita em defender a extinção do salário dos vereadores”, pontuou.
O vice-prefeito de Santa Gertrudes, Paulo Zemuner, lembrou que esteve em Brasília na última semana e percebeu que as demandas da sociedade não devem ser votadas a contento. “Percebi uma preocupação muito grande dos deputados, mas acho que as principais questões não serão votadas. O ‘distritão’ deve passar”, lembrou Zemuner, que anunciou que deverá deixar o Partido dos Trabalhadores rumo ao PSD.
A Reforma Política continua sendo debatido pelo programa “Na Roça” no dia 6 de junho. O áudio completo do programa pode ser consultado no player abaixo.
No Arquivo Histórico, Do Di Candilo e Guilherme Vizane pesquisam sobre Ulysses
O ‘Senhor Diretas’ ganhará as telonas. Projeto cinematográfico vai retratar a história de Ulysses Guimarães, político que lutou pela redemocratização eleitoral do Brasil. Trata-se de documentário idealizado pelos jornalistas Do Di Candilo e Guilherme Vizane, em parceria com a Avexi Filmes.
A intenção é exibi-lo em 2016, ano do centenário de Ulysses. Sem cunho político, focará o período de 1964 até 1992, ano de sua morte, vítima de acidente aéreo (helicóptero) no litoral de Angra dos Reis (RJ).
“O período retratado é o mais importante da vida de Ulysses Guimarães e da Nação. Além de presidente da Câmara dos Deputados, presidiu, também, a Assembleia Nacional Constituinte, defendeu as eleições diretas e o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, entre tantos outros feitos”, comenta Di Candilo.
No momento, imagens e depoimentos estão sendo captados em Rio Claro para compor a produção. O objetivo é reunir histórias contadas por pessoas que conheceram e conviveram com o Dr. Ulysses, como era chamado. Inclusive, Itaqueri da Serra servirá de locação e levantamento de dados. O motivo é simples: o político nasceu em Rio Claro, no Distrito de Itaqueri da Serra, que hoje pertence a Itirapina.
“Ulysses não era um político rio-clarense, e sim nacional. Tinha afetividade e laços com a cidade, claro, mas representou o Brasil em momentos decisivos e de suma importância para a democracia. Faz falta hoje em dia”, observa Guilherme Vizane.
O documentário deve ser finalizado em 2015 com lançamento previsto para 2016, com foco para o mercado do cinema. Com o título provisório ‘Enfim, nas nuvens’, retratará os altos e baixos da carreira política de Ulysses, tornando-se um mito após o acidente aéreo que o vitimou, uma vez que o seu corpo nunca foi encontrado.
Especialistas do ramo de distribuição de gás recomendam atenção à população para a mangueira que liga o ponto de gás ao fogão doméstico (Foto: Fernando Frazão-Agência Brasil)
Na última segunda-feira (18), ocorreu uma explosão em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, que comprometeu apartamentos de um edifício de dezenove andares. A perícia descartou o risco de desabamento do prédio e investiga se a tragédia foi causada por vazamento de gás ou tentativa de suicídio do morador. Outras quatro pessoas ficaram gravemente feridas no acidente.
O caso está repercutindo em todo o país e gerando certa insegurança, principalmente naqueles que residem em prédios e, para saber um pouco mais sobre os cuidados com a manutenção do fornecimento de gás nos condomínios e obter algumas dicas de segurança, o Jornal Cidade conversou com o diretor de Defesa Civil de Rio Claro, Danilo de Almeida Kuroishi, que esclareceu alguns pontos importantes acerca do assunto.
De acordo com Danilo, o sistema de gás de um condomínio é composto por um conjunto de tubulações e equipamentos destinados ao transporte e controle de fluxo de gases. O diretor revela que a responsabilidade pela inspeção é do condomínio e que a fiscalização fica a cargo da prefeitura. “A manutenção deve ser periódica, pois os riscos são grandes”, defende. Contudo, de acordo o diretor, a empresa de distribuição tem responsabilidade pelos registros. “O condomínio é responsável por contratar um técnico para vistoriar, e a empresa que fornece o gás é corresponsável, porém toda a prevenção deve ser realizada pelo síndico.”
O sistema de instalações de gás em um edifício pode ter duas origens: no ponto de fornecimento da companhia concessionária do serviço público de abastecimento de gás (gás de nafta ou gás natural) ou nos reservatórios de GLP (gás liquefeito de petróleo). A partir desses pontos é que partem as ramificações para os apartamentos, porém não sem antes passar por rigorosa inspeção do Corpo de Bombeiros.
De acordo com especialistas do ramo de distribuição, um ponto crítico que costuma dar problemas com o qual é preciso atenção é a mangueira – que possui data de validade exposta em fita amarela – que liga o ponto de gás ao fogão. Nos fogões alimentados por gás GLP o cuidado deve ser ainda maior, pois, comumente, a mangueira encosta na carcaça quente do fogão, derrete e causa vazamento de gás, por isso o recomendado é colocar um flexível de cobre para melhor proteção.
Confira entrevista com Danilo de Almeida, da Defesa Civil, no player abaixo.
“Marketing, Publicidade e Informação Multimídia” é o tema do próximo encontro do programa JC na Escola que acontece nesta quarta-feira (27).
Penúltimo encontro deste ano, os professores entram na reta final do curso e recebem as últimas orientações sobre como elaborar um jornal em sala de aula. Ao final do curso, o jornal desenvolvido pelos professores será impresso pelo Grupo JC, para ser distribuído entre as unidades escolares participantes do programa em 2015.
A atividade de quarta contará com a participação da gerente-geral do Grupo JC de Comunicação, Maria Angela Tavares de Lima, que falará sobre noções básicas de marketing; conceito de artes para jornal; e linguagem visual.
Na segunda parte do encontro, o jornalista do Grupo JC, Lucas Calore, abordará a questão do jornalismo online, destacando a informação em várias plataformas e o jornalismo nas redes sociais, assim como a inclusão de vídeos e áudios na internet.
Os encontros acontecem sempre no auditório do Grupo JC, localizado na Gráfica do veículo, na Rua 18, esquina com a Avenida Tancredo Neves.
Vale lembrar que este ano o curso do JC na Escola tem novidades: os encontros são quinzenais, sempre às quartas-feiras, das 8 às 11 horas. E que a programação termina mais cedo, são apenas quatro meses de atividades. O último encontro será no dia 10 de junho. O programa tem apoio da Odebrecht Ambiental, Tigre, Elektro e das prefeituras de Rio Claro e de Santa Gertrudes.
Praça localizada na Avenida 68 com a Rua 14 homenageia o renomado construtor José Francisco Hermini
A praça desta edição do JC Verde Vida já foi tema da coluna no ano de 2009, quando anunciado que dentro de alguns dias seria denominada de José Francisco Hermini, um construtor renomado que se destacou na cidade de Rio Claro. Localizada na Avenida 68 com a Rua 14, na Vila Olinda, a área que antes era usada como depósito de lixo e entulho seria transformada em uma belíssima praça para atender às necessidades dos moradores daquela região.
Entretanto, mais de cinco anos depois, Juarez Batista dos Santos, que acompanhou todo o processo e tramitação do projeto para a denominação do local, reclama que a praça ainda não ganhou a devida inauguração, embora a lei já tenha sido aprovada há tempos. “A família me cobra diariamente sobre a inauguração, gostaria de saber do prefeito quando será entregue a praça com o nome do saudoso José Francisco Hermini.”
Juarez relata que já chegou a perguntar para Du Altimari sobre a inauguração da praça em um programa de tevê e, de acordo com o reclamante, o prefeito teria respondido que solicitaria junto à secretaria responsável uma resposta para o mais breve possível, contudo afirma que não foi o que aconteceu e que aguarda por uma solução. A área, segundo moradores da região, sofre com o constante mato alto e, quando ocorre a limpeza de tempos em tempos, o acúmulo das sobras ficam espalhadas na sarjeta.
O JC entrou em contato com a prefeitura, que ressaltou que aquele logradouro público já existe oficialmente e que, periodicamente, o local recebe manutenção e limpeza realizada pela Secretaria Municipal de Manutenção e Paisagismo. A assessoria esclareceu ainda que a lei de 2009 realmente presta homenagem a José Francisco Hermini.
Durante a entrevista, o tenente Catelani teceu elogios aos trabalhos da Defesa Civil, comandada pelo diretor Danilo de Almeida
Tenente Catelani está à frente do 2º Subgrupamento de Bombeiros de Rio Claro. Natural de Rio Claro, ele ingressou na carreira militar em 1997, inicialmente na PM. A formação na Academia de Polícia Militar do Barro Branco ocorreu em 2003. Catelani atuou como policial por dois anos na capital paulista.
O atual tenente também exerceu em 2005 atividades como policial no 37º Batalhão da Polícia Militar de Rio Claro. Em 2009 iniciou na carreira de bombeiro, a qual sempre almejou. Desde então, soma em seu currículo a atuação no comando do quartel em Itu, e há dois anos atua na mesma função no posto de Rio Claro.
Entrevistado para o Café JC, ele fala sobre as ocorrências de incêndio na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA), entre outros trabalhos desenvolvidos pela corporação.
Jornal Cidade – Qual é o trabalho específico realizado pelo Corpo de Bombeiros na comunidade?
Tenente Catelani – Atuamos em salvamentos, incêndios, resgates e buscas. O salvamento é quando ocorre grave acidente na pista e uma viatura precisa retirar vítimas das ferragens, por exemplo. Nas ocorrências envolvendo resgates, fazemos o atendimento de traumas, principalmente acidentes de trânsito. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) faz o atendimento de casos clínicos. Quando a pessoa aciona a viatura, nossa equipe está preparada para fazer a triagem e direcionar a população para sua necessidade.
JC – A estrutura disponível hoje no Posto dos Bombeiros de Rio Claro é suficiente para atender as ocorrências?
TC – Hoje no Corpo de Bombeiros contamos com uma boa estrutura em relação a viaturas, equipamentos e efetivo. Isso é graças à prefeitura, que nos dá um grande apoio. De modo geral é suficiente para atender à demanda atual. Visto que existe o apoio do SAMU e da Defesa Civil.
JC – Qual a média de ocorrências de incêndio em Rio Claro? Durante o período de estiagem, qual o aumento aproximado?
TC – Durante esse período aumenta e muito esse tipo de ocorrência, principalmente incêndios em vegetação. O aumento é significativo, em torno de 50%. Em época de chuva é muito baixa a ocorrência em vegetação. Em residências e indústrias o percentual permanece o mesmo e são provocados por outros fatores, como problemas na fiação elétrica ou até mesmo uma vela acesa.
JC – Um dos fatores apontados como principal causa das ocorrências de incêndio na FEENA seria a falta de manutenção nos aceiros. Como esse assunto é trabalhado com a gestão da floresta?
TC – O aceiro – caminho de terra – evita que o fogo se espalhe de um talhão para o outro. A manutenção dos aceiros poderia contribuir para os trabalhos dos Bombeiros. Fazemos reuniões quase que mensais para trocar informações e dar orientações. Porém, o pessoal que faz o uso da floresta tem que se conscientizar e não atear fogo, não causar princípios de incêndio.
(Subtenente Carmo) – Há também o Plano de Auxílio Mútuo, pelo qual podemos acionar brigadistas de empresas para nos auxiliar .
JC – Recentemente, houve a criação do Grupo de Combate a Incêndios Florestais da FEENA. Qual tem sido a participação da corporação na elaboração do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais?
TC – São as reuniões mensais. Não tivemos experiência in loco para dizer se vai funcionar ou não. Mas estão sendo realizadas reuniões e estão previstas táticas para o combate aos incêndios na floresta. Uma estratégia adotada com a participação de diferentes entidades. Quando acontece o incêndio, são acionados Bombeiros e Defesa Civil. Uma medida que deve dar certo. A quantidade de incêndios no ano passado foi atípica, em virtude de alterações climáticas que foram anormais. Faço parte da Defesa Civil Estadual como adjunto. Participo em reuniões na casa militar com o secretário do Governo e no último encontro foi divulgado que este ano será diferenciado. Teremos no período de estiagem um pouco mais de chuva em relação ao ano passado.
Data é comemorada mundialmente pelos sapateadores; na foto, a professora de balé e sapateado, Patricia Pessenda
Quem não conhece ou ouviu falar do clássico do cinema mundial “Dançando na Chuva”, com o ator Gene Kelly sapateando com seu guarda chuva? O ator ajudou a popularizar nos Estados Unidos o sapateado, que tem seu dia internacionalmente comemorado na segunda-feira (25).
Em Rio Claro, por autoria da vereadora Raquel Picelli, um projeto de lei foi aprovado em 2009 reconhecendo a importância dessa dança e integrando a data no calendário de atividades do município.
Desde então a professora de balé e sapateado Patricia Pessenda realiza na cidade o evento Sapateando Rio Claro, que está em sua sexta edição e acontece neste domingo (24), a partir das 16 horas, no Shopping Rio Claro. “Antes da aprovação da lei, eu já comemorava o dia do sapateado, mas era um evento pequeno. Depois iniciamos o Sapateando Rio Claro. Meu objetivo é popularizar o sapateado”, destaca a pioneira do estilo no município.
O evento terá início com um flash mob, se desdobrará em uma “sapateata” pelo Shopping e segue para a apresentação final, na Praça de Alimentação, que conta com a participação de 75 alunos de idades entre 4 e 55 anos. O evento é gratuito.
Os participantes da academia farão demonstrações das técnicas do sapateado, que é uma modalidade de dança que pode ser praticada por pessoas de todas as idades. “A dança trabalha com a parte cognitiva, ritmo e físico”, explica Patricia, que é formada em educação física e está à frente da Academia de Dança Patricia Pessenda.
Também como parte das atividades do evento, acontece na terça-feira, às 10 horas, na Escola Luiz Martins, apresentação de 20 crianças da ONG Núcleo Arte e Vida, que participam de projeto de dança com a academia da professora. “É um trabalho voluntário que realizamos há três anos”, conta.
SAPATEADO
O sapateado é um estilo de dança que possui como principal característica os ruídos que os dançarinos produzem com sapatos em contato com o chão. Além da beleza visual dos movimentos, os dançarinos se transformam em instrumentos de percussão.
Theel Henrique integra a equipe Rafael Lorena de Muay thai. Aos 19 anos, o jovem é destaque no esporte com importantes títulos
Thelvânio Henrique Trindade dos Santos tem 19 anos. É um jovem tranquilo, de fala mansa e articulada. Mas quando ‘encarna’ Theel Henrique nos ringues, sai da frente. Lutador de Muay thai, arte marcial de origem tailandesa, o atleta tem despontado na modalidade.
Pratica o esporte há três anos, sendo que há dois dedicou-se exaustivamente a aperfeiçoar o treino. Desde que compete, foram quatro lutas amadoras com três vitórias. A derrota ele desconsidera. “Por problemas familiares e por ter saído da dieta, passei mal na competição, com tontura, náuseas e falta de ar, e decidi parar”, relembra Henrique.
No último dia 16 de maio, participou do 1º Carseti Fight Cup (CFC), em Sorocaba. Mais uma disputa, mais uma vitória. O lutador competiu na categoria 75 quilos e venceu o adversário Lucas. “Era um atleta determinado, de boa envergadura. Com garra e empenho, levei mais essa vitória”, avalia.
Para chegar aos bons resultados, Henrique treina de seis a oito horas, de segunda a sábado. Começa com corrida, depois foca no Muay thai. À tarde, faz Cross Fit e Jiu-jítsu. Apesar de novo, o sonho é grande. “Quero lutar MMA – torneio de artes marciais mistas – e chegar ao UFC (Ultimate Fighting Championship)”, revela.
No Brasil, o UFC tornou-se popular com Anderson Silva, detentor da maior sequência de vitórias e de títulos defendidos na competição. Já venceu feras como Vítor Belfort, Dan Henderson, Forrest Griffin, Chael Sonnen e Rich Franklin, sendo considerado o melhor lutador da história.
Espaço foi todo decorado com materiais descartados no próprio Ecoponto. Iniciativa do funcionário tem agradado a usuários do local e, principalmente, chamado a atenção da população
O local recebe restos de podas de árvores, materiais recicláveis e pequenas quantidades de resíduos da construção civil. O que seria um espaço hostil e repleto de sujeira lembra uma praça pública e até um jardim. Mas trata-se do Ecoponto do Jardim São Paulo. Quem o conhece não economiza nos elogios.
A área é decorada, com mourões pintados em diferentes cores, tem árvores na calçada e paisagismo. O responsável pelo embelezamento é o funcionário Sérgio Antônio Rampin. Ele, que já passou pelas unidades do São Miguel, Cervezão e Jardim Figueira, agora está no Jardim São Paulo há um ano e quatro meses.
O seu serviço se restringe a receber os que se dirigem ao Ecoponto para depositar os resíduos e realiza, ainda, trabalhos de manutenção. Os cuidados extras são feitos de forma voluntária. E tudo com material descartado ali mesmo.
“Sempre gostei de fazer diferente. Cada detalhe do Ecoponto foi feito com restos de tinta, pincel velho, vasos e outros materiais inservíveis. Não gasto nada. As ideias são próprias, surgem e as coloco em prática”, explica Rampin. Trabalho semelhante já fez nas unidades do Cervezão e Figueira.
Quem aprova o espaço é Diego Ernane de Andrade, que utiliza o Ecoponto com frequência. “O seo Sérgio deu cara nova ao local. Melhorou o aspecto. É tudo bem cuidado. Está excelente”, avalia Andrade.
Apesar da satisfação e reconhecimento, Rampin só tem um desejo. “Gostaria de continuar no Ecoponto do Jardim São Paulo para continuar com o trabalho, para que não se perca num eventual mudança de posto”, conta. Quem quiser conferir a decoração, o Ecoponto fica na Rua 1-A, Jardim São Paulo.
Grades do local começaram a ser retiradas e espaço recebeu ampliação
Reforçar a ideia da garantia de direitos sociais das pessoas que sofrem com algum tipo de transtorno mental é a proposta do Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que foi comemorado no último dia 18. A discussão visa proporcionar formas substitutivas e mais humanizadas de tratamento que não sejam a internação em manicômios ou hospitais psiquiátricos.
A luta antimanicomial traduz, antes de tudo, uma intervenção humanitária e ética que visa a superação dos hospitais psiquiátricos por serviços denominados Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e também a organização de residências terapêuticas, para o acolhimento daquelas pessoas, sem vínculo familiar, que moram nos hospitais psiquiátricos ainda existentes. A proposta é que as pessoas tenham a possibilidade de resgatar a sua dignidade em uma condição de maior autonomia, ao ar livre. Essa proposta está ligada à experiência de desinstitucionalização da Psiquiatria Democrática, desenvolvida em Trieste, na Itália, por Franco Basaglia nos anos 1970.
Em Rio Claro, iniciativa importante marcou o Dia da Luta. Historicamente conhecido como símbolo da internação psiquiátrica na região, a Casa de Saúde Bezerra de Menezes deu início nesta semana a seu projeto cultural. Hoje, intitulado Centro Integrado em Atenção Psicossocial (Cinapsi), o projeto contempla novas abordagens no cuidado da atenção psicossocial.
As atividades de implantação do projeto vêm sendo desenvolvidas desde o ano passado e neste mês tomaram forma com o começo da retirada das grades internas do prédio, ampliação dos espaços e transformação do ambiente para o desenvolvimento de atividades culturais e de convivência. “É uma satisfação poder ter este movimento simbólico de retirada das grades, pois o Bezerra de Menezes, hoje Cinapsi, conseguiu a liberdade terapêutica”, comemora emocionada a assistente social Lea de Oliveira Wenzel Cruz, uma das mais antigas funcionárias do local.
O diretor técnico do Cinapsi, coordenador regional da RAPS14 e coordenador do grupo que elaborou o projeto, Francisco Drumond Marcondes de Moura Neto, conta que o próximo passo é a desinstitucionalização dos 36 moradores do hospital, que no prazo de até quatro meses devem ser vinculados aos serviços de residências terapêuticas. Então, a instituição não abrigará mais moradores, atendendo somente os quadros psiquiátricos agudos e em crise. “A partir do momento em que os moradores saem, é rompida a herança do hospital psiquiátrico. Algumas dessas pessoas estão morando aqui há 30 anos, é uma herança que vai ser superada com essas residências. Estamos vivendo um momento de travessia”, esclarece Drumond.
Segundo o médico, o espaço passou por reformas para possibilitar a implementação de projeto de formação, com duas salas de aula, biblioteca e salas para a organização operacional. E está em funcionamento desde o ano passado os espaços da Unidade de Atenção Intensiva, com 20 leitos e dispositivos para dar suporte ao território. Foram finalizadas neste ano, as novas instalações para a organização de atividades culturais e de convivência, dentre elas, as que englobam artesanato, cinema e música dentre outros.
DEMANDA De acordo com Drumond, o atual perfil da demanda do Cinapsi está representado por pessoas em crise aguda ou por uso abusivo de álcool e drogas, incluindo as internações por demanda judicial. “Hoje, 80% das internações judiciais estão relacionadas ao uso de droga ou álcool”, afirma o médico.
O diretor explica que a procura por atendimento de quadros psicóticos diminuiu bastante e acredita que isso se deve ao fato de que o Caps tem feito um bom trabalho no tratamento de psicóticos.
Sobre o funcionamento do Cinapsi, ele esclarece que não é um dispositivo de portas abertas. Para receber atendimento, o usuário deve ser referenciado por algum serviço de saúde, seja o Caps ou qualquer ponto de atenção da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), como as unidades básicas de saúde, as UPAS, dentre outros. “Hoje há uma grande demanda de cidades que não possuem psiquiatras no Pronto Atendimento. Das 26 cidades que atendemos, a maior parte não possui um psiquiatra na rede pública”, observa.
EQUIPE
Atualmente, o projeto conta com uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, psiquiatras, nutricionista, farmacêutico, educadores físicos, além de monitores de terapia ocupacional e técnicos de enfermagem.
Os profissionais que já atuam concluíram em 2014 o curso de especialização em saúde mental e atenção psicossocial, sob orientação do Centro Universitário Hermínio Ometto (Uniararas). Para este ano está sendo planejada a realização de uma segunda turma do curso com 40 alunos.
