Vereadores da cidade de Rio Claro aprovaram sete projetos de lei durante a sessão camarária dessa segunda-feira (15)

Favari Filho

O aumento de vereadores aprovado na Câmara Municipal no início do mês de julho resultou, automaticamente, no iminente acréscimo tanto de mesas e cadeiras no Plenário, quanto de salas para acomodar os futuros representantes e demais assessores no Legislativo da Cidade Azul.

Até o momento, nenhuma providência foi tomada, contudo o Jornal Cidade ouviu a mesa diretora que, atenta às mudanças necessárias, conjetura soluções para a nova realidade consentida por nove parlamentares.

“A mudança de doze para dezenove cadeiras na Câmara, a partir de janeiro de 2017, é uma realidade. A alteração retrata uma recomposição e não um aumento de cadeiras, já que, até 2004, Rio Claro contava com dezenove vereadores”, destacou João Zaine (PMDB). Com relação ao espaço físico ocupado, o presidente afirmou que as dimensões e divisões do terceiro andar do Paço Municipal suprem as necessidades atuais, contudo, para a próxima legislatura, esclareceu que existem dois caminhos possíveis.

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“No primeiro, a atual Mesa Diretora pode elaborar estudo que leve a pequenas adequações; no segundo – levando em conta que a eleição acontece em outubro de 2016, ou seja, sessenta dias antes da posse da nova legislatura – podemos aguardar a formação da nova Câmara e, a partir daí, decidir se faremos as adequações ou se caberá à nova Mesa Diretora decidir o que será realizado”, pontuou.

O vice-presidente Júlio Lopes (PP) acredita que é preciso haver um planejamento de gestão para que os vereadores que chegarem depois das eleições tenham acomodações justas, contudo enfatizou que a decisão tem de partir do presidente. “É uma adequação simples, mas que precisa ser realizada; não é uma reforma, uma construção de alvenaria, mas sim uma adequação que pode ser feita com divisórias”, explicou.

A primeira-secretária Raquel Picelli (PT) contou à reportagem que ainda não há nada discutido ou focado na nova situação, mas que acredita ser provável que as mudanças aconteçam antes das eleições municipais de 2016. “Vamos discutir a tarefa e encontrar uma solução possível, a proposta de adequação tem o meu total apoio”, esclareceu a petista.

O vereador Anderson Christofoletti (PMDB) – que atua como segundo-secretário – expôs que ainda não participou de nenhuma reunião, contudo ponderou que as adequações deveriam ser feitas ainda na gestão da atual presidência, por uma questão de facilitação para os próximos legisladores. “Possivelmente, uma das alternativas seria a construção de algumas salas que faltam no Salão Nobre, porém ainda vamos discutir as reais possibilidades com um engenheiro em um momento oportuno”, finalizou.

A decisão do acréscimo de sete cadeiras no Legislativo foi bastante criticada por diversos setores da sociedade e causou muita celeuma em Rio Claro desde que entrou na pauta, contudo por nove votos a três a representatividade dos munícipes será maior já nas próximas eleições em 2016.

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