Artista rio-clarense fala sobre trabalho de produtora

Nascido e criado na cidade de Rio Claro até 2015, Pedro Conde, conhecido como Pedro Pastel, formou-se no curso de “Imagem e Som” pela UFSCar em 2018 e conta que, a sua cidade natal não havia voltado, até então, para realizar trabalhos em sua área, mas foi na gravação de um videoclipe que surgiu a oportunidade de filmar na academia MMBoxe que o trouxe de volta para a Cidade Azul.

“O MM Boxe concordou em nos ceder o espaço como QG da produção e nos auxiliou para a escolha da locação onde filmamos a segunda metade do clipe da Icarus, nas linhas de trem do Cidade Nova, música do Stevan (MC de São Carlos). Em troca, realizamos um minidoc sobre o espaço do boxe e sobre a Frente Cultural Inboxe, tendo como pano de fundo o evento Carnaval Inboxe de 2020. Ambos os trabalhos já estão lançados”, conta o jovem, que divide seu tempo entre os trabalhos freelances na área, para produtoras e pessoas físicas, e, também, desenvolve o projeto AK 16. “Que é onde estão concentrados meus esforços criativos, produzindo juntamente com toda a equipe videoclipes e apresentações filmadas de música ao vivo para artistas do Rap de São Carlos principalmente”, explica o artista.

Pedro explica que a AK16 é um coletivo independente de produção musical e audiovisual dentro da cena do Rap, com enfoque no conteúdo popular contra-hegemônico. “São membros ex-estudantes da Imagem e Som, músicos, MCs e militantes. Nossa intenção a priori é dar o aparato técnico para impulsionar artistas locais do Hip-Hop, seja lançando seu primeiro som, seja trabalhando conjuntamente nos projetos pessoais deles, como é o caso da parceria com o Stevan, que vai render mais clipes em breve. A maioria desses músicos é de pessoas negras, moradoras da periferia e que encontram naturalmente no seu dia a dia os obstáculos para dar sequência em suas carreiras”, fala Pastel.

ICARUS

A gravação do videoclipe Icarus foi a primeira experiência de Pedro encabeçada na área de produção de um projeto. “Dei a sorte de fazer isso logo em um trabalho cuja idealização e direção caberiam a mim também, a partir da música pronta – que conta com a produção do Gorfo de Panda (Harry Pariz), responsável também pela produção musical de boa parte do álbum ‘A Queda do Céu’, do Stevan.”

Douglas Reginaldo ficou responsável pela direção de fotografia do clipe e os ajustes especiais ficaram a cargo de Victors Loturco e do Victor Otsuka e as artes gráficas foram feitas por Wesdras Aklen.

“Um processo longo e adiado pela pandemia, mas que chegou aos finalmentes pelo nosso trabalho conjunto enquanto membros da AK 16”, finaliza o jovem artista, natural de Rio Claro.

VÍDEO: Novo Fórum de Rio Claro recebe visita técnica

Mais um importante passo foi dado na manhã de ontem, segunda-feira (14), para que o prédio do novo Fórum de Rio Claro passe a funcionar.

Uma visita técnica foi realizada e contou com a presença de Paulo Dimas Mascaretti, secretário estadual de Justiça e Cidadania. Ele teve a companhia de autoridades políticas e judiciárias do município.

Após percorrer todas as instalações, Paulo Dimas elogiou o resultado e falou da importância do empreendimento: “Vi aqui um espaço muito bem organizado e uma obra muito bem concluída. Tenho certeza de que iremos prestar um excelente serviço judiciário. Será um marco não só para Rio Claro, mas também para a toda a região. Falta pouca coisa, como religar a energia e outros ajustes. Assim que isso for resolvido e o prédio entregue, já teremos a chegada dos equipamentos e mobiliário”, disse o secretário estadual de Justiça e Cidadania.

De acordo com o diretor do Fórum de Rio Claro, Dr. Cláudio Pavão, os trabalhos no novo prédio estão previstos para começar ainda este ano: “Teremos uma entrega formal nos próximos dias. Não temos uma data específica, mas a nossa ideia é ainda este ano receber a população aqui. Vamos sair de um local totalmente improvisado, onde passamos anos, para dar início a uma nova história”.

Histórico

As obras para construção do novo prédio do Fórum foram iniciadas em 2010 e interrompidas em julho de 2014, na administração anterior. Depois de quatro anos de paralisação, a prefeitura conseguiu retomar a obra em 2018, graças a um trabalho conjunto realizado pela atual administração municipal em parceria com a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania. A finalização da obra contou com investimentos de R$ 5,04 milhões. O prédio fica localizado na Avenida Cidade Judiciária, no bairro Vila Nova, perto da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Araras: homem morre após acidente de trabalho em usina

Ramon Rossi

Em Araras, um homem de 52 anos morreu em um acidente de trabalho na Usina Santa Lúcia na madrugada desta terça-feira (15). Em nota, a usina informou que o acidente aconteceu por volta da 1h30 no setor de ensaque.

Um big bag de açúcar que estava içado por uma empilhadeira caiu sobre Givaldo Reis dos Santos, colaborador da empresa terceirizada D&D Mazzi Ltda.

A vítima foi socorrida pelo enfermeiro e brigadistas da usina e foi encaminhada pelo Resgate do Corpo de Bombeiros de Araras ao pronto-socorro do hospital São Luiz. O colaborador não resistiu aos ferimentos e morreu às 2h37.

A empresa D&D Mazzi Ltda., com a colaboração da Usina Santa Lúcia, está apurando os fatos e se solidarizam com os familiares neste triste momento.

O corpo do rapaz foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Limeira.

Aferir temperatura não é lei, mas requer colaboração

Dentre os protocolos do Governo do Estado para a retomada econômica e flexibilização da quarentena está a aferição de temperatura de clientes no acesso aos estabelecimentos, restringindo-o caso esteja acima de 37,5ºC. A febre é um dos sintomas compatíveis com a Covid-19.

Não é lei, mas sim uma exigência a ser seguida como forma de conter o avanço do novo coronavírus para o monitoramento da saúde, conforme consta do Decreto Estadual nº 64.994, de 28 de maio de 2020.

Não há em Rio Claro decreto municipal determinando a aferição de temperatura dos clientes, segundo a prefeitura. Desta forma, há estabelecimentos seguindo a regra estadual, como academias e supermercados. Mas, se o cliente recusar o procedimento, alegando que é ineficaz, já que infectados podem ser assintomáticos?

Segundo a infectologista Suzi Berbert, a cada cinco pessoas com Covid-19, pelo menos duas não apresentam sintomas. Mas, na gestão de risco, usam-se várias barreiras para impedir que algo ruim aconteça, ou seja, a aferição é uma ferramenta.

“Nem sempre a temperatura consegue detectar casos de Covid-19. Mas, se somarmos a aferição, a máscara e a higienização, tudo isso será uma importante ajuda preventiva. Seria interessante, ainda, fazer não só a aferição na porta do estabelecimento, mas também perguntar se a pessoa tem outros possíveis sintomas”, orienta a infectologista.

De acordo com a advogada Gabriela Messetti, mesmo que não seja obrigatória a aferição, trata-se de uma questão de saúde pública frente à pandemia que o mundo enfrenta, o que exige colaboração e bom senso.

“Estamos vivenciando uma situação nova e inesperada. Mesmo que a aferição não seja efetiva e segura, é uma medida que tem sido adotada, dentre outras, no enfrentamento do coronavírus”, explica a profissional.

Conforme avalia, caso o cliente não queira que a sua temperatura seja aferida ao entrar no estabelecimento, o diálogo deve prevalecer. “Se o estabelecimento for privado, ele pode proibir a entrada do consumidor que se nega a deixar medir a sua temperatura. Nessa situação, é importante explicar a medida de segurança adotada e que pode afetar outras pessoas. Em último caso, a segurança do local pode ser acionada, bem como a Polícia Militar, esclarecendo que a pessoa não quer colaborar. É uma questão de discernimento que todos precisam ter neste momento”, conclui a doutora Gabriela.

Fake News

A informação que circula nas redes sociais de que medir a temperatura na testa causa danos à glândula pineal não procede, pois fica numa estrutura profunda da cabeça e não há condições de ser atingida, de forma seletiva, pelo termômetro.

Semáforo na Rua 9 com Av 11 entra em funcionamento na quarta-feira

Alteração no trânsito da Rua 9, no bairro Boa Morte. A partir dessa quarta-feira (16) o fluxo de veículos será organizado por conjunto de semáforos instalado no cruzamento com a Avenida 11. Os motoristas devem redobrar a atenção ao transitarem pelas imediações.

Outra mudança é que o local passa a ter um espaço preferencial para motos, à frente dos carros, quando o semáforo estiver com o sinal fechado. O “bolsão” de motos fica na Rua 9 e garantirá mais segurança aos motociclistas, além de ajudar na organização do trânsito.

As intervenções são necessárias porque a Rua 9 registra diariamente grande movimento e as avaliações técnicas do setor municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Viário indicaram a necessidade de ampliar o controle de fluxo de veículos na via.

Bolsonaro anuncia desistência do Renda Brasil e ameaça cartão vermelho na equipe

GUSTAVO URIBE E BERNARDO CARAM – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (15) que desistiu de lançar o programa Renda Brasil, uma reformulação do Bolsa Família.

​Em vídeo nas redes sociais, o presidente ameaçou com “cartão vermelho” integrantes da equipe econômica que defenderem medidas como o corte de benefícios de aposentados e deficientes.

“Até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família. E ponto final”, afirmou.

Na gravação, o presidente ressaltou que foi surpreendido por manchetes de jornais, entre elas a da Folha, segundo a qual o governo planeja revisar cerca de 2 milhões de benefícios destinados a idosos e deficientes.​

A medida, que vinha sendo estudada pela Economia e pela Cidadania, poderia gerar uma economia de R$ 10 bilhões por ano. O objetivo seria endurecer a regulamentação dos critérios para recebimento do BPC (Benefício de Prestação Continuada).

“Eu já disse há poucas semanas que jamais vou tirar dinheiro dos pobres para dar para os paupérrimos. Quem por ventura vier propor a mim uma medida como essa eu só posso dar um cartão vermelho para essa pessoa”, disse o presidente.

Bolsonaro ainda ressaltou que quem defende a proposta “não tem um mínimo de coração” e “um minimo de entendimento” de como vivem os aposentados no Brasil. No Twitter, ele acrescentou que congelar aposentadorias e cortar auxílios é um “devaneio de alguém que está desconectado com a realidade”.

“Pode ser que alguém da equipe econômica tenha falado sobre esse assunto.

Pode ser. Mas, por parte do governo, jamais vamos congelar salários de aposentados, bem como jamais vamos fazer com que os auxílios para idosos e para pobres com deficiência sejam reduzidos para qualquer coisa que seja”, afirmou.

Em entrevista, publicada na segunda-feira (14), o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, chegou a dizer que a equipe econômica defende que benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, sejam desvinculados do salário mínimo.

Na prática, a medida congelaria os benefícios, deixando-os sem reajustes. Esse congelamento abriria espaço no orçamento para financiar o programa Renda Brasil.

Antes mesmo da divulgação do vídeo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi chamado ao Palácio do Planalto para uma audiência com o presidente.

Ele adiou a participação em um evento para o encontro. Segundo assessores palacianos, a desistência do programa social foi o tema principal da reunião, que ocorreu em um clima de irritação.

Segundo relatos feitos à Folha, na reunião, Bolsonaro pediu a Guedes que assessores da equipe econômica evitem dar entrevistas à imprensa, para evitar novas polêmicas. ​

Um membro do alto escalão do governo avalia que o próprio Guedes teria planejado esse movimento com a intenção de convencer o governo sobre a necessidade de criar o imposto sobre transações financeiras. Na avaliação dessa fonte, o ministro fez uma manobra política ao autorizar seu subordinado a lançar essa discussão sobre o congelamento de aposentadorias. O objetivo seria mostrar que o governo não tem recursos e precisa encontrar uma fonte para financiar os novos programas.

Após a decisão de Bolsonaro, Guedes determinou que sua equipe abandone a formulação do Renda Brasil e orientou que o foco agora seja dado à desoneração da folha de salários das empresas.​

Diante das resistências no governo e no Congresso, Guedes quer acelerar a proposta que cria um novo programa de emprego desonerado. A medida, no entanto, também é criticada, porque viria acoplada à criação de um imposto sobre pagamentos aos moldes da extinta CPMF.

Incomodado com a repercussão da proposta que prevê o fim da correção de aposentadorias pela inflação, o ministro afirmou a interlocutores no início da manhã desta terça-feira que não haverá mais Renda Brasil.

Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro interditou uma proposta avaliada pela equipe econômica, que previa a extinção de programas sociais existentes hoje para criar o Renda Brasil. Em evento, ele disse não aceitar o fim do abono salarial e argumentou que não vai “tirar de pobres para das a paupérrimos”.

Após o veto do presidente a esse plano, o ministro passou a defender que os novos recursos para o programa venham a partir da retirada de amarras do Orçamento, com a aprovação de proposta do pacto federativo, que já tramita no Congresso.

Ele defende a redução de gastos obrigatórios e a implementação de medida que aciona gatilhos de ajuste fiscal, como a redução temporária de salários de servidores públicos.

A ideia de desvincular as aposentadorias do salário mínimo é criticada também por parlamentares e sofre com restrições de membros do Palácio do Planalto.

Diante das dificuldades impostas sobre as duas principais propostas da equipe econômica para a criação do Renda Brasil, Guedes passou a dizer que não será possível criar o programa.

Em conversa com auxiliares, o ministro afirmou que a retirada de amarras do Orçamento foi proposta para devolver ao Congresso o poder de decisão sobre os recursos públicos, e não para prejudicar vulneráveis.
Para ele, a criação do programa foi cercada por uma guerra de comunicação destrutiva, que acaba prejudicando o trabalho do governo.

Por isso, o ministro passou a defender que sua equipe abandone a formulação do Renda Brasil e foque os trabalhos na criação de um programa de emprego desonerado para todos os setores da economia, outra prioridade de sua gestão.

A proposta em estudo pelo ministro pode trazer uma desoneração ampla para remunerações mais baixas, próximas de um salário mínimo, e uma redução mais modesta de encargos para patamares salariais mais altos.

Para compensar essa perda de arrecadação, a proposta da equipe econômica prevê a criação de um novo tributo sobre transações financeiras, que incidiria amplamente sobre a economia, inclusive sobre saques em dinheiro.

A criação do tributo já foi criticada diversas vezes por Bolsonaro, mas, recentemente, o presidente deu aval a Guedes para testar a recepção da proposta no Congresso.

A medida também é criticada por parlamentares. Um dos principais componentes do movimento contrário ao imposto é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Antes da declaração de Bolsonaro sobre o Renda Brasil, membros do time de Guedes ainda acreditavam ser possível criar o Renda Brasil. Eles defendiam apenas que a apresentação da proposta ficasse para um segundo momento.

A percepção de técnicos da pasta é que sem a focalização de programas existentes hoje e sem a retirada de amarras do Orçamento, será impossível criar o Renda Brasil. Não é vista como opção uma flexibilização do teto de gastos, regra que limita o crescimento dos gastos públicos à variação da inflação

Vídeo de idosa com cadeira de rodas motorizada em estrada de Limeira viraliza nas redes sociais

Um vídeo curioso registrado em uma estrada da cidade de Limeira viralizou e chamou atenção nas redes sociais nos últimos dias.

As imagens, que circulam em grupos de whatsapp e outros canais digitais, mostram uma senhora em uma espécie de cadeira de rodas motorizada trafegando por uma estrada.

O vídeo mostra que diversos veículos, em alta velocidade, precisaram desviar da mulher, que estava muito abaixo do limite permitido no local.

Incêndio às margens da Rio Claro-Ajapi exige atenção redobrada dos motoristas

Um incêndio atinge uma área de vegetação às margens da estrada que liga Rio Claro ao Distrito de Ajapi nesta terça-feira (15).

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Mobilidade Urbana de Rio Claro, estão trabalhando no local combatendo as chamas e tentando conter a propagação do fogo.

As equipes que trabalham neste momento pedem que os motoristas que passem pelo local tenham a atenção redobrada para evitar acidentes de trânsito no trecho.

ETA 2 retoma funcionamento após queda do poste de energia que paralisou fornecimento de água

Um acidente de trânsito na manhã desta terça-feira (15), na estrada que liga o Distrito Industrial ao Distrito de Ajapi, em Rio Claro, resultou na queda de um poste de energia que alimenta a Estação de Tratamento de Água (ETA 2), afetando o tratamento e o fornecimento de água. A ETA 2 é responsável por 60% do abastecimento da cidade. Os outros 40% são distribuídos pela ETA 1, que fica no Cidade Nova e segue funcionando normalmente.

Assim que o problema foi detectado, o Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) acionou, em caráter de urgência, a empresa concessionária de energia elétrica da cidade.

O reparo elétrico já foi realizado e a ETA 2 foi religada, com funcionamento retomado. Abastecimento está sendo normalizado gradativamente nos bairros abastecidos.

Nesse período, o Daae orienta que os consumidores façam uso racional da água. A autarquia reforça a importância de os moradores terem caixa d’água em seus imóveis, já que durante os serviços de manutenção os imóveis que possuem caixa d’água não sofrem com eventual falta d’água, o que reduz transtornos em casos de interrupção no fornecimento.

Assim que retomado o abastecimento, serão realizadas descargas na rede, mas mesmo assim, pode haver casos pontuais de cor escura na água, que devem ser relatados à Central de Atendimento do Daae pelo telefone 0800-505-5200, que funciona 24 horas e atende ligações de telefone fixo e celulares.

Os casos pontuais de cor escura na água se devem ao fato de, com a paralisação temporária do fornecimento de água, acaba ocasionando a despressurização da rede e isso faz com que as incrustações que estão na parede da tubulação se soltem. Ao retomar o abastecimento, a pressão da água acaba deslocando estas incrustações na rede.

O Daae informa ainda que ao restabelecer o abastecimento há um aumento temporário na pressão em alguns pontos da rede, o que pode deixar a água com um aspecto “esbranquiçado”. Neste caso, a água está com microbolhas, por conta dessa pressão. Tanto que ao colocar essa água em um recipiente, em segundos ela fica com seu aspecto normal e pode ser consumida normalmente.

Elektro

Procurada pelo JC, a Elektro se posicionou sobre o caso: “O acidente de carro que ocorreu na manhã desta terça-feira provocou a queda do poste ocasionando a interrupção no fornecimento de energia para os clientes próximos ao local do acidente, entre eles a unidade da ETA. O restabelecimento foi bem rápido e já estão todos os clientes normalizados, a interrupção na ETA foi das 10h40 as 11h. Empresas de abastecimento de água são orientadas a terem reservatórios, já que o fornecimento de energia é um serviço  que pode sofrer variações como o acidente de hoje”. 

Com agências do INSS fechadas, segurados ficam sem atendimento

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Centenas de segurados que buscaram atendimento nas agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) na capital paulista e na Grande SP na manhã desta segunda-feira (14) voltaram para casa sem conseguir resolver as pendências para ter a renda previdenciária.

Anunciada para ocorrer a partir desta segunda, a reabertura das agências em São Paulo foi barrada pela Justiça, após os servidores ingressarem com ação judicial pedindo suspensão da medida. Em sua defesa, os funcionários alegaram não haver segurança sanitária para retomar o atendimento. No restante do país, a reabertura foi mantida.

Em algumas agências, servidores voltaram a seus postos e orientavam os beneficiários sobre como deverá ser o atendimento. Em geral, os segurados recebiam a informação de que não haveria o atendimento esperado, mas que podiam tentar ser atendidos a distância, por meio do portal Meu INSS ou telefone 135.

O aposentado Irineu Bertazo, 74 anos, de Santo André, diz estar com o atendimento agendado há dois meses, após passar mais de um ano sem a renda previdenciária. “Estava agendado para 7h10 da manhã, tinha um monte de velhinhos, tudo esperando, mas fomos informados de que a Justiça decretou que tudo estaria fechado. Infelizmente, não fui atendido. Estou há um ano sem receber.”

Aposentado há mais de 30 anos, Bertazo conta que teve o benefício bloqueado após falta de prova de vida, e a situação se agravou com a pandemia de coronavírus. “Fui ao banco, fiz umas cinco vezes prova de vida, mas marcaram essa entrevista para hoje. Eu não entendo por que estava marcado e não fui atendido. Eu não entendo isso, estou revoltado, pois dependo do INSS. Estou sem renda, na casa do meu filho, que está me bancando”, diz.

A doméstica Neilce Rocha Fernandes, 53 anos, doméstica, tinha atendimento agendado na agência do Glicério, na região central da capital, para tentar reativar seu auxílio-doença, cortado no dia 27 deste mês. “Há mais de 15 dias que estava agendado. Liguei no sábado para confirmar e disseram que não estaria fechada”, conta.

Com diagnóstico de depressão por ter sido vítima de violência doméstica por anos, Neilce diz não entender o motivo de ficar sem atendimento. “Não deram uma solução nem estavam conversando direito. Eu penso assim: ‘se eles iam ficar com medo de reabrir, não deviam dar esperança para a gente’. Nada é fácil hoje em dia, está tudo muito difícil.”

O ajudante de serviços gerais Izaías Avelino Souza Lima, 34 anos, também tinha horário marcado para realização de perícia médica, voltada à concessão de auxílio-doença. Ao chegar na agência da Vila Mariana (zona sul), foi surpreendido ao saber que o atendimento foi suspenso.

“Estou desde fevereiro sem trabalhar e tentando receber o benefício e chego aqui e está tudo fechado. Como que vou fazer? Nem o auxílio emergencial consegui pedir, porque ainda estou com vínculo de trabalho, mas sem receber salário. Estou sem renda alguma”, queixa-se.

A doméstica Ema Aparecida Braga, 75 anos, está sem receber a aposentadoria desde novembro de 2019 e também tinha agendamento para a manhã desta segunda-feira. Ela diz não conseguir concluir o cumprimento de exigências pelos canais remotos e nem pelo serviço Exigência Expressa.

“Consegui esse horário e cheguei aqui com antecedência na esperança de resolver logo meu problema, agora disseram que não vai abrir. Vai fazer um ano que estou sem receber, só quero meu dinheiro.”

Adriano da Rocha, 39 anos, foi à agência da Xavier de Toledo, na região central da capital, com o cadeirante Sebastião Elói da Silva, 66 anos, que busca receber o benefício. Segundo Rocha, Silva não tinha atendimento agendado, mas como ficaram sabendo da reabertura, resolveram tentar. O segurado mora em um albergue.

“Ele está esperando benefício, deu entrada em março, só que aqui não está abrindo. Pegou um papel para ligar e vai entrar em contato”, afirma.
Antes da reabertura, porém, o INSS havia informado que só seriam atendidos segurados que estivessem com o atendimento agendado.

Na agência da Previdência Social em Itaquera (zona leste), o atendimento aos segurados que estavam agendados foi feito. A intenção dos funcionários do local era atender quem chegava lá até 13h, conforme havia sido anunciado na reabertura.

O INSS chegou a enviar aos segurados avisos de que não haveria reabertura. Os recados vão por SMS, e-mail ou Meu INSS, mas nem todos têm acesso ao aviso e, em muitos casos, segurados preferiram ir ao local para saber se realmente haveria suspensão do atendimento.

Em nota, o instituto informou que manteve os postos fechados “por força de decisão judicial”, afirmando que “a reabertura das agências do INSS em São Paulo foi adiada sem data definida para reabertura”.

Por fim, o órgão disse que vai recorrer da decisão e “espera que a Justiça entenda o caráter essencial do serviço prestado” pela autarquia.

Queimadas voltam a atingir Feena; Área verde no Bom Retiro também é alvo de incêndio

Na tarde dessa segunda-feira (14), mais um incêndio atingiu a Floresta Estadual ‘Edmundo Navarro de Andrade’ (Feena). Desta vez, uma área de, aproximadamente, 20.000m² se soma a outras já destruídas pelo fogo na unidade de conservação somente neste ano.

De acordo com a Defesa Civil, mesmo com o apelo para a questão de queimadas, por duas vezes as equipes do órgão, em apoio à Brigada de Incêndio da Feena e contando com a Guarda Civil, trabalharam no combate ao foco de incêndio na mesma área.

“O problema não foi maior em função do alinhamento de ações de resposta que as secretarias municipais de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário vêm desenvolvendo com os diversos segmentos relacionados com a gestão da floresta”, explica capitão Wagner Araújo, da Defesa Civil.

Segundo a administração da Feena, a maioria dos incêndios registrados na unidade é provocada por ação humana, sendo acidentais e criminosos. O fato de a floresta ter extensa fronteira com o município, da qual seis quilômetros são críticos, favorece esse tipo de acontecimento.

A unidade tem, no total, 2.230 hectares, quase a mesma dimensão da cidade de Rio Claro.

Bom Retiro

Outra ocorrência de incêndio foi registrada na segunda-feira (14) no Bairro Bom Retiro e exigiu o trabalho de equipes da Defesa Civil no combate às chamas.

Jornal Cidade RC
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