ABSURDO: moradores do bairro convivem com o mau cheiro há quase uma semana. Animal caiu em um buraco no Jd. Novo

Sidney Navas

Uma situação no mínimo alarmante está preocupando os moradores da Rua 13 com a Avenida 5, no Jardim Novo I. Há cerca de uma semana, um cavalo acabou caindo num buraco (que mais se parece com um bueiro em desuso), não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. O problema é que, pelo menos até o começo da noite de quarta-feira (6), o animal não havia sido removido da vala e já estava em avançado estado de putrefação. Na tarde de ontem, a reportagem do JC esteve no local.

O mau cheiro que invade as imediações é insuportável e o cenário tende a piorar, com o calor escaldante. O clima é de absoluto descontentamento com as autoridades, que, de acordo com a versão apresentada, não providenciaram nenhuma solução para o transtorno.

ABSURDO: moradores do bairro convivem com o mau cheiro há quase uma semana. Animal caiu em um buraco no Jd. Novo
ABSURDO: moradores do bairro convivem com o mau cheiro há quase uma semana. Animal caiu em um buraco no Jd. Novo

Questionada a respeito do assunto, a Prefeitura Municipal, por intermédio de sua assessoria de imprensa, não se manifestou, pelo menos até o fechamento desta edição. “Isso é um grande absurdo. Ninguém liga pra gente. Esse fedor faz com que as pessoas passem mal e algo precisa ser feito, e com urgência. Ligamos para todo mundo, desde a Polícia Militar, a Guarda Civil e até mesmo para o Centro de Zoonoses, e simplesmente fomos ignorados”, desabafa em tom de revolta a moradora da região, Franciele Bassame da Cruz.

O urubu machucado

Já na manhã de quarta-feira, um urubu que teve uma das asas atingidas provavelmente por uma linha de cerol escapou do pior, graças à mobilização da comunidade. A ave se feriu perto da Rua 8-B, no Bela Vista, e bastante assustada demorou para ser imobilizada, e depois precisou ser levada até a Polícia Militar Ambiental, que se prontificou a cuidar do urubu até sua total recuperação. “Prometeram que depois disso o urubu seria solto em seu habitat natural”, conta a estudante Beatriz Queiroz, que fez parte da mobilização ‘em prol’ da pobre ave.

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