O secretário municipal de Segurança e Defesa Civil, José Viégas Carneiro, foi entrevistado na Excelsior Jovem Pan News

Antonio Archangelo

O secretário municipal de Segurança e Defesa Civil, José Viégas Carneiro, foi entrevistado na Excelsior Jovem Pan News
O secretário municipal de Segurança e Defesa Civil, José Viégas Carneiro, foi entrevistado na Excelsior Jovem Pan News

A polêmica sobre a revitalização do Jardim Público ganhou um novo capítulo, já que o secretário de Segurança, José Gustavo Viégas Carneiro, cobrou publicamente uma decisão sobre o que a sociedade rio-clarense planeja para o lugar. Para ele, não se pode mais postergar independentemente do ano eleitoral. Viégas ponderou sobre os moradores em situação de rua e defende a organização dos ambulantes que ocupam a área.

“O que acontece é que o problema de morador de rua transcende Rio Claro, há posições na Ação Social e na área de Segurança que nem sempre são convergentes. Não são permitidas políticas higienistas, isso é vedado pela Constituição, mas por outro lado entendo que devemos buscar uma solução integrada. A Guarda tem feito intervenções, de manter controle das pessoas, se são procuradas, etc”, lembra.

De acordo com ele, “a Secretaria de Ação Social revela que são mais de 70 rio-clarenses que estão morando nas ruas da cidade”. “No caso de furto da estátua, são pessoas de Rio Claro. Um já foi indiciado. São moradores de Rio Claro, nascidos em Rio Claro e em situação de rua. A discussão que se tem, por outro lado, é que estas pessoas não podem avançar para prejudicar o direito de outros. Não podem fazer suas necessidades na rua ou os que são usuários de droga tenham surto psicótico. O que precisamos discutir é o que queremos para o Jardim Publico, o que queremos para a área central de Rio Claro, vejo que isso vem sendo postergado pelos poderes”, comentou Viégas.

“Por exemplo, quando você não vota a Lei dos Ambulantes, quando você não vota outras leis, você não organiza a cidade. Não depende só do Poder Executivo. Se há questão política, política eleitoral, mas são questões que a cidade vai ter que enfrentar. Temos que saber quais são as funções do Jardim Público, de lazer, de cultura? Isso precisa ser questionado. Não sou contra os ambulantes, que fique isso claro. Mas precisa ser organizado. Criou-se um sistema lá que precisa ser repensado. Os moradores de rua têm que ter consciência de que são portadores de responsabilidade. Eles vivem à margem, mas não podem ficar à margem do Estado de Direito democrático”, conclui.

VANDALISMO
Cabe lembrar que no último final de semana foram registrados o furto da estátua Diana e danos à estátua do Índio, que ficavam localizados no Jardim Público. A investigação policial informou ainda que estão sendo analisadas imagens das câmeras de segurança das agências bancárias que circundam a praça, para que possam contribuir para os trabalhos policiais. Um já foi identificado e será indiciado. O Boletim de Ocorrência registra que duas pessoas foram interrogadas: uma de 20 e outra de 42 anos. Registrado pelo delegado Mário Franceschini, o informe policial diz em seu histórico que, assim que tomou conhecimento, a Guarda Municipal fez a ronda pelo Jardim Público. As duas pessoas que foram interrogadas foram apontadas por populares como envolvidas nos crimes.

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