Foi através de um estudo liderado pela Monash University em parceria com o Doherty Institute of Infection and Immunity, ambos na Austrália, que a médica Lucy Kerr, natural de Piracicaba e que morou por cinco anos em Rio Claro, optou pelo uso do medicamento Ivermectina em pacientes com Covid-19. Os cientistas observaram que uma dose única da droga foi capaz de combater o SARS-CoV-2 reduzindo pela metade em 24 horas e eliminando em 48 horas.

“Após ler esse estudo atendi uma sequência de 20 pacientes com Covid-19 e todos eu consegui tratar e curar em 48 horas como preconizado, utilizando a Ivermectina ajustada para peso, com a dose recomendada, embora quatro casos mais graves tenham necessitado de uma segunda dose”, disse a médica à reportagem do Jornal Cidade.

Lucy contou que em um primeiro momento chegou a ficar assombrada com a eficácia, mas que na sequência quis dividir a experiência: “Comando um grupo de 570 médicos entre o WhatsApp e Telegram e coloquei tudo o que aconteceu para eles. Foi então que o grupo começou a fazer o mesmo e todos tiveram a mesma experiência positiva. Alguns passaram então a utilizar a Ivermectina de maneira profilática porque tinham que atender pacientes com a Covid-19 na linha de frente e não queriam obviamente adquirir a doença. E ninguém adquiriu”.

A doutora analisa que, embora este seja um estudo observacional, tem grande valor pelos resultados obtidos: “Já tive conhecimento de um grupo no Peru que tratou mais de 700 pacientes com Covid-19 com o medicamento e os resultados foram espetaculares. Inclusive pacientes que estavam na UTI com uma redução bárbara de mortalidade. Mais recentemente soube de um estudo na República Dominicana onde médicos da região conseguiram dar alta para mais de 500 pacientes em pouquíssimo tempo também usando a droga”.

Diante da experiência, a doutora Lucy Kerr faz questão de alertar sobre dois pontos que para ela são fundamentais: “Uma coisa importantíssima de ser relatada é que a dose que consta na bula não é a dose que trata o coronavírus. Quem desejar se tratar tem que buscar um médico que conheça esse tratamento e que utilize a dose correta, caso contrário não vai funcionar. Tudo tem que ser muito controlado pelo profissional de saúde que tem que analisar sintomas, peso e uma série de outras questões do paciente. Quero enfatizar muito bem que não é para ninguém se automedicar”.

Perguntada sobre o futuro da pandemia, a médica é direta: “Covid tem cura e nós podemos liquidar com essa moléstia em pouquíssimo tempo fazendo um tratamento de mutirão em larga escala na população considerando que os efeitos colaterais da Ivermectina são baixíssimos. Na minha opinião é um medicamento que merece ser mais estudado e valorizado, pois tem a patente quebrada, ninguém vai ganhar dinheiro com isso, tem um custo baixo e está no mercado desde 1987. Saúde não pode ser política”, finaliza.

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