Matheus Pezzotti

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Após terminar em sétimo lugar na classificação geral, com 28 pontos, além de ter obtido a melhor campanha em sua história, ainda garantiu o direito de realizar 10 dos 19 jogos da competição em 2015 como mandante.

E para detalhar e analisar a campanha, o Caldeirão da Redação teve o Rubro-Verde como tema do programa que foi ao ar no último sábado (19), pela Rádio Excelsior/Jovem Pan 1.410 kHz.

Nesta edição, o programa comandado por Ivo Rosalem teve convidados, além de membros da equipe esportiva da Excelsior Jovem Pan, o presidente do clube, Adalberto Irineu Borges, o técnico Moisés Egert, e a empresária Ana Paula Barrotte, que, além de participar do debate, comandou a parte gastronômica, preparando como prato principal cuscuz mole, que teve, por unanimidade, aprovação e elogios.

Egert assumiu o Velo Clube na 14ª rodada, com quatro vitórias, um empate e uma derrota, e explicou como foi o acerto para comandar o clube.

“Série A-2 é muito equilibrada. A equipe poderia ter vencido com pênaltis perdidos. Se tivesse feito, acredito que eu não estaria aqui e sim o outro treinador. Eu vejo futebol muito simples. Se tentar inventar, as coisas não acontecem. Houve o contato um dia antes, acatei aquilo que o clube me passou de informações sobre o elenco e, partindo desse princípio, resolvi simplificar, claro que com cobrança e motivação”, relatou.

Adalberto Irineu Borges acrescentou, explicando o estopim para a troca de treinador.

“Foi a única que vez que eu participei em contratações. A gota d’água quando eu vi a escalação do Carlos Rossi com cinco alterações no time titular. Mas, antes disso, aquela questão de poupar jogadores por conta de lesão, na quarta rodada, causou uma certa desconfiança de parte da diretoria”, disse.

Com o término da série A-2, o investidor máster do clube, João Marcondelli, anunciou seu desligamento e, em razão disso, a atual diretoria busca por novos investidores, planejando ainda disputar a Copa Paulista, com 20 jogadores Sub-20 e 10 profissionais, e a série A-2 de 2015.

“Estamos na conversa, mandando o currículo do Velo, projeção de despesa e programação que o clube quer fazer, e estamos aguardando. Tivemos duas reuniões até agora e um deles deu o prazo até dia 11 de maio para decidir. Da minha parte, a atual comissão técnica interessa em ficar pelo trabalho feito considerado muito positivo e até o Moisés Egert deu a entender que quer ficar. A maioria quer administrar o time, porque o clube quem administra é o presidente, uns querem trazer jogadores também, então estamos analisando os perfis”, comentou.

Na votação para o novo formato da série A-2, com 11 votos a favor e nove contra, Borges foi um dos contrários à mudança e, apesar da lamentação, classifica como um bom trabalho feito.

“Não chegamos a conversar sobre o formato da série A-2, mas poderá ser mudado se a maioria quiser. Foi doído, porque no outro formado estaríamos classificados, mas não podemos chorar e temos a consciência tranquila. Foi uma campanha muito boa”, argumentou.

O mandatário também disse que não pensa na hipótese do clube não conseguir investidores e que não existe mais um relacionamento em crédito com Marcondelli. Também disse que a prefeitura não deve nada ao Velo Clube pela desapropriação do estádio e que o clube não passa por problemas financeiros e, com isso, será feito um caixa do clube a que o novo investidor não terá acesso.

Sobre a ampliação do estádio, Borges encerrou seu discurso de maneira enigmática.

“Têm dois projetos, um de R$ 35 milhões, que é a Arena, que quase vingou, e outro para somente completar a capacidade do estádio com custo de R$ 7 milhões. Temos contato em São Paulo para até no começo de maio conseguirmos a liberação desses 7 milhões de reais. A possibilidade é muito grande. Existe o compromisso da prefeitura com a Federação Paulista de Futebol de que seria destinada verba para terminar o estádio do Velo. Independentemente disso, temos esse contato em São Paulo. Os 35 milhões quase saíram porque faltou vontade política, vocês entendam como quiserem”, finalizou.

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