Carine Corrêa
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e Diretoria Regional de Ensino de Limeira divergem nos dados. De um lado, o presidente do Sindicato, Ademar de Assis Camelo, afirma que um levantamento repassado por representantes das escolas estaduais aponta o fechamento de 18 salas de aula na rede estadual do município.
Do outro, José Roberto Varussa – diretor regional de ensino – afirma que de 2015 para 2016 houve justamente o contrário: o aumento de oito salas de aula na rede do Estado em Rio Claro.
“Não estamos contestando os dados da diretoria regional de ensino, mas é importante ressaltar que os dados chegaram até nós através de representantes das escolas estaduais. Também foi repassado que há algumas salas com superlotação, por isso a necessidade de se fazer uma discussão sobre o assunto. No levantamento, 6 salas da Escola Joaquim Ribeiro foram fechadas e 6 da Escola Batista Leme também. Faltam ainda representantes de 7 escolas repassarem mais dados”, disse Ademar.
“Número de salas de aula aumentou de 2015 para 2016”, diz diretor
O diretor regional de ensino, José Roberto Varussa, rebate os dados da Apeoesp e detalha: “O levantamento repassado ao Sindicato levou em consideração apenas algumas escolas, e não todas as unidades da rede estadual.
Vale lembrar que, anos atrás, com a criação dos ciclos no ensino, Rio Claro integrou alunos de 5 e 6 anos no 1º ano do Ciclo I, ou seja, juntou a demanda de dois anos em um só. Por esse motivo, algumas escolas estão sem o 1º ano do Ensino Médio.
Já sobre a questão levantada pelo sindicato de superlotação nas salas, não procede. Apenas na escola Odilon Corrêa há três nonos anos com 36 alunos, ou seja, um aluno a mais do que está estipulado como lotação. No entanto, a lei permite até 10% a mais desta média”, destaca.
