O prefeito da cidade de Santa Gertrudes, Lázaro Gino (PL), esclareceu nessa sexta-feira (14) em entrevista à Rádio Jovem Pan News Rio Claro, do Grupo JC de Comunicação, o porquê de a Guarda Civil Municipal estar com o serviço limitado. Segundo consta, os 26 agentes da corporação estão realizando apenas serviços internos, uma vez que estão sem armamento, e não estão mais em fiscalizações nas ruas.

“Teve uma denúncia da própria GCM, contra a GCM, na Polícia Federal. Recebi da PF orientação para recolher as armas dos guardas municipais. Recolhemos. Mas, mediante a isso, os guardas não aderiram a sair nas ruas pela insegurança. A gente está aguardando as instruções e [O Supremo] deixou claro que a Guarda é de patrimônio. Nós não estamos fazendo nada que possa ser contrário a isso. Estamos respeitando, assim que for liberado, inclusive a documentação que faltou justamente pela denúncia anterior, que não tinha sido enviada à PF que a Guarda não poderia utilizar as armas”, explica o prefeito.

Segundo Gino, essa documentação é do governo anterior. “Já entramos com a documentação e pertencemos agora à GCM de Limeira, pois precisa agora que eles assinassem conosco para enviar para a Polícia Federal e estamos aguardando. Não é que não queremos colocar a GCM na rua, mas é uma questão de critério”, acrescenta. Para não deixar o município sem as ações ostensivas, a Prefeitura de Santa Gertrudes executou um convênio com a Polícia Militar para trabalho de atividade delegada, em que os policiais de folga podem atuar mediante a contratação pelo município.

Paralelamente, o prefeito informa que a própria PM aumentou a quantidade de policiais nas ruas para colaborar com a sensação de segurança. “Não estamos omissos, apenas cumprindo as normas. Enquanto a GCM não estiver na rua, a PM está com número maior na nossa cidade”, declarou.

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