Uma das questões levantadas durante a reunião foi a atual estrutura do Terminal Urbano de Rio Claro, que não seria adequada para a demanda do município

Carine Corrêa

Uma das questões levantadas durante a reunião foi a atual estrutura do Terminal Urbano de Rio Claro, que não seria adequada para a demanda do município
Uma das questões levantadas durante a reunião foi a atual estrutura do Terminal Urbano de Rio Claro, que não seria adequada para a demanda do município

Na tarde dessa quinta-feira, 3 de julho, uma reunião entre a Secretaria Municipal de Segurança, Polícia Civil, Guarda Civil Municipal e outras autoridades do município discutiu a questão dos jovens que se encontram aos sábados na Estação. A concentração dos adolescentes ao longo do terminal ocorre principalmente das 21h às 23h.

O cobrador da Rápido São Paulo, Diego Antonio, reclama sobre as atitudes dos jovens, que acabam prejudicando outros usuários do transporte coletivo. “Assim que o shopping fecha, eles permanecem na Estação até tarde. Eles circulam de bicicleta no meio da rua e fazem muita baderna, motivados por bebida alcoólica e outras drogas”, disse.

O motorista Edmilson Silva também reclama da concentração dos adolescentes. “Eles atrapalham o nosso trabalho”, acrescenta. Por outro lado, Ilvani dos Santos, que é mãe de uma adolescente, denuncia casos de agressão contra os adolescentes. “Minha filha disse que a polícia já agrediu vários adolescentes”, desabafou.

A reunião que aconteceu na sede da Guarda Municipal visou discutir soluções a curto, médio e longo prazo em relação aos jovens na Estação.

O delegado Aroldo Cesário Diniz estava presente no encontro e destacou a situação atual do Terminal Urbano de Rio Claro. “Tendo em vista uma cidade que cresceu muito nos últimos 10 anos, a estrutura atual do terminal é inadequada. O problema tende a aumentar, já que a tendência é de que os jovens busquem o centro da cidade”, comentou.

A vice-prefeita Olga Salomão atentou para ausência da Secretaria de Mobilidade Urbana na reunião. O secretário de Segurança José Sepúlveda reforçou que a Guarda Civil Municipal continuará realizando patrulhamento na região e ainda destaca a questão da venda de bebidas alcoólicas no comércio da Rua 1, que não deve ocorrer quando se tratar de menores de idade.

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