Fabíola Cunha

Reduzir a velocidade dos veículos em frente às escolas e próximo às fábricas é o objetivo citado pelo secretário de Mobilidade Urbana, José Maria Chiossi, para a instalação de radares fixos e móveis em Rio Claro.

Funcionando desde a última quarta-feira, os radares são de quatro tipos: equipamentos que acompanham lombadas eletrônicas, equipamentos que registram avanço de semáforo e velocidade, equipamentos que registram apenas velocidade, e os móveis.

Em frente ao portão de saída da escola estadual Batista Leme na Rua 3-A, há uma das lombadas eletrônicas acompanhadas de radar. Outras escolas terão apenas as lombadas, sem o radar acompanhando, como é o caso da escola municipal Monsenhor Martins e do Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) do Jardim Palmeiras.

Em áreas onde há indústrias e fábricas, como a Avenida Brasil, a preocupação é com a saída dos funcionários e fluxo de caminhões. Na Av. Brasil, por exemplo, houve registro recente de caminhão trafegando a 102 km/h.

Chiossi explica que os locais onde os radares foram instalados têm ocorrências altas de acidentes e que, por lei, os municípios têm que enviar anualmente ao Contran dados comparativos para provar a eficácia do equipamento em reduzir tais ocorrências. Ele rebate críticas de que a iniciativa pode virar uma ‘indústria de multas’: “Eu não quero que haja autuação. Quem ele (radar) vai apontar? O infrator. Só é indústria para o infrator”, afirma. Os radares não serão desligados, durante 24 horas por dia haverá registros. Porém, Chiossi afirma que o sistema aponta horário e fornece imagens do momento da infração, ou seja, será possível avaliar em que circunstâncias se deu o avanço de semáforo durante a madrugada, por exemplo.

Na Avenida 40 com Rua 6, os motoristas Wilson de Oliveira e José Henrique Barroti concordam que os radares vão melhorar o trânsito: “Muitos só respeitam se tiver sinalização forte assim”, diz Oliveira. Já Barroti aproveitou para lembrar de outro grande “problema” do trânsito local: “Os motoristas precisavam também andar em fila dupla, aqui em Rio Claro anda um atrás do outro”. Já Fabrício dos Santos, motociclista, acredita que, além dos radares, “é preciso educação no trânsito, porque falta cultura”.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.

Mais em Dia a Dia: