Carine Corrêa

Em assembleia que ocorreu na noite da última quinta-feira (30), os servidores municipais de Rio Claro decidiram recusar a contraproposta apresentada pela Prefeitura quanto à Campanha Salarial 2017. Um dia após a decisão, o prefeito Juninho da Padaria voltou a frisar que o momento financeiro atual não permite que o município amplie a oferta ao funcionalismo público: “A administração municipal esclarece que, embora reconheça a importância e determinação do funcionalismo nos serviços municipais, o momento econômico-financeiro do município não permite que o índice de reajuste vá além do já anunciado. Esclarece ainda que propôs um reajuste de 10,70% no cartão-alimentação e repor a inflação acumulada nos últimos 12 meses, com um índice de reajuste superior ao concedido no ano passado. Ressalta também que o novo governo municipal vem trabalhando no sentido de pagar as dívidas com fornecedores e outras dívidas herdadas do governo anterior – a exemplo dos valores com o IPRC, o que representa dificuldades ainda maiores para atender ao pleito do sindicato da categoria, com o qual tem discutido o assunto com respeito e transparência”, disse por intermédio da assessoria de imprensa.

‘Oposição’ – O último ‘vestígio’ no Legislativo rio-clarense do governo Altimari é a vereadora Maria do Carmo (PMDB), que avalia que é necessário ponderar a situação econômica do município: “No segundo semestre a arrecadação do município tem uma queda considerável. É preciso avaliar se um aumento maior no índice pode prejudicar a folha de pagamento dos servidores. O Du colocava o salário dos servidores em primeiro lugar”, afirmou a peemedebista. Questionada quanto à declaração de Juninho na tribuna, enquanto era vereador, ao defender um aumento de 10% ao funcionalismo público, Maria diz que foi motivada pela posição de oposição a Altimari: “Eu não faria uma situação desta, em razão do meu conhecimento da administração”, finalizou Maria.

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