Operação interditou bar no Jockey Club do Rio de Janeiro – Foto: Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro/Divulgação

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Bailes de Carnaval clandestinos foram interditados no Rio de Janeiro em uma operação conjunta da Polícia Militar com a secretaria de Ordem Pública entre a noite do último sábado (13) e a madrugada deste domingo (14).

Ao todo, 11 estabelecimentos foram inspecionados, sendo quatro deles interditados por aglomeração e falta de licenciamento e outros sete multados.

Um dos estabelecimentos que teve as atividades encerradas pela operação foi o Bosque Bar, no Jockey Club, localizado na Gávea, onde acontecia um baile com cerca de 200 pessoas. Para disfarçar a aglomeração, grades de metal e cortinas pretas foram utilizadas para esconder o espaço decorado com adereços de carnaval e a movimentação de pessoas.

O público foi dispersado após o estabelecimento ser fechado pelos agentes e receber uma multa da Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização (CLF) e da Vigilância Sanitária. Na Barra da Tijuca, a casa noturna Lalu Lounge, localizada na avenida Armando Lombardi, também promovia aglomeração e foi fechada. O espaço também foi multado e o equipamento de som apreendido.

Outros focos de aglomeração foram identificados na zona oeste do Rio. Equipes atuaram para conter uma aglomeração na Praça Seis, no Recreio dos Bandeirantes. Um depósito de bebidas que funcionava como bar e três restaurantes foram multados, sendo dois deles interditados.

Os bares Colinda, Boteco da Boa Praça, Brewteco, Ferro Leblon Pizzaria e Marisqueira, que funcionam na rua Dias Ferreira, foram fiscalizados e notificados na noite do sábado (13) por infrações sanitárias.

Na avenida Ataulfo de Paiva, as ações foram concentradas na altura do bar e restaurante Jobi; na avenida Delfim Moreira, em frente à rua Venâncio Flores, o Quiosque General foi fiscalizado.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), voltou a pedir neste sábado (13) que as pessoas “tenham bom senso” e evitem participar de aglomerações e festas clandestinas de carnaval.

“Nós vamos atrás. Agora, é aquela história: se não houver o mínimo de consicência, fica difícil. Tem que ter empatia, amor ao próximo. É isso que a gente pede. Ninguém está feliz de não estar brincando o Carnaval, mas é o momento em que as pessoas precisam ter bom senso”, afirmou o prefeito.

Desde a última sexta-feira (12), início das ações para combater aglomerações no período que seria do Carnaval, foram realizadas 43 inspeções sanitárias, com 25 autos de infração, 14 interdições e sete apreensões de equipamentos de som.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.