A prefeitura de Rio Claro e a Polícia Militar Ambiental estudam formalização de parceria para realização de trabalho conjunto com o objetivo de preservar microbacias e nascentes no município. O assunto foi discutido em reunião na tarde desta quarta-feira (2) no paço municipal. O capitão Marcos José Pereira, comandante da 7ª Cia. da Polícia Ambiental de Rio Claro, apresentou ao prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, relatório sobre a localização e situação das nascentes na cidade.

O levantamento foi feito pela Polícia Ambiental nas áreas que margeiam os rios Corumbataí, Ribeirão Claro e o Passa Cinco, que abastecem a cidade. O mapeamento pode ser acessado pelo Google Maps e o banco de dados será disponibilizado ao município para utilização em projetos de reflorestamento para preservação das nascentes. “É um relatório minucioso fruto de um trabalho sério realizado pela Polícia Ambiental. Vamos trabalhar em busca de parcerias com outros órgãos ambientais para utilizar essas informações em futuros projetos”, comenta Juninho da Padaria, destacando a importância do envolvimento da Unesp, do Ministério Público – Promotoria de Meio Ambiente, do Gaema e prefeitura de Piracicaba, da ONG SOS Mata Atlântica, da Cetesb, entre outros órgãos e entidades.

O comandante Marcos Pereira informa que o relatório é a uma contribuição da companhia para o município que terá à disposição um banco de dados com várias informações que podem ser utilizadas em benefício do meio ambiente, preservando as nascentes, a fauna e a flora desses locais. “Temos que trabalhar para recuperar as áreas degradadas e garantir água para o futuro”, afirma. De acordo com ele, é necessário fazer um trabalho de conscientização junto aos proprietários rurais sobre a importância da preservação das nascentes.

“Precisamos pensar em maneiras de incentivar os proprietários rurais a fazerem reflorestamento em suas propriedades”, observa o vereador Júlio Lopes, que acompanhou o comandante da PMA junto com o soldado Márcio Brustelo. “O reflorestamento previne assoreamento dos rios, aumenta a qualidade da água e reduz os custos de tratamento”, ressalta Brustelo. 

Nova reunião deverá ser realizada com equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para discutir a formalização da parceria e a utilização prática dos dados.

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