Pais estão tendo dificuldades em encontrar vagas para os filhos em creches para o período integral em Rio Claro. Diante da incerteza, famílias procuraram o Jornal Cidade para relatar os fatos e mostrar a indignação.

O fotógrafo e guia turístico Felippo Ferrari tem dois filhos. Ele e a esposa Caroline Rocha têm dependido dos avós para conseguirem trabalhar: “Já fomos em quatro escolas e não conseguimos vaga em nenhuma. O nosso filho mais velho está com o nome na fila de espera da Escola Municipal Marina Fredine Dainese Cyrino, porém, devido aos últimos acontecimentos de mudança de endereço e estrutura inadequada, vamos tirar. Procuramos a Paulo Koelle e lá fomos informados de que têm 14 crianças já esperando. No Dom Pedro também tem fila de espera”, disse Felippo.

“Procuramos então a Maria Marrote e por lá não tem fila de espera, mas para a nossa surpresa fomos informados de que salas foram fechadas e que meu filho não seria chamado tão cedo”, disse a mãe.

Caso semelhante enfrenta Devail de Oliveira Alves. Com um filho de quatro anos, busca vaga na escola João Rehder Neto, que fica perto de sua residência, mas afirma que não encontra.

O que diz a prefeitura

Em nota, a Secretaria Municipal da Educação esclarece que não fechou salas e sim, ao invés de abrir salas no ensino infantil, abriu salas no ensino fundamental, que era o setor onde tinha demanda a ser atendida.

A escola Maria Marrote tem apenas 13 crianças na fila de espera. A expectativa é de que todas sejam atendidas.

A secretaria lembra que a prefeitura irá retomar a construção de duas unidades educacionais (no Residencial das Palmeiras e no Residencial dos Bosques), está buscando recursos para outras duas creches e no início do ano que vem colocará em funcionamento a escola no Jardim das Nações II.

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