Denunciadas pelo MPSP por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e da 1ª Promotoria de Justiça de Rio Claro no âmbito da Operação Fumaça, sete pessoas foram condenadas na última semana a penas que vão de dois a 28 anos de prisão em regime inicial fechado. Os réus foram considerados culpados pela prática de crimes como corrupção, extorsão, lavagem de dinheiro e exploração de prestígio. Entre os condenados estão um investigador de polícia e um delegado, que perderam os cargos por força da mesma decisão judicial. 

A Operação Fumaça foi deflagrada em dezembro de 2017 com o objetivo de desarticular organização criminosa acusada de extorquir empresários com exigência do pagamento de quantias milionárias, visando a inviabilizar supostas operações do Gaeco e mandados de prisões falsos. O grupo era composto por delegado de polícia, investigador, empresários, advogados e consultores, e prometia intervir junto a autoridades públicas do sistema de Justiça Penal para resolver as pendências criminais das vítimas.

Na mesma sentença, foi declarada a perda, em favor da União, de bens obtidos com recursos oriundos da prática criminosa. Para um dos réus, a perda foi até o limite de R$ 100 mil. Já para outros quatro condenados, o limite estabelecido para a perda de bens e valores foi de R$ 550 mil.

Confira outras publicações do JC sobre a operação deflagrada em 2017:

Em 5 de Dezembro de 2017, a Operação prendeu seis pessoas em Rio Claro

Investigação do Gaeco que resultou na prisão dos indivíduos durou três meses

Em junho de 2019, quatro pessoas haviam sido denunciados pelo MP

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