Carine Corrêa

O número de assaltos no Parque Universitário vem preocupando os moradores da região.

Um dos moradores resolveu expor o problema de segurança no bairro, mas preferiu não se identificar.

Ele relata que em dezembro do ano passado a casa de fundo do vizinho e sua residência foram assaltadas.

No mês de janeiro deste ano, uma casa abandonada que ficava no terreno que faz divisa com o seu imóvel foi demolida e, segundo ele, o lugar deu espaço a uma espécie de barraca que abriga usuários de drogas.

“Eles fazem uso de crack e outras substâncias nesse espaço. Estamos com medo e cansados de procurar a polícia, mas ninguém resolve nada”, desabafou.

Ele ainda relata que, na semana passada, o imóvel do vizinho foi invadido novamente por assaltantes.

Na sexta-feira (16), uma outra residência situada na mesma rua também foi alvo dos bandidos. Ainda na quarta-feira (21), ele conta que outro morador da Rua 20 foi abordado por marginais em frente a sua residência. Os ladrões levaram o carro da vítima.

“Em menos de duas semanas foram três assaltos. Só da minha casa, quando foi roubada em dezembro, tive um prejuízo de mais de R$ 10 mil”, disse.

O morador ainda explica que, quando procura a polícia, as autoridades orientam para que os moradores se agrupem e procurem o Batalhão da Polícia Militar.

“Já tiveram situações em que o policial recomendou que eu fosse embora, porque o atendimento iria demorar”, conclui.

O Comando da Polícia Militar foi procurado, através do major Lideraldo, que explicou que casos como esse se enquadram na segurança primária. “A competência nesse caso é da prefeitura e do proprietário do terreno”, salienta a autoridade. Ele ainda explica que esse tipo de problema está inserido na mesma questão da iluminação e mato alto, por exemplo, que são aspectos que contribuem para violência de determinada região. “Realizamos semanalmente reuniões para avaliar os índices de criminalidade no município”, diz.

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