Trevo da Avenida Tancredo Neves com a Rodovia Washington Luís continua com projeto para remodelação ‘perdido’ (Foto aérea: Bruno Leite)

Lucas Calore

Trevo da Avenida Tancredo Neves com a Rodovia Washington Luís continua com projeto para remodelação ‘perdido’ (Foto aérea: Bruno Leite)
Trevo da Avenida Tancredo Neves com a Rodovia Washington Luís continua com projeto para remodelação ‘perdido’ (Foto aérea: Bruno Leite)

Não é de hoje que o trevo da Avenida Tancredo Neves com a Rodovia Washington Luís é motivo de reclamações. Já há alguns anos que está havendo uma forte expansão imobiliária naquela região do município, portanto é cada vez maior o tráfego de veículos no trecho.

Os horários de pico são os mais complicados, como por volta das 7h-8h, meio-dia e a partir das 17h. É comum flagrar longas filas de congestionamento em ambas as rotatórias.

No ano de 2014, conforme noticiado pelo Grupo JC de Comunicação, a Secretaria de Mobilidade Urbana de Rio Claro afirmou que havia um pré-projeto para remodelação das rotatórias e implantação de alças independentes para desafogar e disciplinar o trânsito no trevo.

Dois anos depois

Passados dois anos, a reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Rio Claro para questionar se o projeto está, de fato, em andamento. “O trevo é de responsabilidade do Governo Estadual. A administração municipal já apresentou e, em ocasiões posteriores, reforçou a solicitação à Artesp para a realização das intervenções naquele local”, disse por sua assessoria.

Centrovias

A Centrovias, concessionária responsável pela Rodovia Washington Luís, informa que entregou à Artesp no final do ano de 2014 um projeto funcional da obra solicitada e aguarda a análise e aprovação da Agência. “Por ser uma obra que não consta do contrato de concessão da Centrovias, a concessionária precisa obter a autorização do Poder Concedente para ser executada”, finaliza.

Artesp

Já a Artesp – Agência de Transportes do Estado de SP também foi contatada. Em nota, disse que a situação do trevo é uma questão de interferência urbana e trata-se de obra para atender o tráfego local – portanto de competência municipal, e não o rodoviário intermunicipal de longa distância, este sim de competência estadual.

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