Estabelecimento de saúde que antes era apenas um P.A. agora é oficialmente Unidade de Pronto-Atendimento do Cervezão.

O município de Rio Claro confirmou nessa terça-feira (14), ao Jornal Cidade, uma morte de idoso por leptospirose. O óbito foi registrado na semana passada. A vítima era um homem morador do bairro Boa Vista. É o primeiro óbito causado pela doença neste ano em Rio Claro, segundo a Vigilância Epidemiológica. O fato acende alerta para a população, visto que a doença pode ser contraída por contato das pessoas com alagamentos, já que a água pode estar contaminada com urina de ratos. Além da leptospirose, outras doenças como diarreias virais e bacterianas, além de Hepatite A, também podem ser contraídas.

“Devemos dar especial atenção à leptospirose, pelo potencial de desenvolvimento de formas graves da doença em alguns casos”, destaca Suzi Berbert, diretora de Vigilância em Saúde. A leptospirose se apresenta em duas fases clínicas: a fase precoce, como uma doença febril inespecífica, e a fase tardia, que só acontece em cerca de 15% dos pacientes, com manifestações ictero-hemorrágicas e maior gravidade.

A chamada “doença do rato” fez vítima em Rio Claro.

De acordo com a Fundação Municipal de Saúde, os sintomas podem aparecer até 30 dias depois da exposição à situação de risco, mas normalmente aparecem entre 7 e 14 dias depois. Entre os principais sintomas estão febre, dor de cabeça, dor muscular, falta de apetite, náuseas e diarreia. “Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco. A automedicação não é indicada”, comunica. O histórico epidemiológico, ou seja, constatação de contato com alagamentos é fundamental para identificação e triagem de possíveis casos da doença já na fase inicial e início do tratamento indicado.

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