Alunos do nono ano, no dia em que receberam a carteira profissional; atualmente a décima turma começou o curso

Laura Tesseti

A Guarda Mirim de Santa Gertrudes, surgiu em 2009 devido a necessidade de inserir jovens profissionais capacitados no mercado de trabalho da cidade. Criado pela ABSA – Associação Beneficente Solidária das Acácias, o projeto Guarda Mirim orienta e ensina sua décima turma de jovens.

“Essa é nossa décima turma, já formamos nove outras. Atualmente, são 35 meninos e meninas que recebem as orientações dos nossos profissionais. Nossa décima turma se formará em dezembro deste ano e, tão logo estarão prontos para ingressarem no mercado de trabalho, sempre com o auxílio e apoio da Guarda Mirim”, explica Danielle Fernanda Marques, assistente social da ABSA.

O projeto possui dois módulos. O primeiro é o Programa de Aprendizagem Profissional, onde os jovens passam seis meses aprendendo noções básicas de língua portuguesa, administração, informática, orientação educacional, inglês e também espanhol.

Alunos do nono ano, no dia em que receberam a carteira profissional; atualmente a décima turma começou o curso
Alunos do nono ano, no dia em que receberam a carteira profissional; atualmente a décima turma começou o curso

Já na segunda etapa, os aprendizes são inseridos no mercado de trabalho. “Temos muitas empresas parceiras da Guarda, então colocamos nossos alunos no mercado para que eles possam colocar em prática tudo aquilo que aprenderam aqui e também adquirir mais experiência já no começo da vida profissional”, fala a assistente social.

Kelly Danila Guimarães, de 15 anos, começou o curso da Guarda Mirim há três semanas e já mostra empolgação.

“Estou cursando o primeiro ano do ensino médio e entrei na guarda para poder me capacitar para o meu primeiro emprego. Aprendemos muito aqui, nesse pouco tempo de curso, já tivemos uma noção muito boa de como entrar no mercado de trabalho e desempenhar nossas funções da melhor maneira, podendo sempre adquirir novas experiências”, conta a estudante.

Depois de passar pelo tempo determinado pela GM, os jovens aprendizes podem ser efetivados pelas empresas parceiras. Caio Dias, de 18 anos, participou da quinta turma da guarda e hoje trabalha como atendente no próprio projeto.

“Depois do curso, trabalhei em uma empresa de reciclagem e aprendi muito, depois de um tempo, comecei aqui na guarda e gosto muito do que faço aqui”, finalizou o jovem.

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