Uma senhora de 61 anos, moradora do bairro Santana, em Rio Claro, foi vítima de estelionato após receber, nesta semana, uma ligação de alguém que se passou por advogada e solicitou uma transferência bancária para liberar um suposto pagamento de 20 mil reais. Conforme relatado à polícia, a golpista afirmou que a vítima precisava ativar a conta para receber o valor, relacionado a processos que realmente estão em andamento. Para isso, exigiu uma transferência de quase mil reais para outra conta. Somente após realizar a operação a vítima percebeu que havia caído em um golpe. As autoridades reforçam que nenhum órgão oficial solicita depósitos antecipados para liberar indenizações ou benefícios e recomendam confirmar informações diretamente com representantes ou canais oficiais antes de qualquer envio de dinheiro. A vítima foi orientada sobre os prazos legais para denunciar, e a polícia segue investigando para identificar os responsáveis.

Em outra ocorrência registrada na cidade, um homem de 59 anos, morador do Jardim das Flores, procurou a polícia após cair em um golpe por telefone cometido por alguém que se passou por funcionário de um banco e realizou movimentações indevidas em sua conta, gerando prejuízo de 4.229 reais. De acordo com o relato, a ligação veio de um número que parecia oficial. O golpista afirmou que renegociaria taxas de empréstimos e desbloquearia cartões que a vítima realmente possui. Após ganhar confiança, pediu o envio de fotos do rosto, documentos e dados bancários. Com essas informações, foram feitas transferências via Pix e outras operações não autorizadas. Ao notar movimentações suspeitas, a vítima foi ao banco e recebeu a confirmação da fraude. Especialistas reforçam que instituições financeiras não solicitam fotos pessoais ou informações sensíveis por telefone. A polícia alerta para que ninguém compartilhe dados bancários sem verificar a origem do contato, e o caso segue sob investigação.

Também nesta semana, outra vítima procurou as autoridades após um golpe semelhante. Uma senhora de 63 anos, moradora da Vila do Rádio, recebeu, pelo WhatsApp, uma mensagem de alguém que se passou por advogada de um conhecido escritório, oferecendo mais de 72 mil reais supostamente liberados por um processo judicial. Segundo o relato, a pessoa enviou documentos e até um alvará aparentemente autêntico, alegando que o valor já estava disponível para saque. Convencida, a vítima repassou seus dados bancários, sem fornecer senhas ou códigos. Dias depois, ao verificar que o processo citado estava arquivado e que não havia qualquer quantia a receber, constatou que se tratava de uma tentativa de fraude. Ela ainda descobriu que o número utilizado não era o oficial do escritório e que a verdadeira advogada havia alertado em suas redes sobre golpistas que utilizam seu nome e imagem. O caso foi registrado, a vítima teme o uso indevido de seus dados em futuras fraudes e a polícia orienta atenção redobrada com contatos não verificados enquanto acompanha a situação.