Carine Corrêa

Polícia Ambiental, Feena e membros da Mata Ciliar estiveram envolvidos no salvamento do felino
Polícia Ambiental, Feena e membros da Mata Ciliar estiveram envolvidos no salvamento do felino

Gerou grande repercussão o caso da onça-parda que ficou presa em uma armadilha caseira e foi resgatada por um guarda florestal da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena). Quatro caçadores foram presos nessa ocorrência, que aconteceu na manhã de quarta-feira (19).

A Fundação Florestal (FF), gestora da unidade, voltou a enfatizar que a caça na Feena é crime. “A caça em Unidades de Conservação é crime ambiental previsto por lei”, disse em comunicado encaminhado para a imprensa.

A reportagem do JC tentou contato com a Associação Mata Ciliar de Jundiaí, que foi a instituição que fez o resgate do animal com todo o procedimento e acompanhamento necessário para garantir sua sobrevivência. No entanto, não foi possível obter informações sobre o estado de saúde da onça.

Depois do episódio, o Ministério Público encaminhou à Secretaria Estadual de Meio Ambiente um ofício solicitando a implantação de uma base da Polícia Militar Ambiental no interior da floresta. O ofício foi encaminhado e assinado pelo promotor Gilberto Porto Camargo.

O caso 

A onça-parda foi encontrada na manhã de quarta pelo guarda florestal Irineu. Como o vigia encontrou o animal, carinhosamente ele recebeu o nome do guarda. Polícia Militar Ambiental, funcionários da Feena e membros da Associação Mata Ciliar de Jundiaí estiveram envolvidos no salvamento do felino. Ele ficou preso em uma armadilha caseira para javaporcos, feita com fios de aço que podiam matar a onça. O felino era macho e, segundo veterinária da Associação, deve ter cerca de um ano e meio de vida.

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