A família do idoso Valdir Antonio Ekles, de 60 anos, está questionando a demora na internação do paciente em uma unidade de terapia intensiva (UTI) através do SUS. Os familiares chegaram até mesmo a registrar um boletim de ocorrência nessa quinta-feira (4) pontuando a suposta morosidade. O munícipe estava há cerca de uma semana em atendimento no P.A. do Cervezão e foi transferido para o Pronto Socorro Municipal Integrado (PSMI) na quarta-feira (3).

Os familiares, no entanto, afirmam que o paciente requer cuidados de emergência devido ao quadro clínico de infecção por eripisela. “Ele se encontra em estado grave. É um homem obeso, precisa fazer procedimentos para limpar as feridas, estamos correndo contra o tempo”, diz a sobrinha Vanessa Dutra, reiterando que após todos os dias de internação ainda não foi liberada vaga para acesso a leito na Santa Casa.

Ainda de acordo com a familiar, o poder público não teria concedido o prontuário médico do paciente para conhecimento do quadro clínico do mesmo. A reportagem do JC procurou Prefeitura de Rio Claro para posicionamento. Em nota, a Fundação Municipal de Saúde esclareceu que fez a solicitação de vaga de internação de enfermaria, e não UTI, ao Governo Estadual, por meio do sistema Cross (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde). “Enquanto aguarda a liberação da vaga em enfermaria pela Cross, o paciente recebe a assistência e os cuidados médicos no pronto-socorro municipal”, comunica.

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