Foto: Arquivo JC

Prefeitura confirma que a empresa concessionária do serviço do transporte coletivo, segundo o contrato, deve fazer reforma nos pontos de ônibus da Rua 1

Goteiras espalhadas pelo telhado, bancos sujos, lixo pelos cantos ao longo dos pontos de ônibus. E quando chove forte, a água entra por todos os lados. Estas são algumas das queixas dos passageiros do transporte coletivo de Rio Claro que aguardam pelos ônibus nos pontos na antiga estação ferroviária, na Rua 1, no Centro.

No final de 2023, quando uma nova empresa assumiu a concessão do transporte coletiva, a Prefeitura informou que a SOU Rio Claro seria responsável, de acordo com estabelecido em contrato, pela reforma e implantação de melhorias no terminal improvisado há décadas no município. Passado um ano do início da operação da empresa, ainda não há sinal das obras, enquanto as queixas dos usuários só aumentam.

Procurada, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Rio Claro respondeu que: “o município fez a solicitação e aguarda autorização do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) para que sejam feitas obras de melhorias na antiga estação. A liberação do Condephaat é necessária pelo fato de o prédio ser patrimônio tombado pelo estado de São Paulo. O projeto para obras na antiga estação inclui reforma no telhado e melhorias nas calhas, entre outras ações, e será executado pela SOU Rio Claro, conforme estabelece o contrato com a Prefeitura”, informa.

Embora questionada por esta coluna, a secretaria não respondeu qual o prazo estabelecido no contrato para que a SOU realize as obras na antiga estação.


Na semana passada, a falta de veículos para recolher animais de grande porte que ficam abandonados pelas ruas em Rio Claro foi tema de reclamação popular nesta coluna. A situação segue a mesma, como mostra a foto abaixo enviada por leitor mostrando cavalos comendo lixo na Avenida 46 com a Rua 18, no Parque Universitário, neste sábado (1º).


DE OLHO – As queixas dos trabalhadores das empresas que prestam serviços à educação municipal foram tema de questionamento durante entrevista na rádio Jovem Pan News com a secretária municipal, Valéria Velis, na última quarta-feira (29). Nos últimos meses, foram várias queixas de funcionários sobre atraso nos salários e outras denúncias. “Tem algumas empresas que dão muito trabalho nesta parte, e muitas vezes o processo licitatório não consegue fechar isso. O que estou fazendo desde o ano passado? Estamos notificando as empresas, não deixamos passar nada, e com isso, uma delas, por exemplo, já está impossibilitada de participar das licitações no nosso município por cinco anos. E assim vou fazer com as outras”, avisa a secretária. Além disso, a pasta também estuda mudanças no sistema de terceirização e uso dos concursos já realizados para algumas funções.

Valéria Velis, secretária de Educação do município de Rio Claro

lll Segue o jogo

Mas logo após a declaração da secretária Valéria Velis na rádio, o coletivo Servidores em Luta foi às redes sociais para protestar contra renovação de contrato com uma das empresas que deixaram de cumprir com os pagamentos aos funcionários. Vale destacar que a publicação no Diário Oficial só aconteceu agora, mas a renovação do contrato por mais um ano é de 1º de setembro de 2024, no valor de R$ 1.871.652,52.

lll Mobilização

O “Movimento o Daae é do Povo” convida sindicatos, entidades, empresários e a comunidade em geral para que participem de reunião nesta segunda-feira (3), às 19h30, na sede do Sindicato dos Químicos, na Rua 3-A com a Avenida 28-A, na Vila Alemã. Os coordenadores lembram que a audiência pública para debater o projeto que transforma o Daae em empresa pública será realizada no próximo dia 11.

lll Prevenção

A utilização das águas subterrâneas em Americana e Nova Odessa será objeto de estudo, contratado recentemente pela Agência das Bacias PCJ, conforme previsão do Plano das Bacias PCJ. As duas cidades foram escolhidas porque estão entre as de situação mais crítica aqui na região. Por aqui, após o racionamento de 2024, a espera é pelas providências para evitar que o problema se repita na estiagem deste ano.