SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ana Paula Clemente, 50 anos, é técnica em farmácia em um hospital privado da capital paulista. Por trabalhar neste meio, ela afirma ter tomado as precauções necessárias e até ficado um pouco isolada dos filhos em casa desde o início de março, quando os casos de Covid-19 começaram a surgir. Mesmo assim, acabou contraindo o novo coronavírus e os filhos Isabella, 25 anos, e Vinicius, 20, também.

“Não sei exatamente onde me contaminei. Minha filha trabalha com turismo e também pode ter se contaminado em algum evento”, diz.

Dos três, Vinícius foi o que teve o caso mais severo. “Ele já estava trabalhando em home office. Dia 1° de abril, amanheceu com os sintomas e já procurou um hospital. Estava com febre muito mais alta, mas passaram antibiótico e o mandaram para casa.”

A boa notícia é que os três não tiveram complicações respiratórias, o que deu condições para que se curassem em casa, tomando a medicação para baixar a febre.

“Eu tive perda de paladar e olfato e dor de garganta, mas não senti falta de ar. Era como se estivesse com uma gripe muito forte, que derruba. Fiquei deitada, com o nariz sensível”, conta Ana Paula, que se isolou ainda mais em casa quando o laboratório confirmou o teste positivo para a doença.

Após melhorar, a técnica em farmácia diz ter feito uma tomografia do tórax e o resultado mostrou os pulmões limpos, sem lesões. “Quando acabaram os 14 dias de afastamento, voltei a trabalhar. Meus filhos também. Assim que voltei, fiz outro teste do coronavírus e deu tudo negativo”, alegra-se.

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