Diretor da Interativa Pesquisas, Alejandro Gonzalez apresenta números e explica como foi realizado o levantamento que apurou intenção de votos dos eleitores para a disputa a prefeito de Rio Claro nas eleições do próximo ano.

Além disso, em entrevista ao JC, Alejandro deu outras explicações sobre a pesquisa realizada.

Falta de grande liderança política pode explicar o índice “Não sabe”

De acordo com o diretor da Interativa Pesquisas, Alejandro Gonzalez, o resultado do “Não Sabe” é reflexo do momento político da cidade. “A população, como um todo, ainda não está pensando em quem vai ser o(a) próximo(a) prefeito(a). Brasileiro tem esse comportamento, ele vai pensar só próximo da eleição. É normal que a pessoa não tenha ainda um candidato. Mas, também, se tivesse uma liderança muito grande, deveríamos ter alguém com pelo menos 10% ou mais de ‘espontânea’, e não há no resultado. É, hoje, um cenário aberto”, destaca.

Popularidade deve ser avaliada pelo candidato

O diretor da Interativa Pesquisas, Alejandro Gonzalez, explica que os índices de “Nenhum” e “Não sabe” vão diminuindo conforme a proximidade das eleições.

“Com isso os eleitores vão se interessando por quem são os candidatos. Hoje, temos muito “Nenhum”, pois mesmo apresentando a lista de nomes desses candidatos eles podem não ser conhecidos dos entrevistados. É normal, mesmo estimulando, que tenhamos números expressivos de “Nenhum”, pois aquele nome ainda não representa um voto seguro. É muito importante também que o pré-candidato (a) saiba o quanto ele é conhecido. A metodologia permite identificar, por isso iniciamos a parceria com o Jornal Cidade, para que se saiba a opinião das pessoas da cidade. Os candidatos conhecidos, como o prefeito, deveriam ter um número maior de eleitores, o que seria natural, mas neste caso ele não tem”, finaliza.

Metodologia

A metodologia utilizada pela empresa dispõe de 400 entrevistas presenciais e domiciliares distribuídas por toda a cidade, em diferentes regiões e bairros. A margem de erro é de 5% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. São levados em consideração também os diferenciais de gênero, idade, estudo.

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