O segmento internacional foi o que se recuperou mais rapidamente da crise pela qual passa o setor aéreo desde 2015. Nas companhias brasileiras, enquanto a demanda por voos internacionais cresceu em todos os meses do ano passado, a procura por viagens domésticas registrou dois meses de retração, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

As empresas estrangeiras também já sentiram melhora. A TAP atingiu a marca de 1,6 milhão de passageiros transportados no ano passado nas rotas a partir do Brasil, alta de 14% na comparação com 2016. O grupo Air France-KLM observa aumento no interesse brasileiro por viagens internacionais há 15 meses. A recuperação levou o grupo a oferecer 35 frequências semanais no inverno europeu 2017-18, ante 31 na temporada anterior. Para o inverno 2018-2019, a previsão é de 41.

De acordo com o diretor do grupo Lufthansa na América do Sul, Tom Maes, a procura por voos que conectam o Brasil com Europa, Ásia e Oriente Médio aumentou 20% no último ano. A companhia substituiu, em fevereiro, a aeronave que fazia sua rota São Paulo-Zurique por uma maior, com capacidade para 340 passageiros – 55% a mais do que a anterior.

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