Abaixo-assinado foi feito para solicitar ações públicas efetivas para a segurança de consumidores e dos estabelecimentos comerciais

No início do mês de dezembro do ano passado, o Jornal Cidade trouxe em suas páginas uma reportagem que ouviu comerciantes da área central e demonstravam preocupação com a questão da segurança e do alto índice de circulação de pessoas em situação de rua. Após pouco mais de três meses, a luta por ações públicas efetivas para solucionar o problema segue e um abaixo-assinado foi criado recentemente.

De acordo com os proprietários de estabelecimentos, a área mais complicada compreende da Rua 1 à 6 e da Avenida 7 à 14, porém locais como a estação, Jardim Público, Bom Prato e da ferrovia estariam com maior concentração de usuários de drogas e pessoas em situação de rua.

“Já formamos um Grupo de Vizinhança Solidária do Centro Comercial que conta com o apoio da Polícia Militar, mas ainda necessitamos de maior atenção do poder público para essa região, uma vez que vemos o movimento de clientes diminuindo e volume de vendas caindo progressivamente em função desse cenário negativo. Estamos tentando de tudo, porque só quem está ali no dia a dia sabe da realidade”, apontou a comerciante Maria Cecília Rodini.

Entre os problemas enfrentados estão:

  • Aumento do número de moradores de rua;
  • Aumento da hostilidade dos moradores em situação de rua, que adentram os estabelecimentos;
  • Falta de rondas diurnas e noturnas e ações efetivas da Guarda Civil Municipal e Polícia Militar;
  • Falta de monitoramento por câmeras;
  • Mais controle dos imóveis abandonados que são ocupados e se tornam pontos de drogas e esconderijos para roubos.

Prefeitura

Em nota recente, a Secretaria de Desenvolvimento Social afirmou que os serviços não são coercitivos, e sim de vinculação, por isso se mantêm abordagens constantes na tentativa de levar as pessoas em situação de rua à rede de atendimento. Para a secretária do Desenvolvimento Social, Carol Gomes, o Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) é um equipamento social de extrema importância para reduzir o número de pessoas em situação de rua e para garantir a melhoria das condições sociais dos cidadãos. O Seas Rio Claro está com nova sede, na região central, e está ampliando seus serviços, passando a atender com 15 funcionários. Anteriormente, eram apenas quatro. “Esta expansão é uma resposta à relevância da questão das pessoas em situação de rua em nossa comunidade”.

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