Há um mês, o motorista de aplicativo Carlos Alberto Goulart Pinto, 43 anos, está com o carro quebrado. Após retornar para Rio Claro de uma corrida a Piracicaba, ele parou para abastecer. Ao dar partida, o seu Citröen C3 não funcionou mais. A correia dentada quebrou e atropelou as válvulas do cabeçote. O conserto está orçado entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil.

“Eu não tenho condições de pagar pelo serviço. E sem poder arrumar o carro, não consigo trabalhar. As prestações do financiamento dele e o aluguel de casa estão atrasados há dois meses, além da água e energia”, relata.

Carlos Alberto trabalhava como motorista num supermercado da cidade, mas foi demitido em meio à pandemia. Como alternativa para o sustento da família, passou a trabalhar com o aplicativo. Caso alguém possa ajudá-lo, o telefone de contato é (19) 98856-3736. “Se algum empresário ou comerciante puder ajudar, eu me comprometo a fazer divulgação do estabelecimento no meu carro”, completa.

Multas

Outro problema relatado pelo motorista é com relação a multas de trânsito aplicadas indevidamente pelo município. Ele alega que foi multado algumas vezes após a meia-noite enquanto trabalhava, sendo que estão suspensas as autuações relativas ao avanço de sinal vermelho a partir deste horário até as 5 horas. “Recebi seis multas de trânsito da prefeitura, totalizando 41 pontos. Perdi a minha Carteira de Habilitação. Além do carro, tenho mais este problema”, afirma.

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