As fracas chuvas registradas em Rio Claro nos últimos dias ajudam, mais ainda não são suficientes para reverter completamente os incômodos causados por quase 80 dias praticamente secos na cidade. Mesmo com previsão de mais chuvas até o fim de semana, a prefeitura se mantém alerta e dando atenção especial à operação De Olho na Queimada, em que as áreas com mais risco de incêndios são monitoradas pela Defesa Civil municipal.

“Continuamos contando com a colaboração da comunidade no sentido de não fazer queimadas em terrenos baldios e vias públicas”, destaca Wagner Martins Araújo, diretor municipal da Defesa Civil. Relatório do órgão aponta que de janeiro a julho deste ano foram feitos 73 atendimentos relacionados a incêndios, com registros crescentes a partir de abril (10 atendimentos), quando a operação De Olho na Queimada teve início no município. Em maio, junho e julho foram 14, 19 e 23 registros, respectivamente.

Os locais onde a Defesa Civil mais combateu incêndios nesse período foram nos bairros Vila Cristina, São Miguel e Mãe Preta, próximos à lateral da Floresta Estadual Navarro de Andrade, áreas do Distrito Industrial como a Via Potencial e pontos do Jardim São Paulo.

A operação De Olho na Queimada prossegue até setembro, quando as chuvas devem ganhar maior volume. De acordo com a Defesa Civil, a última chuva significativa registrada no município antes do período de estiagem foi em 16 de maio, com 10,2 milímetros de precipitação pluviométrica. Durante o mês de junho e quase todo o mês de julho as poucas chuvas que caíram não foram significativas, ou seja, ficaram abaixo dos 5 milímetros. Foi o caso do dia 8 de junho (4,5 milímetros) e 24 de julho (0,2 milímetros).

Nesse cenário, a colaboração da comunidade é essencial para reduzir os riscos de incêndios, que causam prejuízos materiais, põem vidas em risco, afetam a saúde pública por causa da fumaça e impactam a flora e fauna. Por isso as pessoas devem fazer o descarte correto de lixo e nunca atear fogo nesse material e em entulho, galhos, e folhas em terrenos baldios. Quem observar focos de incêndio deve ligar para o Corpo de Bombeiros (193) ou Defesa Civil (199).

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