Na foto do leitor Adrailton é possível ver a situação da estrada. Diariamente centenas de caminhões passam pelo local

Lucas Calore

Na foto do leitor Adrailton é possível ver a situação da estrada. Diariamente centenas de caminhões passam pelo local
Na foto do leitor Adrailton é possível ver a situação da estrada. Diariamente centenas de caminhões passam pelo local

A situação para famílias de cerca de 80 sítios e chácaras próximos à Estrada Rural do Caçador, antiga Estrada de Brotas, conhecida como Estrada de Jacutinga, está cada vez mais complicada.

O local serve para, principalmente, caminhoneiros desviarem da Rodovia Washington Luís e não pagarem o pedágio do trecho. Adrailton Santana, autônomo de 34 anos, mora naquela região e utiliza a estrada até seis vezes por dia para se deslocar da sua casa até a cidade.

Tráfego intenso

Ele conta que passam pelo menos 300 caminhões por dia no local. A estrada sem asfaltamento não tem condições de suportar tanta carga. Nessa terça-feira (12), por conta da chuva da noite de segunda (11), um caminhão ficou atolado. Com isso, o ônibus da prefeitura que busca as crianças para as escolas não conseguiu chegar até o ponto. Os estudantes acabaram não indo às aulas no dia de ontem.

“Infelizmente os políticos não estão ‘nem aí’ com a gente”, lamenta o morador. “Uma estrada rural nunca é 100%. Não estamos ‘brigando’ para a estrada ser um ‘tapete’, mas os caminhões que cortam a estrada acabam com o resto”, afirma. Ele acredita, se o trecho for fechado para a passagem de caminhões, a situação melhoraria bastante.

Prefeitura responde

Questionada sobre o antigo problema, a Prefeitura de Rio Claro afirma que há menos 15 dias fechou os buracos mais críticos. Foi informado que a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Silvicultura voltará à Estrada de Jacutinga para serviços de manutenção assim que as demais forem atendidas.

Sobre a possibilidade de fechar o acesso e, assim, proibir a entrada de caminhões, a Prefeitura diz que a Secretaria de Agricultura realizou várias reuniões com a comunidade daquela região e muitos moradores, trabalhadores e empresários das imediações se dizem contrários ao fechamento total ou parcial da passagem.

A concessionária Centrovias, responsável pela rodovia, foi procurada durante essa terça-feira (12). A empresa ficou de passar mais informações, porém adiantou que a estrada rural não pertence à sua área de concessão, portanto não tem poder de atuação neste trecho para resolver a questão.

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