Sessão Ordinária pós-carnaval ocorreu nesta quinta-feira, dia 06 de março

A Câmara Municipal registrou na noite de quinta-feira (6) seu primeiro “barraco” do ano envolvendo bate-boca entre vereadores. Tudo começou com o vereador Dalberto Christofoletti (PSD) falando do retorno financeiro que o Carnaval de Rio Claro promove para o município. Ele citou números descontextualizados, o que gerou confusão no entendimento geral dos demais parlamentares. Depois tentou se explicar, mas já era tarde.

Bate-boca entre Dalberto Christofoletti (PSD) e Moisés Marques (PL)

Isto por que, diante do número falado por Dalberto (de suposto giro econômico cultural de R$ 40 milhões na cidade), o vereador Moisés Marques (PL) alegou que agora a Prefeitura teria dinheiro para pagar horas extras pendentes para os oficiais da Guarda Civil Municipal. Marques também criticou outros setores do município que, segundo ele, carece de investimentos. Dalberto retrucou dizendo que Marques estava imitando Juninho da Padaria (ex-prefeito), que acabou com o Carnaval em 2017 sob a alegação de que iria melhorar a saúde, fato que não ocorreu na prática, segundo o vereador Dalberto.

Marques defendeu instaurar uma CPI na Cultura e alegou que não é investigado pelo Gaeco, ao contrário de Dalberto, e ganhou apoio de Tiemi Nevoeiro (Republicanos), que chamou o vereador do PSD de “patético”. Foi o bastante para a confusão aumentar e Dalberto se defender e acusar Tiemi de trair o Republicanos (partido da base do prefeito Gustavo) todos os dias quando ela se posiciona de forma contrária aos governistas e que “se vitimiza”. Sobre Moisés, Dalberto disse que ele é “manipulador” e propagador de “fake news” nas redes sociais. O bate-boca continuou após os microfones serem desligados.