Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Ao enfrentar a polêmica referente às questões transversais no Plano Municipal de Educação, que deve ser aprovado até o dia 24, o vereador e pastor Anderson Christofoletti (PMDB) buscou no Congresso Nacional apoio para evitar que questões relacionadas ao gênero e orientação sexual sejam incluídas no texto final do projeto que norteará a educação básica rio-clarense por uma década.

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Na sessão dessa segunda-feira, 8 de junho, o parlamentar apresentou ao plenário da Câmara três ofícios que endossam seu argumento, que já havia encontrado defensores entre fiéis de denominações cristãs em Rio Claro.

Nos documentos, assinados pelo presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família e Apoio à Vida, senador Magno Malta (PR); pelo presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos (PSDB), e pelo presidente da Frente Parlamentar Católica Apostólica Romana, Givaldo Carimbão (PROS), os parlamentares avisam que “alertamos para que os legisladores municipais fiquem atentos para que se mantenha o firmado nos termos do inciso III do Artigo 2 da Lei 13005/2014, que a matéria foi amplamente debatida e sua redação final representa a vontade do povo brasileiro em proteger todos que se sentem discriminados e não apenas um único segmento da sociedade”, aponta documento assinado em abril.

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O deputado Eros Biondini (PTB), em texto do último dia 20, pede para que vereadores adotem providências para que “não seja incluída qualquer menção aos termos gênero e orientação sexual na lei que vier a estabelecer o Plano Municipal de Educação, bem como nas suas metas”. O senador Magno Malta concluiu o ofício 16/2015, cumprimenta o vereador Anderson pelo “trabalho e coragem” em debater com a sociedade local, educando educadores e em especial as famílias de Rio Claro, com vistas a garantir “o combate e erradicação a toda forma de preconceito e discriminação”.

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