Crianças, jovens, adultos e idosos participaram de ato público lembrando o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes., realizado na sexta-feira (18) no Jardim Público em Rio Claro. Panfletos distribuídos à população buscavam conscientizar sobre a importância de prevenir esses crimes e denunciar os casos suspeitos para proteger, respeitar e garantir os direitos das crianças e adolescentes.

A fanfarra do Pro-Jovem abrilhantou o evento fazendo passeata no entorno do jardim para chamar a atenção dos transeuntes para a atividade. Crianças e adolescentes que participam dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social fizeram apresentações de dança e teatro, abordando de forma lúdica um tema difícil que demanda reflexão de toda a sociedade.

“Temos que refletir e discutir esse assunto com o objetivo de prevenir e preservar a infância de nossas crianças”, comenta a secretária do Desenvolvimento Social, Érica Belomi acrescentando que a situação deve ser uma preocupação de todos porque afeta toda a sociedade. “Os adultos devem ter a responsabilidade de proteger as crianças identificando os sinais que apontam a ocorrência de abuso para agirem rapidamente e retirarem as vítimas dessa situação de vulnerabilidade”, complementa.

A ação desta sexta-feira (18) foi promovida pela comissão do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), vinculados à Secretaria do Desenvolvimento Social. Em Rio Claro, a conscientização sobre violência sexual contra crianças deverá ser ampliada nos próximos anos a partir de projeto de lei de iniciativa do vereador e presidente da Câmara, André Godoy, que institui a Semana Municipal de Combate e Enfrentamento a Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes.

A denúncia é muito importante para que o combate seja efetivado e o principal meio para isso é através do Disque 100, dos Direitos Humanos. Denúncias também podem ser feitas pelo aplicativo Proteja Brasil, ao Conselho Tutelar (3533-5411), à Delegacia da Mulher (3524-9503), ao Ministério Público – Promotoria da Infância e Juventude (3534-1149) e ao Creas (3532-2939).

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