Muitos quiosques fechados acumulam objetos e contribuem para o aparecimento de animais nocivos

Laura Tesseti

Sol, chuva, presença de animais nocivos e falta de segurança são algumas das situações enfrentadas pelos profissionais que trabalham nos quiosques dos artesãos, localizados na Rua 1, ao lado da antiga Estação Ferroviária, no Centro de Rio Claro.

Tânia Regina da Silva trabalha há cerca de um ano no local e vende peças feitas em EVA, crochê, bordados e macramê. A artesã comenta sobre alguns pontos que prejudicam a comercialização do seu trabalho, assim como de outros profissionais: “O sol danifica os trabalhos, já perdi muitos produtos devido a isso. Já protocolamos algumas vezes pedidos para que mais árvores sejam plantadas aqui, pois assim ajuda a coibir a alta exposição”, conta.

Outro problema apontado por Tânia é confirmado por Miriam Algarve: “Aqui quando chove também molha nossas peças, por mais que tenha essa cobertura, que nos ajuda muito, ela não é própria para segurar a água e acaba vazando, em dias de chuva muito forte não conseguimos abrir os quiosques e ouvimos muitas pessoas reclamando desse fechamento”, fala.

As artesãs contam que estão colocando tijolos para impedir a entrada de animais peçonhentos, ratos e baratas nos quiosques localizados na Rua 1, no Centro.

Mesmo com profissionais cuidando da limpeza, no fim de semana principalmente, o lixo acumulado em diversos pontos costuma ir para os quiosques, muitas vezes devido ao vento. As artesãs pedem por lixeiras no local: “Precisamos de lixeiras aqui, para que as pessoas nos ajudem a manter nosso ambiente de trabalho limpo, assim como iluminação, para podermos trabalhar em horário especial, assim como o comércio tradicional”, explica Elisana dos Santos, que também ocupa um quiosque.

Em contato com a prefeitura municipal, o órgão informou que a coleta de lixo naquela área ocorre às segundas, quartas e sextas-feiras: “Os artesãos responsáveis pelos quiosques vêm sendo conscientizados a não guardarem restos de alimentos para evitar a presença de ratos, pombos e insetos. Além disso, cada artesão colabora com a limpeza e organização defronte ao seu quiosque”, diz a nota.

A prefeitura informa ainda que a segurança no local é feita em parceria da Guarda Municipal com a Polícia Militar e foi intensificada. E em caso de atitudes suspeitas, acionar a GCM por meio do 153.

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