Crianças acima de 8 anos participam de aulas de DJs

Laura Tesseti

Preocupado em manter a cultura da boa música viva, o arte-educador Luiz Fernando Porfirio de Pádua, conhecido como Kamarão no meio cultural, desenvolve um projeto social, no qual ensina a arte da discotecagem para crianças a partir dos 8 anos de idade.

“A primeira oficina do ano aconteceu em janeiro, a minha ideia é multiplicar a cultura dos DJs, dos toca-discos e das músicas como soul, funk, rock, jazz; prezo pela difusão dessa cultura”, explica Pádua. O projeto é social e gratuito e, segundo o professor, ainda acontecerão outras edições ao longo do ano.

“Procuro trabalhar com grupos menores, para que possa dar toda atenção necessária ao aprendizado de cada criança, para que eu possa ensinar com calma e sanar todas as dúvidas dos pequenos que estão interessados em saber mais sobre esse trabalho, pois só teremos pessoas levando essa cultura para frente se estivermos interessados em repassá-la”, fala.

Crianças acima de 8 anos participam de aulas de DJs
Crianças acima de 8 anos participam de aulas de DJs

INSCRIÇÕES

Sobre as inscrições para as novas edições do projeto, Kamarão explica que, assim que estiverem disponíveis, as informações serão repassadas, pois é preciso de um cronograma e também tempo hábil para preparar as atividades que serão desenvolvidas juntamente com os alunos.

JAM ESTAÇÃO

Também com o intuito de resgatar a “black music”, Kamarão idealizou o JAM Estação, que acontecerá uma vez por mês na antiga Estação Ferroviária, em Rio Claro, localizada na Rua 1, no Centro, com a presença de diversos músicos, DJs e profissionais envolvidos no meio.

A primeira edição do JAM contará com a presença de DJ Zulu Kamarão, DJ Adilson, DJ Minduim e o casal Santa Maria e Dani, que estará dando aulas de samba rock durante a tarde. Diversos estandes também estarão montados com o intuito de divulgar o trabalho de profissionais que vivem do artesanato. O evento começa às 16 horas e conta com o apoio cultural da prefeitura municipal e de diversas instituições ligadas à cultura na cidade de Rio Claro. A entrada é gratuita.

“Nossa ideia é também usar o JAM para resgatar a cultura, assim como o projeto com as crianças. E reunir as famílias durante uma tarde para aproveitarem uma boa música e momentos de descontração com a comunidade e pessoas que gostam dos mesmos estilos”, finaliza Kamarão.

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