ARTUR RODRIGUES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Após queda no isolamento social no fim de semana, a Prefeitura de São Paulo voltou a falar na possibilidade fechar ruas e avenidas na capital em caso de necessidade de endurecimento da quarentena.

O fim de semana foi o pior do mês, com índice de isolamento de apenas 52% no sábado e 58% no domingo, na comparação com outros dias semelhantes. No último sábado, o isolamento foi de 54% e no domingo, de 59%.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (27) que um bloqueio de orientação feito na Radial Leste nesta manhã serve como teste para um eventual aumento de rigor. A declaração foi dada durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, ao lado do governador João Doria (PSDB).

Na ação da prefeitura, agentes municipais fizeram verificação da temperatura e distribuíram folhetos e máscaras. “Uma ação pedagógica, mas que prepara também a prefeitura, CET e Secretaria de Transportes, para, se for o caso, e se for recomendado pela área da saúde, a gente poder bloquear qualquer outras vias da cidade de São Paulo como já fizemos no centro da cidade para poder restringir ainda mais a circulação de pessoas”, disse Covas.

Questionados sobre se o relaxamento da quarentena está ameaçado, governador afirmaram que a análise dependerá da equipe médica. Doria afirmou que permanece com a intenção de flexibilizar a quarentena.

O secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, estima que a epidemia deve durar cinco meses, assim como aconteceu em outros países.
Doria também anunciou ampliação das vagas de UTI no Hospital das Clínicas, com a criação de mais 100 leitos de terapia intensiva para coronavírus, por meio de doações da iniciativa privada. A UTI no HC já tinha 200 vagas para casos de coronavírus.

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