LIVRE ACESSO: a foto não deixa dúvidas. O antigo prédio da Unesp está abandonado

Sidney Navas

LIVRE ACESSO: a foto não deixa dúvidas. O antigo prédio da Unesp está abandonado
LIVRE ACESSO: a foto não deixa dúvidas. O antigo prédio da Unesp está abandonado

O prédio localizado na Rua 11, no Alto do Santana, que antes abrigava alguns serviços municipais da prefeitura, como o Centro de Especialidades e Apoio Diagnóstico (Cead) e a farmácia de alto custo da Fundação Municipal de Saúde (FMS), agora é motivo de dor de cabeça para a vizinhança, já que o local se encontra totalmente abandonado. Os acessos estão livres e os vestígios encontrados indicam que moradores de rua, andarilhos e usuários de drogas tomaram conta do espaço.

Segundo os vizinhos, tudo começo após a transferência do Cead e da farmácia, que passaram a atender na Avenida 24 entre ruas 8 e 9. Antes disso, lá funcionava uma parte da Unesp. Na tarde de sexta-feira (31) a reportagem do JC foi até lá e encontrou um cenário preocupante. Além de vidraças quebradas, não há nenhum impedimento, como portões, por exemplo, que possam evitar as invasões.

Luís Bachi conta que a situação é vergonhosa. “Dá pena ver o que está acontecendo aqui. Isso é uma vergonha”, frisa o homem. A dona de casa Alzira Prado, por sua vez, afirma que ninguém mais tem sossego no bairro. “O prédio foi invadido há tempos e pelo visto as autoridades não tomam nenhuma providência”, dispara.

A prefeitura municipal, por intermédio de sua assessoria de imprensa, informou que a edificação foi cedida pela Unesp para o Instituto Federal da Educação, que vai realizar a reforma das instalações para desenvolver atividades no município. O poder público pede ainda que a população acione a Polícia Militar (190) ou a GCM (153) em caso de atitudes suspeitas.

O secretário municipal de Segurança Pública, José Sepúlveda, lembra que a corporação sempre, que solicitada pela vizinhança, atende o chamado e toma todas as providências cabíveis ao caso, quando encontra alguma irregularidade. Mas na prática as intervenções feitas pelas autoridades não parecem estar sendo o suficiente para colocar um fim ao problema e tranquilizar a população.

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