A Linha de Transmissão foi planejada para transmitir a energia das usinas hidrelétricas do Rio Madeira (S. Antonio e Jirau) (Imagem ilustrativa)

Estadão Conteúdo

As contas de luz terão bandeira amarela no mês de julho. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira, 30, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a bandeira amarela, a tarifa de energia volta a ter cobrança adicional no mês que vem, de R$ 2,00 a cada 100 kWh consumidos.

O sistema de bandeiras é atualizado mensalmente pelo órgão regulador, que avalia a situação dos reservatórios em todo o País para tomar uma decisão, além do volume de chuvas.

De acordo com a Aneel, houve aumento dos gastos de geração de energia previstos para julho. O custo da usina termelétrica mais cara a ser acionada no mês que vem será de R$ 237,71 por megawatt-hora (MWh).

A bandeira amarela é acionada quando a energia fica acima de R$ 211,28 por MWh e abaixo do teto do preço da energia no mercado à vista (PLD), de R$ 422,56 por MWh.

No mês de junho, vigorou a bandeira verde, que não traz custo adicional para o consumidor. Nos meses maio e abril, vigorou a bandeira vermelha em seu primeiro patamar, o que adicionava uma taxa de R$ 3,00 a cada 100 quilowatt-hora consumidos.

Em março deste ano, foi acionada a bandeira amarela. Em janeiro e fevereiro deste ano, vigorou a bandeira verde.

O sistema de bandeiras conta ainda com o segundo patamar de bandeira vermelha, que adiciona R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos. Ela é acionada quando o custo das termelétricas acionadas supera o valor de R$ 610,00 por MWh.

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