Sidney Navas

Autoridades descartaram a possibilidade de atentado, como aquele registrado em 2012 (Foto: Fabíola Cunha / Arquivo JC)
Autoridades descartaram a possibilidade de atentado, como aquele registrado em 2012 (Foto: Fabíola Cunha / Arquivo JC)

Por volta das 12h45 de ontem (27), um rapaz, provavelmente menor de idade, passou de bicicleta em frente ao prédio do Fórum, na Avenida 5, arremessando uma bomba (tipo morteiro vendida em casas de fogos) no meio da rua. Apesar do susto, felizmente ninguém saiu ferido e o ato de vandalismo (como vem sendo tratado o episódio) chamou a atenção da vizinhança e dos funcionários. Conforme as informações prestadas pelos policiais militares que atenderam a ocorrência, as câmeras de segurança localizadas nas imediações flagraram a ação do rapaz, que pelo menos até o fechamento desta edição não tinha sido localizado.

Tanto a Polícia Civil como o Poder Judiciário analisam o caso como sendo um ato de vandalismo, descartando a possibilidade de atentado como aquele registrado em 12 de janeiro de 2012. Naquela ocasião, um artefato caseiro explodiu e deixou duas pessoas feridas. Na época, a bomba, que estava dentro de um ‘boneco’ colocado em uma caixa, tinha pregos e foi enviado para a juíza Cyntia Andraus Carretta.

Naquela tarde, um agente de segurança de 52 anos encontrou o pacote sobre uma mesa no primeiro andar do prédio e, ao abrir a caixa, a bomba acabou explodindo. Ele e outro funcionário foram atingidos. Depois disso, medidas de segurança foram reforçadas para evitar novos ataques, como a identificação por fotografia e apresentação de documentos.

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