“Frozen – Uma Aventura no Gelo” é uma livre adaptação do cinema para o teatro
Neste mês de novembro o Centro Cultural “Roberto Palmari” conta com duas apresentações especiais e que prometem encantar e divertir o público. No próximo dia 14 será apresentado o espetáculo infantil “Frozen – Uma Aventura no Gelo”, com sessão às 18h30. No mesmo dia, porém às 21 horas, será a vez de Nany People subir ao palco do Centro Cultural e levar a plateia às gargalhadas com seu show intitulado “TsuNany”.
Para o espetáculo “Frozen – Uma Aventura no Gelo”, os convites podem ser encontrados no Buffet É o Bicho e Ótica Lebre. E para o show “TsuNany”, os convites estão à venda na Ótica Lebre, L’Aqua Di Fiori, Maria Isabel Acessórios e Fisk.
Bônus
O Jornal Cidade irá publicar o bônus-desconto para as apresentações nas edições dos dias 9, 11,12, 13 e 14 de novembro. E os convites-cortesia serão sorteados pela Rádio Excelsior Jovem Pan (AM 1.410 kHz). Fiquem atentos!
O ponto que passa pela Vila Industrial é um dos trechos que vêm sofrendo pelo acúmulo de resíduos
Em uma recente edição, o JC divulgou o risco pelo qual passa o Rio Corumbataí, um dos mananciais que abastecem o município. A outra fonte de abastecimento de água na cidade, o Ribeirão Claro, também vem sendo ameaçada por um problema similar: o despejo inadequado de lixo ao longo da margem do corpo hídrico. O ponto que passa pela Vila Industrial é um dos trechos que vêm sofrendo pelo acúmulo de resíduos. O rio é responsável pelo abastecimento de 40% da cidade. Mesmo com ações desenvolvidas nos últimos anos, os crimes ambientais são frequentes.
O motorista Marcos Antunes conta que já flagrou algumas vezes infrações ambientais na região da Vila Industrial. Para ele, a sujeira é resultado de uma somatória de erros, que incluem a falta de consciência da população e a inércia da administração pública nas questões ambientais do município. “A população tem uma grande parcela de culpa, é claro. Mas, se continuam depositando lixo às margens dos rios, é porque a fiscalização não é eficiente. Fora as medidas que poderiam ser adotadas pelo poder público para a recuperação dos mananciais”, salienta o munícipe.
A prefeitura, por sua vez, exemplifica como uma das ações que desenvolve neste segmento, a limpeza do Corumbataí. “Rio Claro investe muito na limpeza do Corumbataí, com destaque para duas intervenções importantes na área de saneamento básico: obra da Avenida Visconde do Rio Claro, com a implantação de tubulação para coleta do esgoto do Córrego da Servidão, e construção da Estação de Tratamento de Esgoto do Novo I; e a despoluição do Ribeirão Claro concretizada em 2011”, disse em nota.
Em entrevista concedida ao Jornal Cidade, uma especialista sobre o assunto, a Drª Sâmia Maria Tauk-Tornisielo, alertou sobre a preservação das matas ciliares – vegetação disposta ao longo das margens dos rios. “A reposição de mata ciliar deve ser eficiente e dar resultado. Fazer um acompanhamento prolongado dessa vegetação de cinco a dez anos”, concluiu na oportunidade.
Nesse sentido, a prefeitura informou que o viveiro de mudas do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Rio Claro (Daae) foi reestruturado e reativado há cinco anos. “Com a reativação do viveiro, o município colocou em prática o projeto para atender os proprietários rurais da bacia do Rio Corumbataí, onde estão os municípios de Analândia, Corumbataí, Ipeúna, Charqueada, Itirapina, Rio Claro, Santa Gertrudes e Piracicaba, região que abrange mais de 650 mil habitantes. A prioridade do projeto é atender proprietários de áreas no entorno de nascentes e cursos d’água localizados a montante, ou seja, áreas acima das captações de água para abastecimento público do município de Rio Claro”, completou em nota. Denúncias de crimes ambientais podem ser feitas através do serviço 156 da prefeitura, que trabalha em parceria com a Polícia Ambiental.
Teddy Nelson (de camiseta verde) e Tiroley participaram do Programa Fátima Moreno
No próximo dia 15 acontece o retorno de uma banda muito querida em Rio Claro e região, que conseguiu alçar voo fora da esfera local para shows e programas televisivos de alcance nacional: a Banda Buffalo.
Teddy Nelson, Ingui, Tiroley e Arthur Bill retornam às atividades após quase 15 anos: “Criamos um estilo novo, a música country com tempero de música sertaneja caipira – o countrypira”, explica Teddy.
Surgida no fim dos anos 80, a banda passou, na década seguinte, a ser atração nos programas de maior audiência da TV, como Domingão do Faustão, Clube do Bolinha, programas do Jô Soares, Gugu, Xuxa, entre outros. Na novela “Ana Raio & Zé Trovão” participou de cenas em dezenas de capítulos.
No período em que atuou mais intensamente, foram gravados 2 LPs e 4 CDs, somando 1 milhão de cópias vendidas em todo o país. As rádios e festas tradicionais de cultura caipira, como a festa do Peão de Barretos, requisitavam a presença da banda com frequência. No site da banda, Teddy relata que suas influências para a criação do grupo foram Carlinhos Borba Gato, Sergio Carrer e sua dupla “Feio e Mau”; Dave Maclean e seu Trio Dólar de Prata; Marcos de Cunto da Nashville Express; e principalmente Lélio ‘Jimmy Allen’ Neto, todos também amigos.
Segundo Teddy, “toda carreira tem um início, meio e fim, e durante muitos anos ensaiamos um retorno”. O show também será gravado para a produção de um DVD, o primeiro da história do grupo e, para Teddy, um momento histórico, pois vai registrar os sucessos e a volta aos palcos não apenas em áudio, como nos CDs já gravados, mas em imagens.
SHOW
Para essa volta aos palcos, a banda escolheu a inauguração da Texas Night Dancer, casa de shows na Rua 2, 313, Residencial do Bosque. O show acontece no sábado (15), a partir das 23h.
Informações sobre o show e sobre a banda podem ser encontradas na página da Banda Buffalo no Facebook e no site http://bandabuffalo.com.br/. O primeiro lote de ingressos está a venda na Microlins.
“No dia a dia, a palavra é movimento”, diz médico sobre ações preventivas contra trombose
O caso de uma professora de 41 anos que sofreu trombose venosa cerebral ganhou notoriedade recente devido ao vídeo gravado por ela, no qual afirma ter recebido de seu médico a informação de que o problema foi causado pelo uso de pílulas anticoncepcionais. O vídeo teve mais de 125 mil visualizações no YouTube.
A trombose é a formação de um coágulo dentro de uma artéria ou veia. Segundo o angiologista e cirurgião vascular Celso Lopes, a ligação entre esses medicamentos e problemas cardiovasculares existe: “As usuárias de anticoncepcionais orais apresentam até quatro vezes mais chances de apresentar trombose venosa profunda em membros inferiores quando comparadas à população em geral”, explica.
As pílulas anticoncepcionais podem ser de primeira geração (0,150 mg de etinilestradiol); segunda geração: (0,050 mg); terceira (0,030 mg) e quarta (0,020 mg). Segundo Lopes, as mais modernas oferecem maior risco de causar trombose venal profunda, mas faz uma ressalva: “É importante lembrar que o risco geral é mínimo em mulheres sadias, não fumantes e, abaixo dos 35 anos de idade, sendo que apenas as mulheres tabagistas e acima de 35 anos apresentam um risco significativamente aumentado de morte por essas doenças circulatórias”, analisa.
A professora, moradora de Goiânia, alega não ser fumante, não ter problemas circulatórios conhecidos e ter feito todos os exames pedidos pelo médico. O alerta dela junta-se ao coro que aponta o uso de anticoncepcionais como extremamente danoso para o sistema circulatório. Uma comunidade no Facebook intitulada “Vítimas de anticoncepcionais. Unidas a favor da Vida” reúne denúncias, reportagens e informações diversas sobre casos semelhantes ao da professora e já tem 12,5 mil membros.
Lopes recomenda que cada caso deve ser avaliado de forma independente, mas, para as mulheres que vão começar a tomar a pílula, as recomendações para prevenir uma trombose venal profunda são simples: “Praticar atividade física, evitar excesso de peso, tabagismo e o uso de roupas muito apertadas. No dia a dia, a palavra é movimento”. Fatores de risco para esse mal são idade (acima dos 40 anos), viagens prolongadas, cirurgias de grande porte, trombofilias, gravidez (especialmente o pós-parto), varizes. obesidade e câncer.
Policiais militares ambientais localizaram mais um trator que tinha sido furtado do interior de um sítio
No começo da semana, policiais militares ambientais encontraram um trator abandonado na estrada que liga Rio Claro a Corumbataí, que tinha sido furtado do interior de uma propriedade rural em São Pedro. As vítimas contaram que os ladrões também levaram outra máquina que não tinha sido localizada pelo menos até a conclusão dessa reportagem. O trator recuperado estava no meio do matagal coberto com folhas, o que indica que os marginais voltariam lá para levar a máquina para outro local, mas nesse caso a polícia chegou primeiro.
O presidente do Sindicato Rural de Rio Claro, Ricardo Schmidt, comenta que infelizmente os produtores rurais estão abandonados à própria sorte, já que no seu entendimento não existe um número suficientes de viaturas para atender tamanha extensão territorial. “É uma pena, mas enquanto não tivermos ao menos mais quatro viaturas e 16 policiais trabalhando apenas na zona rural, a violência no campo vai continuar”, argumenta.
Ele lembra que vários encontros entre representantes da prefeitura municipal com o 37º Batalhão da Polícia Militar no Interior (BPMI) foram realizados, entretanto sem nenhuma ação eficaz. “Não adianta discutirmos planos e estratégias. É preciso um número maior de policiais e viaturas para patrulhar a zona rural. Isto é fato”, pontua.
O presidente da entidade destaca que uma das saídas encontradas seria a contratação de vigilantes particulares, mas que nem todos os produtores rurais têm condições de arcar com mais esse custo. “Além dos impostos que são pesados, não há como gastar mais dinheiro com segurança particular. A segurança é uma obrigação de nossas autoridades”, explica.
Ele mesmo num passado não muito distante já foi vítima dos quadrilheiros que agem em nossa região. O bando invadiu sua propriedade levando na época várias cabeças de gado, trator e demais equipamentos e, como se não bastasse à violência do assalto propriamente dito, os criminosos fizeram seu pai como refém. “É uma sensação de impotência absoluta. Estamos de mãos atadas e os marginais parecem ter percebido a fragilidade no policiamento na zona rural”, completa.
Para minimizar a situação, Schmidt ressalta que os produtores rurais trocam entre si os números de seus telefones celulares. “Assim quando alguém percebe a presença de pessoas estranhas por perto, a gente troca informações e também chama a polícia, mas isso nem sempre parece ser o bastante”, finaliza.
O secretário de Segurança Pública, José Sepúlveda, assegura que a Corporação realiza rondas na zona rural como, por exemplo, nos distritos de Assistência, Ajapi e Batovi. “É claro que com o número de efetivo atual não temos a menor condição de patrulhar uma zona rural tão grande como a nossa”, enfatiza. Ainda segundo ele por enquanto não há previsão de aumentar esse efetivo e muito menos adquirir mais viaturas. A seção de assuntos civis do 37º BPMI garante que ‘utiliza critérios técnicos baseados em indicadores criminais e índices populacionais para definir a frota de viaturas e quantidade de policiais militares por todo Estado de SP, sendo que em Rio Claro estamos dentro dos parâmetros estabelecidos’, afirma a nota oficial enviada à Redação do JC.
O 37º BPMI explica que além das viaturas de Radiopatrulhamento que atendem diuturnamente a população por meio do sistema 190, dispõe ainda de outros programas de policiamento entre eles o programa de Policiamento Rural, o qual é direcionado para o policiamento ostensivo e preventivo nas áreas rurais abrangidas pelo Batalhão.
Segundo a Base de dados INFOCRIM, no município de Rio Claro, houve uma redução de quase 30% nos índicadores criminais de furtos e roubos na área rural quando comparados os anos de 2013 e 2014, nos períodos de 01 de janeiro a 31 de outubro.
Em tempos passados a PM local afirma que realizava reuniões com a comunidade rural, por meio do Conseg Rural, todavia devido a baixa participação desse público, tal demanda foi integrada as reuniões ordinárias dos Conseg de cada região. A área do 37º BPM/I abrange os seguintes municípios: Rio Claro, Ipeúna, Santa Gertrudes, Corumbataí, Itirapina, Analândia, Brotas e Torrinha.
Contra a atual crise, o profissional tem que se manter qualificado e buscar por novidades com foco no mercado de trabalho
De acordo com pesquisa da Fiesp/Ciesp, de janeiro a agosto, a indústria paulista demitiu 31.500 trabalhadores e deve fechar o ano com cerca de 100 mil demissões. Em Rio Claro, foram 150 desligamentos nesse período e 350 em agosto.
Na regional do Ciesp de Rio Claro, composta por sete municípios, o resultado do nível de emprego industrial também foi negativo em agosto com variação de -0,67%, o que representa uma queda de 350 postos de trabalho. No acumulado do ano, o saldo também é negativo com fechamento de 150 vagas (-0,27%).
O diretor do Ciesp Rio Claro, Assed Bittar Fº, disse que a indústria vive um momento crítico, em que está perdendo competitividade. “O custo Brasil, o valor do real frente ao dólar e a alta carga tributária são alguns dos fatores que contribuem para essa situação”, comenta Bittar.
Para o profissional que se encontra desempregado ou à procura de trabalho, buscar qualificação é fundamental para aumentar as chances de ingresso e recolocação no mercado, ou até mudar de emprego. “Rio Claro tem se destacado na oferta de cursos gratuitos por meio de entidades como Centro de Qualificação Profissional e Inclusão Digital e Produtiva, vinculado ao Fundo Social de Solidariedades, que oferece cursos também em parceria com serviços como os do Sistema S e com as administrações estadual e federal. O município também oferece cursos em diversas áreas no Pronatec”, aponta a coordenação do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT).
O Posto é referência para candidatos a vagas de emprego e para empregadores. Por isso, o ingresso e recolocação no mercado de trabalho, ou a mudança de emprego, são grandes quando intermediados pelo PAT. “O principal fator de contratação pelas empresas que utilizam os serviços do PAT é a adequação dos candidatos às vagas disponíveis”, reforça.
O perfil dos que procuram o serviço inclui não apenas desempregados, mas também pessoas ingressando no mercado de trabalho (e que até agora não trabalhavam por opção), pessoas que querem mudar de emprego, entre outros. “A maioria desse total é candidata a vagas na área operacional, que inclui os setores de limpeza, obras e produção”, conclui a coordenação do PAT.
No centro da Praça Plínio Salgado o local onde antes ficava o busto do homenageado está vazio
Grama aparada, árvores e arbustos vivazes, calçamento em ordem: a Praça Plínio Salgado, na Avenida 23, entre ruas 21 e 22, parece um local agradável não apenas para os moradores do bairro, mas para aqueles que chegam ali pela primeira vez. Ao visitar a praça, a reportagem encontrou Eduardo Favoretto, responsável pela manutenção da vegetação no local há cerca de 10 anos.
Ele nos apontou um problema pontual: sobre o mato e galhos empilhados em uma ponta da praça, sacos de lixo doméstico, resto de móveis e até mesmo fantasias e adereços carnavalescos jaziam em sacos abertos. Vizinhos informaram a ele que uma pessoa em um veículo trouxe o material e jogou ali sem muita cerimônia no último fim de semana.
Favoretto é conhecido da vizinhança pela dedicação ao local: “A gente pega carinho pelo local e é como se fosse parte de nossa casa”, afirma. Jorge Luiz Arena, morador do bairro desde a infância, explica que a praça recebe cuidados frequentes, mas reclama da iluminação: “Os postes de luz não funcionam, creio que não pelas lâmpadas estarem queimadas, mas o equipamento é antigo, precisa de troca ou manutenção” , explica.
Outro item que chama a atenção é a ausência do busto de Plínio Salgado, líder político que dá nome à praça. Segundo Arena, o busto foi roubado há alguns anos e nunca substituído.
Consultada sobre os problemas relatados, a assessoria informou que “a Secretaria de Obras enviará técnico à praça para verificar a situação dos postes de iluminação” e que flagrantes de pessoas jogando lixo ali podem ser feitos ao 156.
Cidade está com dezenas de quilômetros de ciclovia e ciclofaixa
São 143.998 veículos em circulação em Rio Claro. É um para cada 1,33 habitante. Automóveis somam 75.538 unidades, segundo aponta levantamento da Fundação Seade (2013). Nos horários de pico, o trânsito fica caótico. Na área central, a disputa por uma vaga de estacionamento é acirrada. Para quem trabalha no Centro e pretende estacionar fora da Área Azul com tranquilidade e mais próximo do trabalho, tem que chegar com 20-30 minutos de antecedência, numa rotina de segunda a sábado. De acordo com a diretoria municipal de Comunicação, são 980 vagas de estacionamento rotativo em Rio Claro. Quem busca por facilidade, são cerca de 40 estacionamentos particulares em funcionamento.
Apesar do conforto que um automóvel, por exemplo, oferece, há quem prefira os transportes coletivo e alternativo. Camila Prada mudou-se de São Paulo para Rio Claro em março de 2013. Na capital, conta que o uso de bicicleta se restringia a voltas pelo bairro – Vila Prudente, devido aos riscos no trânsito e de assalto. Já aqui adotou a ‘magrela’ como principal meio de transporte, influenciado por diversos fatores.
“A principal vantagem é de ordem econômica. Também, é um exercício que traz benefícios à saúde e, com o caos no trânsito, é mais rápido. Rio Claro favorece o uso da bicicleta por ser plana”, comenta Camila. Quando trabalhava, o transporte era feito de bike. Na realização de serviços bancários e outros afazeres, conta com a ajuda sobre duas rodas. “Meu marido tem carro, mas no dia a dia, em tarefas rápidas e que não exijam tanto deslocamento, opto pela bicicleta. Acredito que somos dependentes dos automóveis”, observa. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana, 37 mil pessoas pedalam todos os dias pelas ciclofaixas da cidade. No total, são 150 mil bicicletas em circulação por Rio Claro, que é plana e favorece o uso desse meio de locomoção.
Luciano Ferreira tem carro, mas só o utiliza aos finais de semana ou em ocasiões especiais. Mora no Jardim Novo I e trabalha no Cervezão. No deslocamento diário, ônibus ou bicicleta. Conforme avalia, o caos no trânsito traz estresse, perda de tempo e gastos, sendo favorável ao transporte coletivo. “As pessoas deveriam usar mais o ônibus. É uma pessoa por carro lotando as ruas da cidade, o que é um absurdo. Devemos desenvolver mais a consciência do coletivo”, reforça Ferreira.
Dessa forma, Camila e Ferreira fazem a sua parte. De bicicleta ou ônibus, têm a consciência do uso do transporte alternativo e coletivo, contribuindo não só para o bolso, mas para questões de tráfego, ambientais e à própria saúde.
Chuvas fortes recentes aumentaram o tamanho do buraco na calçada em frente à garagem
Durante dois meses, o aposentado Claudio Rodrigues Garcia viu um buraco aberto em sua calçada, no limite da sarjeta, aumentar pouco a pouco com as chuvas esparsas, mas fortes que caíram no município neste mês.
Segundo ele, uma equipe do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) foi ao local e perfurou a calçada em busca de vazamentos que estariam prejudicando cabos enterrados ali.
Garcia, que usa uma bengala para facilitar a locomoção, pensou em fechar o buraco ele mesmo: “O que me disseram, sempre que perguntei, é que a responsabilidade era do próprio Daae”, explica. A assessoria do Daae informa que “o conserto da calçada foi feito na manhã dessa sexta-feira (7) pela equipe de manutenção”.
Cervejas, vinhos, espumantes, chocolates, cestas e baús especiais, carnes nobres: estabelecimentos como este supermercado oferecem produtos para todos os gostos e bolsos em Rio Claro
Quando você acha que falta muito para o Natal, não falta. A data que reúne família e amigos para a ceia farta, os brindes e os presentes está a mais de um mês de distância, mas quem quiser pesquisar os preços de itens indispensáveis para a comemoração já pode começar. Augusto Pedro Prochnow, proprietário de um supermercado em Rio Claro, explica que a expectativa é de que o estabelecimento repita ou melhore a marca de vendas: “A gente espera com o Natal repetir o que aconteceu em outros anos, um crescimento de 20% nas vendas – claro que o melhor é aumentar essa margem”, explica.
Prochnow ressalta que este é um ano difícil, com um cenário que não é dos mais amigáveis para o comércio: “Estamos em um ano muito difícil, um ano político, temos também a estiagem prejudicando, então com certeza isso encarece os produtos. Porém, penso que, embora haja essa dificuldade, quando chega o Natal, o consumidor pode até comprar menos, mas sempre compra”, avalia. Panetones diet, de sabores variados, além do tradicional, importados e nacional, já estão disponíveis nas prateleiras do supermercado.
Outra atração incorporada ao cardápio dos festejos de fim de ano do brasileira são as cervejas sofisticadas- Prochnow disponibiliza 200 rótulos diferentes da bebida em seu estabelecimento. Cestas e baús com itens alimentícios refinados também são opções para presentes natalinos.
Expectativas
Os supermercados esperam crescimento de 14,1% nas vendas de produtos típicos durante as festas deste fim de ano. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apesar de indicar elevação, a taxa é inferior à previsão feita para as vendas do ano passado, quando se esperava alta de 14,9%. A cerveja é o item com previsão de maior crescimento de vendas no período natalino: 16,8%. No grupo de produtos de época, o lombo suíno é o que apresenta maior expectativa de aumento de vendas, com 15,5%.
O advogado Djair Francisco concedeu entrevista aos jornalistas Antonio Archangelo e Fabíola Cunha
Renomado advogado e ex-diretor da Câmara Municipal, Djair Cláudio Francisco foi o convidado especial do Jornal Cidade para discorrer sobre o Dia da Consciência Negra. Confira:
JC – Consciência Negra existe?
Djair – Poderia ser melhor. Mas esta consciência existe quando nasce de dentro para fora e percebo que, via de regra, se trabalha esta questão de fora para dentro. A maior consciência que o negro deve ter é que ele pode, que ele consegue, deve ser menor a preocupação de convencer os outros de que sou igual. Eu sei que sou igual, mas eu preciso acreditar nisso. Sem a necessidade de esperar de alguém uma mão estendida, um afago, um abraço de que sou capaz, que minha capacidade intelectiva e profissional é tão boa e profícua como de qualquer outra pessoa diferente da minha etnia ou raça. A maior consciência negra nasce de dentro para fora, do interior do pensamento, é do autocrédito do negro que a consciência atinge sua plenitude.
JC – A desigualdade étnica prejudica a busca por esta igualdade que mencionou acima?
Djair – A questão do “poder” está muito mais vinculada à condição social do que racial. Eu atribuo a este poder a capacidade de reagir muito mais pela condição social. Você também depara com pessoas pobres brancas. Eu defendo a ideia de que o negro pode tanto quanto outras pessoas. As dificuldades por que o negro passa é muito mais de caráter social e de pobreza, comparável à necessidade de outras pessoas não negras que vivem pobres e miseráveis. Eu atribuo estas dificuldades às condições de pobreza, às condições sociais. Eu vivi as mesmas dificuldades dos meus amigos pobres brancos. Não houve uma situação de preconceito a impedir meu sucesso. A mesma condição de pobreza que eles viveram eu vivi. Não posso dizer que minha condição de ser negro me impediu de enxergar acima deste muro. As pessoas têm que enxergar além das dificuldades.
JC – Qual é este muro?
Djair – É um muro étnico criado na mente de muitos negros, como na mente do meu pai, quando soube da minha intenção de cursar uma faculdade. Eu trabalhava na ferrovia e, para ele, eu já estava com a vida ganha. Ele criou todas as dificuldades quando entrei na faculdade. É esta raiz de consentimento que cria este muro. Eu pulei este muro!
JC – Como mudar esta realidade?
Djair – Educação, não existe outra maneira. Como eu pego aquele negrinho com olho branquinho retinto, lá do Parque São Jorge, e pergunto o que ele quer ser. Eu acredito que a desigualdade nunca vai acabar, mas a educação é única forma que encontro de enfrentar. Eu incuto isso todo dia em meus filhos. Quando falo de Educação, falo do ensino público. Uma educação emancipadora na formação do ensino básico, ensino médio, depois buscarmos uma faculdade e se colocar no mercado e trabalhar para que as oportunidades aconteçam. Estamos desde 1888 falando: somos assim, a sociedade não nos quer, a sociedade nos trata com caráter discriminatório. Mas e aí? O que você vai fazer? Eu não me vitimizo. Eu posso!
JC – Cotas raciais, como o senhor vê?
Djair – O objetivo das cotas é indenizar a falta de oportunidade. Mas a questão das cotas foi submetida até ao processo levado ao Supremo Tribunal Federal e o Supremo deu pela constitucionalidade. As cotas nasceram nos EUA nos idos de 1960. Lá, se eu entrasse num ambiente como esse, eu entraria após sua saída, geralmente para limpar. A cota racial é eu pegar uma tabela de basquete, montar um time de seis jogadores, um deles nanicos, e pedir aos outros para abaixar a tabela para facilitar a cesta. As cotas beneficiam o negro de classe média que poderia entrar sem a necessidade delas. Então a reparação que se pretende fazer está pensando apenas no meio do caminho, e não está sendo pensado no início e no final do caminho. Eu não entendo que estas cotas raciais (me perdoem os que pensam ao contrário) resolvem o problema. Em 2007, a Suprema Corte dos EUA aboliu as cotas, ao chegar à conclusão de que as cotas discriminavam mais do que os efeitos conseguidos através delas.
Prestes a receber um reajuste, já que o Mapa Genérico de Valores foi elevado em 6,74%, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) médio pago por cada rio-clarense, no ano passado, colocou a cidade entre os 100 municípios brasileiros com maior valor cobrado pelo tributo. De acordo com dados do Tesouro Nacional, em 2013, o município arrecadou R$ 44,48 milhões com o IPTU, cada rio-clarense pagou, em média, R$ 226,00, sendo o 85º IPTU mais elevado do país e o 52º do Estado de São Paulo.
O valor também é maior se comparado com as cidades do Aglomerado Urbano de Piracicaba, com média de R$ 152,00. Em relação às cidades vizinhas, o IPTU per capita em Piracicaba, em 2013, foi de R$ 172; em Limeira de R$ 187; em Americana R$ 181; em Santa Gertrudes de R$ 176; em Araras e Analândia estimado em R$ 158; de Ipeúna – R$ 135; de Corumbataí de R$ 91 e Itirapina – R$ 85.
Cabe lembrar que no ano passado, de acordo com os dados, cada rio-clarense pagou em média R$ 30 relacionados ao ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de direitos a eles relativos); R$ 161 de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza); R$ 822 de ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação); R$ 150 de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), totalizando uma carga tributária per capita de R$ 1.389,00.
MAIS CAROS
A cidade de Ilha Comprida (SP) paga o maior IPTU do país, cerca de R$ 1.687 por morador, 14 vezes a média nacional de R$ 118. Outros municípios litorâneos paulistas estão entre os dez mais taxados do país: Bertioga, Guarujá, Praia Grande e São Sebastião. A cidade de São Paulo tem o maior IPTU entre as capitais, de R$ 461 por habitante, e o estado tem a maior média do país, de R$ 273.
DESPESAS
Ainda de acordo com o levantamento, a Prefeitura de Rio Claro teve um despesa funcional com a Saúde de 26,16%; Educação – 25,30%; Saneamento -12,93%; Administração – 10,73%; Urbanismo – 9,69%; Encargos Especiais – 3,96%; Assistência Social -3,33%; Legislativa – 3,28%; Habitação -1,84%; Cultura -1,48%; Previdência Social -0,89%; Transporte – 0,48%.
Em relação às despesas sob o olhar econômico, foram 51,64% com Pessoal e Encargos; 37,06% com Outras Despesas Correntes; 6,49% com Investimentos; 4,64% com amortização da dívida; 0,2% com juros e encargos da dívida; 0,01% com inversões financeiras.
INDICADORES
No ano passado, para cada real de transferências intergovernamentais, a prefeitura teve a capacidade de gerar receitas R$ 0,37 em arrecadação. Você pode consultar o valor arrecadado com impostos e os índices orçamentários em http://www.meumunicipio.org.br/.