Governo de SP vê coronavírus por ora estabilizado na capital paulista

VINICIUS TORRES FREIRE – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O governo do estado de São Paulo diz que não há “lockdown no horizonte” para a capital, medida que chegou a ser aventada pela prefeitura, no final de semana.

A adoção de medidas de restrição mais duras que as da quarentena não está nos planos por ora pelo seguinte:

1) O número de novas mortes e casos é alto, mas há estabilidade;

2) A adoção do megaferiado na cidade pode ajudar a reforçar essa situação;

3) A Polícia Militar diz que seria preciso aumentar o efetivo na cidade, talvez dobrar, a fim de que pudesse vigiar a adoção das medidas restritivas de circulação na cidade;

4) O governo estadual estuda a adoção de um megaferiado na região metropolitana de São Paulo, logo depois do feriado paulistano, o que ajudaria a limitar a circulação também na cidade de São Paulo.

O governo estadual diz que não há “estabilização” do número de mortes, mas “estabilidade”. Pode ou não ser transitória, pode ou não haver possibilidade de redução do número de óbitos e casos.

Tendo em vista esse cenário, em que não há perda de capacidade de conter a doença, segundo o governo estadual, não há perspectiva de adoção do “lockdown”.

A taxa do crescimento do número de mortes tem diminuído na cidade. Isto é, os novos óbitos registrados a cada dia em relação ao total de óbitos acumulados até o dia anterior têm crescido a uma taxa menor: era em média de 3,1% na semana final de abril, foi de 1,4% na última semana, em maio. O crescimento da soma de mortes confirmadas por Covid-19 e de suspeitas de vítimas da doença também baixou, de 4% para 1,1%.

Em termos absolutos, o número de mortes passou de 54, na média da semana final de abril, para 39, nos últimos sete dias, em maio. No caso da soma de mortes e suspeitas, os números passaram de 142 a 61, respectivamente.

Trata-se de dados de mortes e suspeitas por dia do óbito, investigadas caso a caso e registradas pelo Pro-Aim, serviço de análise e registro de números e causas de falecimento na cidade.

A prefeitura está mais preocupada do que o estado. Epidemiologistas dizem também que pode haver um repique da doença devido ao aumento de casos em bairros periféricos e mais pobres de São Paulo.

A preocupação das autoridades municipais se deve ainda ao aumento da ocupação das UTIs. No caso apenas dos leitos de UTI reservados para paciente de Covid19, nos hospitais municipais, a taxa de ocupação era de cerca de 89%. Considerando também os pacientes fora de UTIs mas sob ventilação mecânica, a taxa sobe para 91%, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Pelos dados da prefeitura, depreende-se que as contas de taxa de ocupação são baseadas em cerca de 540 leitos, atualmente. A prefeitura diz ter contratado 208 leitos da rede privada e espera contratar outros 130 em breve, chegando a 338 leitos extras.

A prefeitura espera ainda comprar pelo menos mais 700 ventiladores pulmonares, que estão em negociação sigilosa, e obter parte dos equipamentos recentemente adquiridos pelo governo estadual, segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

A estatística diária da taxa de ocupação de UTI da prefeitura não inclui leitos da rede privada nem outros leitos de hospitais estaduais e filantrópicos. Não há, portanto, estatística geral de ocupação de UTI para Covid-19 na cidade.

Aparecido explica que a estatística municipal reflete uma avaliação realista e prática dos números de leitos com os quais a cidade pode contar. Leitos e equipamentos de UTI de hospitais estaduais, conta, têm sendo distribuídos a cidades da região metropolitana, em situação mais grave.

Segundo dados obtidos pela reportagem, a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 na rede privada estava em 82%, nesta segunda (18). No entanto, o indicador, fornecido por hospitais, é volátil. Na semana passada, superou 90%.

Rio Claro não vai alterar feriados de Corpus Christi e da Consciência Negra

Rio Claro, assim como os demais municípios paulistas, terá de seguir a decisão do governo estadual em relação à antecipação do feriado estadual de 9 de Julho.

“Com a antecipação do feriado, reduzimos a necessidade de deslocamento de parte da população e com isso deverá ser ampliado o índice de isolamento social no município”, observou o prefeito João Teixeira Junior.

O governador João Doria solicitou a antecipação do feriado estadual do dia 9 de julho para a próxima segunda-feira (25 de maio), o que será votado pela Assembleia Legislativa.

Já os feriados de Corpus Christi e do Dia da Consciência Negra, o prefeito Juninho anunciou que serão mantidos em suas datas originais. “Pela importância histórica da comunidade negra e, no caso do Corpus Christi, por ser uma data religiosa, vamos manter os feriados em datas originais, dia 20 de novembro e 11 de junho”, afirmou.

Washington Luís terá seis quilômetros de marginais, explica secretário

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano, fala sobre as obras previstas para as rodovias da região de Rio Claro no novo contrato de concessão à iniciativa privada, assinado na semana passada entre o governo de São Paulo e a concessionária Eixo SP. Além da construção de seis quilômetros de vias marginais no trecho da rodovia Washington Luís (SP 310) na altura de Rio Claro, também estão previstas obras na SP-191, no trecho entre Rio Claro e São Pedro, que deve ser duplicada no trecho de Ipeúna.

Caixa libera segunda parcela do auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal iniciou ontem (18) a disponibilização da parcela 2 do Auxílio Emergencial do Governo Federal para todos aqueles que receberam a parcela 1 até 30 de abril. Esta segunda etapa será realizada de acordo com o calendário publicado na sexta-feira (15) pelo Ministério da Cidadania. Como os dados foram selecionados de modo a melhorar o pagamento e evitar a concentração em meios digitais e aglomerações nos pontos de atendimento, o calendário traz escalonamento para grupos de beneficiários – elegíveis para o Bolsa Família, CadÚnico e inscrições pelo aplicativo / site -, bem como antecipação de crédito para movimentação digital e saque em espécie conforme o mês de nascimento.

Os beneficiários do Bolsa Família elegíveis para receber ou receber auxílio em espécie, da mesma forma como o benefício regular, conforme o número final do Número de Identificação Social (NIS).

Para quem recebe auxílio de Poupança Social Digital, a CAIXA vai antecipar o crédito da segunda parcela para compras com cartão de débito virtual e pagamento de boletos e concessionárias. Os que recebem o crédito pela Poupança Social Digital e optam por sacar ou beneficiar em espécie seguem o calendário escalonado por mês de aniversário.

Parcela 1

A Caixa creditará uma parcela 1 do Auxílio Emergencial para mais de 8,3 milhões de beneficiários entre os dias 19 e 29. No total, serão R$ 5,3 bilhões nas contas indicadas.

Ipeúna confirma três primeiros casos de Covid-19

A Prefeitura de Ipeúna confirmou nessa segunda-feira (18) três casos de Covid-19 na cidade.

“Estávamos monitorando 41 suspeitos, mas, infelizmente, confirmamos três casos positivos”, disse o prefeito José Antonio de Campos. Do total, 28 foram descartados, dez seguem em investigação e não há nenhum paciente hospitalizado.

“Respeitem as orientações: fiquem em casa, usem as máscaras, higienizem-se”, reforça o prefeito.

VÍDEO: Câmara de Rio Claro aprova moção de repúdio e faz críticas à Doria

A Câmara Municipal aprovou nessa segunda-feira (18) uma moção de repúdio ao governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB). A propositura é de autoria do vereador Seron do Proerd, que integra o Democratas, partido do vice-governador Rodrigo Garcia e do prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria. O parlamentar justifica a moção por conta da prorrogação da quarentena [que tem como objetivo reduzir os índices de contágio do novo coronavírus] nas 645 cidades paulistas, por parte do governador, até 31 de maio sem que haja qualquer tipo de flexibilização.

“(…) o ‘Ditadoria’ (…) nós sabemos da importância técnica da parte de saúde com relação ao coronavírus, mas a maneira que ele vem tratando isso, pisando em cadáveres, onde o momento era favorável à flexibilização para a economia do nosso país. [Doria] é uma pessoa que está quebrando a locomotiva do Brasil. Quebrando o Estado de São Paulo por uma narrativa própria e briga política. Medir forças com o presidente da República. É uma vergonha”, declarou Seron acrescentando acusações de que Doria estaria vendendo empresas a ‘preço de banana’ mas sem apresentar detalhes.

Da oposição, Anderson Christofoletti (MDB) encaminhou voto favorável à moção. “Realmente é isso que temos visto, infelizmente, no governador. Poderia estar estudando medidas de flexibilização principalmente nos municípios em que há controle da doença, onde consegue uma gestão com segurança para que o serviço continue sendo feito. O objetivo é uma briga política e interesses pessoais”, afirmou.

Até mesmo a vereadora Carol Gomes, que era líder da bancada do PSDB no Poder Legislativo e hoje está no partido Cidadania, apoiou a moção de repúdio. “A questão tanto do Bolsonaro quanto do Doria, de uma maneira geral, virou mais política e se aproveitando do momento do que ajudar a população. Não cuspo no prato que comi, o governador me ajudou muito, mas também não fecho meus olhos para questões erradas. O momento é de união, tanto Doria quanto Bolsonaro não estão pensando nisso, estão pensando em 2022”, concluiu.

PSDB

Vereador do PSDB, mesmo partido de João Doria, Paulo Guedes votou contra a moção. “Esse é um assunto que só o tempo dirá se o lado A ou B da política está correto”, afirmou. Paulo foi o único parlamentar a votar contrariamente.

Vila Alemã lidera casos de dengue neste ano em Rio Claro

Em meio à pandemia do novo coronavírus, dengue, chikungunya e zika também merecem atenção e preocupam, já que os casos neste ano de 2020 na cidade de Rio Claro já chegam a 692, de acordo com o balanço divulgado na última sexta-feira (15). Uma média de cinco casos por dia confirmados.

O Jornal Cidade solicitou um levantamento dos bairros que tiveram o maior número de casos positivos da doença até o momento e a Vila Alemã aparece no topo desta lista com 70 infectados.

Em segundo lugar aparece a Vila Indaiá com 41 casos positivos seguido de Vila Nova com 38 notificações positivas, Centro com 35 casos e Jardim São Paulo com 23 casos (veja tabela abaixo).

As outras notificações se dividem entre os demais bairros de Rio Claro. Por isso as ações de combate à dengue no município continuam sendo desenvolvidas em toda a cidade, incluindo visitas casa a casa durante a semana e mutirões aos sábados para recolher criadouros e orientar a comunidade.

Neste último final de semana as equipes estiveram nos bairros Consolação e Estádio.

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas. A doença pode se assemelhar a uma gripe forte, mas há quadros que podem levar a óbito. Rio Claro já confirmou este ano uma morte.

Sintomas

Febre alta, dores musculares, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas avermelhadas pelo corpo são sintomas de que a pessoa possa estar com dengue.

Família de vítima de Covid-19 faz alerta sobre a doença

Um homem de 57 anos, morador de Rio Claro, morreu no último sábado (16) por Covid-19, em Alagoas. O paciente, cujo anonimato será mantido, atuava no transporte de mercadorias e estava em viagem de trabalho na Região Nordeste.

Segundo conta a família, que prefere não se identificar, o paciente, inicialmente, acreditava estar com gripe, uma vez que tomou chuva num determinado dia de serviço e na pensão onde estava hospedado não havia água quente para banho.

Mesmo sendo orientado pela filha, durante as conversas por videochamada, para que procurasse atendimento médico, ele foi relutante. “Meu pai sempre priorizou o trabalho e achava que era apenas uma gripe, já que tinha febre e dores no corpo. No entanto, relatou que estava sem olfato e paladar, o que me fez acreditar que era Covid-19”, comenta.

A vítima chegou a fazer teste rápido para a doença, mas o resultado deu negativo. Posteriormente, num quadro de saúde agravado, retornou ao hospital com o pulmão já bastante comprometido.

“Ele ficou em coma, recebeu cloroquina, mas acabou morrendo de síndrome respiratória aguda. Não tivemos contato físico com ele nesse período. Como ele ficou doente em Recife, ele preferiu estar perto dos pais dele. Mas nosso alerta é para que as pessoas não subestimem a doença, se cuidem e procurem ajuda médica aos primeiros sintomas”, conclui a filha.

Felipe Neto admite erros e diz que debate é sobre liberdade, não sobre política

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O empresário e influenciador Felipe Neto, 32, foi o convidado do programa Roda Vida (Cultura), na noite desta segunda-feira (18), e voltou a defender que influenciadores de modo geral se posicionem sobre o momento em que o Brasil se encontra. Segundo ele, é uma questão de liberdade, não de política.
“Quando a gente lida com a opressão que a gente está lidando hoje não é mais uma questão de lado”, afirmou. “A minha cobrança aos outros influenciadores teve como gatilho o momento em que [Jair] Bolsonaro começa a opressão de fato, sob vários aspectos. É um absurdo que alguém ainda se cale diante de tudo.”
Questionado, Felipe Neto ainda afirmou que a cobrança incisiva por um posicionamento político não seria certo, mas em relação à opressão, sim. Ele afirma que não há lado a ser tomado, bastaria um mínimo de informação. “O silêncio já não é mais uma opção”, afirmou ele.
Sobre o governo Bolsonaro, Felipe afirmou que ele “vive da promoção do caos, do desespero e do medo”. Segundo o influenciador, o presidente se comunica para 30% da sua base apoiadora, que é questionável. Uma parcela, “que tem carência de uma educação básica, que se identifica com o Bolsonaro”.
Sobre uma futura eleição, ele afirma que voltaria em qualquer outro candidato, que não fosse o atual presidente, e nega que tenha qualquer pretensão política. “Não me imagino virando político. Não tenho qualquer projeto político em mente no momento”.
Entre alguns questionamentos sobre posicionamento passados, Felipe Neto recordou posts homofóbicos e críticas que fez, admitindo que errou em muitos desses casos. Ele afirmou que passou “os últimos três, quatro anos amadurecendo e estudando” e que continuar tentando evoluir e melhorar.
Sobre quais são suas fontes de informação, ele afirma que pouco consegue absorver do feedback dos seguidores, mas se baseia principalmente na imprensa: “Precisamos valorizar o trabalho dos veículos de comunicação. É inacreditável ter que falar isso. Só a imprensa pode deixar a democracia continuar”.

MPF cobra retorno de portarias sobre armas

Por Patrik Camporez

O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça para que o Exército retome a validade de portarias sobre controle de armas e munições revogadas no mês passado por ordem do presidente Jair Bolsonaro. Como revelou o Estadão, procuradores investigam se houve interferência indevida do presidente na Força ao determinar a suspensão das normas.

Na ação, enviada à 22ª Vara de Justiça Federal do Distrito Federal, os procuradores pedem, em caráter de liminar, a declaração de ilegalidade sobre tais revogações. As três portarias, publicadas entre março e abril, estabeleciam regras mais rígidas de controle, rastreabilidade e identificação de armas e munições importadas e fabricadas pela indústria nacional, sob a finalidade de atividades esportivas, de colecionador e também para abastecer os quartéis.

“Infelizmente, com a realidade criminosa do nosso País, vivenciamos inúmeros casos de furtos e desvios de armamentos e munições. E essas armas acabam sendo disponibilizadas para facções e organizações criminosas que se utilizam do armamento sem que as autoridades públicas possam localizar esse material, tendo em vista a inadequação dos métodos de rastreabilidade e controle”, destaca a ação do MPF.

Ao solicitar a investigação, a procuradora regional da República Raquel Branquinho relatou a possibilidade de Bolsonaro ter agido para beneficiar uma parcela de seus eleitores, que defendem o setor das armas. Segundo a procuradora, não há espaço na Constituição “para ideias e atitudes voluntaristas” do presidente, ainda que pautadas por “bons propósitos”.

Pedido

A ação civil que pede a retomada das portarias, no entanto, não tem como finalidade apontar eventual interferência no Exército por parte do Bolsonaro. “O objetivo da peça foi apenas apontar as irregularidades nas revogações e os graves prejuízos gerados por essas medidas”, afirma o MPF.

“A Procuradoria da República no Distrito Federal não possui atribuição para investigar e processar atos do presidente da República – nem por conduta criminal, nem por ação ímproba. Nesses casos, cabe ao Senado Federal apurar crimes de responsabilidade e ao Supremo Tribunal Federal, crimes comuns”, diz o órgão.

Em resposta ao MPF, o Comando Logístico do Exército (Colog) admitiu que revogou três normas de controle de armas e munições para atender a questionamentos e questões levantadas pela “administração pública e as mídias sociais”.

Em ofício à Procuradoria no último dia 28, o general Laerte de Souza Santos, chefe do Colog, tentou justificar o cancelamento das portarias 46, 60 e 61. “Ocorre que, tão logo publicadas oficialmente as referidas portarias, surgiram inúmeros questionamentos e contrapontos levantados por diversos setores da sociedade, especialmente nas mídias sociais, e da administração pública em razão da tecnicidade do tema”, escreveu o general.

Responsável pelas portarias, o general de Brigada do Exército Eugênio Pacelli Vieira Mota afirmou, em carta, que as normas visavam à segurança nacional e não atenderam “interesses pontuais” do setor armamentista. O general deixou o cargo de diretor de fiscalização de produtos controlados uma semana depois de os atos terem sido publicados pelo Exército. Durante o período em que esteve na vaga, ele chefiou o grupo que elaborou os textos.

Congresso

A investigação sobre interferência de Bolsonaro no Exército aumentou o desgaste do chefe do Planalto no Congresso Nacional.

Na Câmara, deputados do PSB, que apresentaram um pedido de impeachment com base nas acusações de interferência na Polícia Federal (PF), avaliam incluir a acusação por ingerência no Exército no processo. Além disso, parlamentares do partido apresentaram há uma semana um projeto de decreto legislativo para resgatar a validade das portarias anuladas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jornal Cidade RC
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