Jornal Cidade

Ednéia Silva

O município de Rio Claro está entre as 15 cidades maiores emissoras de gás carbônico (CO2) do Estado de São Paulo. A informação consta do Anuário Estatístico de Energéticos por Município no Estado de São Paulo – Ano-Base 2012 divulgado pela Secretaria de Energia do Estado de São Paulo. A cidade aparece na quinta posição no ranking com 2,5% da emissão de CO2 do estado.

O primeiro lugar do estado é ocupado pela cidade de São Paulo, que responde por 16,7% da emissão de gás carbônico do estado. A capital paulista emite 14.473,44 10³ ton/ano. Em seguida vem Guarulhos com emissão de 6.745,37 10³ ton/ano, o que representa 7,8% do total de CO2 emitido pelo estado. Em terceiro lugar vem Cubatão com 4.303,17 10³ ton/ano ou 5%, Campinas com 2.418,64 10³ ton/ano ou 2,8% e Rio Claro com 2.190,00 10³ ton/ano ou 2,5%.

Os demais municípios que compõem o ranking de 15 são: Araraquara com 1.526,03 10³ ton/ano (1,8%), Paulínia com 1.489,58 10³ ton/ano (1,7%), Sorocaba com 1.378,95 10³ ton/ano (1,6%), Santo André com 1.224,82 10³ ton/ano (1,4%), São Bernardo do Campo com 1.192,18 10³ ton/ano (1,4%), São José dos Campos com 1.192,08 10³ ton/ano (1,4%), São José do Rio Preto com 1.024,60 10³ ton/ano (1,2%), Jundiaí com 965,15 10³ ton/ano (1,1%) e Bauru com 935,66 10³ ton/ano (1,1%).

Entre os municípios da região, Rio Claro é o maior emitente de CO2 na atmosfera. Em seguida vem Piracicaba com 933,49 10³ ton/ano, Limeira (859,86 10³ ton/ano), Cordeirópolis (644,38 10³ ton/ano), Santa Gertrudes (532,94 10³ ton/ano), São Carlos (334,01 10³ ton/ano), Araras (299,32 10³ ton/ano), Itirapina (31,04 10³ ton/ano), Ipeúna (27,16 10³ ton/ano) e Corumbataí (5,38 10³ ton/ano).

As emissões de CO2 são calculadas por município considerando os seguintes combustíveis: gás natural, gasolina automotiva e de aviação, óleo diesel, óleo combustível, querosene iluminante e de aviação, GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), coque de petróleo e asfalto. No anuário de 2011, Rio Claro emitia 552,61 10³ ton/ano de CO2 e não aparecia no ranking dos 15.

Carine Corrêa

O Ministério Público de Rio Claro instaurou inquérito civil (IC) para investigar a interrupção no fluxo do Ribeirão Claro. A portaria do IC foi encaminhada no dia 20 de outubro, após uma denúncia feita ao MP. No documento, a denúncia indica interrupção no fluxo natural do corpo hídrico pelo Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) que, segundo o denunciante, “passou a cometer um crime ambiental interrompendo o fluxo natural do Ribeirão no intuito de abastecer a cidade”.

O rio é responsável pelo abastecimento de 40% da água servida na cidade. Além de oficiar à autarquia, o promotor de Justiça Gilberto Porto Camargo ainda solicita uma posição do gerente regional da CETESB – Agência Ambiental de Piracicaba em um prazo de 30 dias. Recentemente, uma especialista da Universidade Estadual Paulista (Unesp) emitiu um alerta em relação ao abastecimento de água na região.

Drª Sâmia Maria Tauk-Tornisielo denunciou casos em que a especulação imobiliária vem invadindo corpos hídricos na área urbana de Rio Claro. Um dos casos vem ocorrendo no SESI, região do bairro Jardim Floridiana. “O complexo imobiliário está invadindo e a responsabilidade é do município”, disse na entrevista.

Divulgação

O Jardim Público de Rio Claro recebe nesta sexta-feira (31) o espetáculo teatral Acontecimento em Vila Feliz, que será encenado pela Cia Pierrot Lunar em espetáculo gratuito a partir das 16 horas.

Com direção geral de Léo Quintão, a peça encena adaptação do texto do autor mineiro Aníbal Machado. Acontecimento em Vila Feliz é um dos contos que compõem a coletânea “A morte da porta-estandarte” e mostra uma fictícia vila do interior que se vê às voltas com a gravidez de Helena, jovem bonita e sedutora, amada pelos homens e invejada pelas mulheres.

Utilizando o recurso da ironia, Aníbal Machado compõe, a partir de um microuniverso, um painel da vida em sociedade, explorando as singularidades da cultura mineira, seus tipos, hábitos, costumes e comportamento. O autor busca no local as controvérsias e singularidades das relações interpessoais universais.

A montagem é o resultado da evolução da pesquisa da Cia sobre a encenação de textos literários aliada ao formato de rua, incluindo nesse cruzamento a música popular, executada ao vivo pelo elenco.

A Cia Pierrot Lunar surgiu em 1993, em Belo Horizonte, após a finalização do curso de formação de atores da Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes). Atualmente, a companhia desempenha atividades relacionadas à pesquisa cênica, oficinas de iniciação e consciência teatral, leituras dramáticas, cinema e vídeo, sempre se pautando pela possibilidade de difundir e divulgar as atividades artísticas produzidas em Minas Gerais.

Valdira Guimarães Augusto

Nesta sexta-feira é celebrado o Dia das Bruxas, ou Halloween, festa com maior representatividade nos países anglo-saxônicos, em especial nos Estados Unidos, mas que há alguns anos ganhou destaque no Brasil. E a data também é comemorada por comerciantes, já que festas particulares e promovidas em escolas infantis aquecem a venda de fantasias e máscaras para a data.

Quem confirma é a comerciante Filomena Masson, proprietária de loja especializada em armarinhos. Ela comenta que desde a semana que comemorou o Dia das Crianças as vendas de fantasias estão em alta. “Algumas escolas já estavam fazendo festas temáticas e os pais aproveitaram e já compraram algo pensando no Halloween”, observa.

Para este Dia das Bruxas, Filomena aponta que, para as meninas, as fantasias mais vendidas são vestidos de bruxa, de vampira e até das famosas bonecas Monster High. Para os meninos, as mais pedidas são capas do Drácula e morcego. As túnicas de esqueletos para os meninos, inclusive, se esgotaram.

“As vendas estão aquecidas graças às festas particulares, principalmente realizadas em condomínios, promovidas nas escolas infantis e até algumas de idiomas. Os pais estão em busca de fantasias, capas, chapéus e até máscaras para as crianças”, explica a comerciante. “As vendas estão melhores do que em 2013, talvez porque este ano a data caia em uma sexta-feira”, acrescenta.

Mas, por outro lado, há quem critique o destaque que se dá no Brasil à data norte-americana. Nesta sexta-feira também é celebrado O Dia do Saci, data instituída em 2003 com o objetivo de resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Halloween. Saci Pererê é o personagem famoso por suas travessuras e que faz parte da literatura infantil. O personagem está presente na obra de Monteiro Lobato, “O Sítio do Pica-Pau-Amarelo”.

Ednéia Silva

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Rio Claro realiza nesta sexta-feira (31) uma audiência pública para discutir a criação da taxa de iluminação no município. A reunião acontece às 14 horas na sede da Acirc (Associação Comercial e Industrial de Rio Claro) que fica na Rua 3, número 1.431, Centro.

A pauta da audiência será o Projeto de Lei nº 216/2014, de autoria do Executivo Municipal, que institui a Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública. O projeto foi protocolado no Legislativo no último dia 6 e tem sido alvo de intensa polêmica na cidade.

A proposta foi apresentada como saída para a municipalização do serviço de iluminação pública. Por determinação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a manutenção do serviço passará para os municípios a partir de 1º de janeiro de 2015. As prefeituras reclamam que não têm condições de arcar com mais esse custo e procuram alternativas para a obtenção de recursos. Uma delas é a criação de taxa/contribuição.

Em entrevista ao programa Jornal da Manhã da Rádio Excelsior Jovem Pan nessa quinta-feira (30), o vereador João Zaine falou sobre o assunto. De acordo com ele, é preciso verificar como a rede será entregue para a prefeitura, ou seja, quais as condições do sistema. O parlamentar comenta que fazer manutenção de uma rede nova é diferente de fazer manutenção em uma rede velha com vários anos de uso.

Zaine avalia que, se a lei determina que a manutenção seja entregue aos municípios, deveria, pelo menos, exigir que tudo esteja em ordem. Esses e outros assuntos vão ser discutidos na audiência pública desta sexta-feira (31) e toda a população está convidada a participar da reunião.

Em nota enviada à redação, a prefeitura esclarece que o projeto que cria a taxa de iluminação foi enviado à Câmara Municipal para que Rio Claro tenha recursos para cumprir a resolução da Aneel “que obriga os municípios a assumirem esses serviços, que em Rio Claro são de responsabilidade da Elektro, empresa concessionária do setor”.

A prefeitura destacou ainda que “discorda da resolução e chegou a obter liminar na Justiça contra a determinação da agência, mas a resolução da Aneel acabou prevalecendo. Portanto, o município terá de cumprir a resolução da Aneel”. A liminar em questão foi concedida pela 3ª Vara Federal de Piracicaba, porém foi posteriormente cassada.

Os municípios da microrregião de Rio Claro também se preparam para assumir a manutenção da iluminação pública. A Prefeitura de Santa Gertrudes informou que está realizando estudos para adotar a melhor maneira de assumir a iluminação pública. A Prefeitura de Corumbataí vai assumir os serviços de iluminação pública. Itirapina ainda não decidiu o que será feito e pretende fazer auditoria para verificar como está a rede elétrica. Analândia estuda formas de financiar a iluminação e a troca das lâmpadas.

Vivian Guilherme

O prefeito de Itirapina, José Maria Candido, voltou a utilizar as redes sociais para informar a população sobre o sistema de saúde no município. Com o intuito de conceder mais transparência às ações da administração, o prefeito publicou a escola de plantões médicos de outubro e novembro, para que a população saiba com antecedência quais são os médicos que foram escalados para prestar os serviços de plantonistas no Hospital Municipal São José, bem como, os que faltaram aos seus plantões e, ainda, a escala dos referidos médicos para o mês de novembro.

Segundo o prefeito, alguns médicos não cumprem a escala oficial e nem prestam os serviços médicos para o quinto plantão, conforme foram contratados por concurso público. “Há médicos que não comparecem ao Hospital no dia de seu plantão e somente avisam minutos antes, deixando o Hospital sem médico. Outros, se socorrem a atestados médicos, porém, a Prefeitura já abriu sindicância para apurar as faltas”, afirma Candido.

De acordo com o prefeito, a divulgação da escala médica de plantões para o mês de novembro, serve para que a população ajude a fiscalizar e conhecer quem são os médicos escalados. Por orientação do Ministério Público Federal, a cidade de Araraquara adotou essa mesma medida, fixando as escalas nos quadros das Unidades Básicas de Saúde, para que a própria população possa saber quem trabalha e quem não trabalha.

“A população que paga os salários dos médicos e de todos os servidores, inclusive dos agentes políticos, como prefeito, vice, vereadores e secretários, tem o direito de saber a escala do Hospital São José, pois o povo é o nosso patrão e, portanto, deve saber sim o que se passa nas unidades de saúde”, informou o prefeito. Confira as escalas, tanto do mês de outubro, quanto do mês de novembro:

Carine Corrêa

Além do acidente envolvendo dezenas de estudantes na rodovia Washington Luís (SP-310), ainda foram registrados nessa quinta-feira, dia 30 de outubro, mais outros dois na mesma pista, na região de Rio Claro. As informações são da Polícia Militar Rodoviária.

Ainda na SP-310, duas carretas colidiram na altura do quilômetro 213. O acidente ocorreu por volta das 12h e teve apenas uma vítima com ferimentos leves. Já no quilômetro 193, às 14h10, a Polícia Rodoviária atendeu um capotamento de veículo. Nesse último caso não houve vítimas e os danos foram apenas materiais.

A matéria na íntegra você confere na edição impressa do JC nesta sexta-feira (31). 

Ednéia Silva

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Rio Claro realiza o tradicional Café da Manhã nesta sexta-feira (31) a partir das 9 horas na sede da entidade. Na oportunidade, a diretoria da ordem irá fazer a entrega das carteiras de identificação profissionais a 13 novos inscritos e dois estagiários, além dos certificados aos concluintes do Curso de Especialização Lato Sensu em Direito do Trabalho.

A carteira será entregue aos novos advogados Bruno Rodrigues da Silva, carlos Roberto Barbieri Júnior, Fábio Roberto Gullo, Fabricia Bento da Silva, Jessica Adrielle Borges de Oliveira, Julio Cesar Altarugio Costa, Maira Sartorio, Matheus Rossini Paiva, Mauricio de Nadai, Melissa de Melo Gomes, Nadia Mayumi Tarumi, Paulo Ederson Jordão e Sebastião Eduardo Borges de Oliveira. Os novos estagiários são Carolina Wendel e Erica Trombini.

O certificado será entregue a Aníbal Romão Corrêa Júnior, Geralda Aparecida Berganhol Leite, Julio Cesar Moita, Luiz André Rando Melon, Michelli Fernanda Lopes, Nathália Oehlmeyer Arnosti, Priscilla Bertucci Simão, Reilda Cristina de Assis Barboza e Rosângela Vieira da Cunha.

A Casa da Advocacia e Cidadania fica na Avenida 7, número 466, Centro. Mais informações pelo telefone (19) 3534-0414 ou pelo e-mail [email protected].

Vivian Guilherme

 

Uma das possibilidades estudadas é a utilização do potencial do Aquífero Guarani, considerado um oceano de água doce que abastece cerca de 100 cidades em sete Estados brasileiros. Geólogos da USP (Universidade de São Paulo), indicaram esta como uma alternativa de enfrentamento à grave crise hídrica que afeta a RMC (Região Metropolitana de Campinas).

O estudo para avaliar a viabilidade da captação de um dos maiores reservatórios de água subterrânea do mundo, visa o abastecimento de Campinas, Sumaré, Americana e Piracicaba, como informou o professor e diretor do Cepas (Centro de Pesquisa de Águas Subterrâneas), Reginaldo Bertolo, um dos responsáveis pela pesquisa.

A pesquisa mapeia os custos com a construção de 24 poços artesianos em Itirapina, onde o aquífero é raso e mais produtivo, com água de excelente qualidade, segundo apontou estudo. O volume avaliado para captação é de 150 mil litros por hora por cada poço artesiano, resultando em uma vazão agrupada de mil litros por segundo. O abastecimento alternativo atenderia 300 mil moradores das quatro cidades.

O pesquisador, no entanto, alertou para os custos de transporte da água dos poços a uma ETA (Estação de Tratamento de Água), além da construção de adutoras para levar a água aos municípios. O estudo deve ser concluído em um mês e apresentado ao Grupo Especial de Ações Estratégicas em Recursos Hídricos, ligado ao governo do Estado.