Oficialização no projeto Tocha Olímpica será feita com a assinatura de contrato de adesão
O município de Rio Claro está oficialmente convidado a receber a tocha olímpica dos Jogos de 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro. O assunto, que começou a ser tratado no mês passado em Brasília pelo secretário municipal de Esportes, Reginaldo Breda, foi discutido na última quinta-feira (6) no Paço Municipal com representantes do Comitê Rio-2016 e da Presidência da República, que estiveram em Rio Claro para a primeira visita técnica.
“Na reunião em que representei o prefeito Du Altimari em Brasília manifestamos interesse em participar do revezamento da tocha olímpica e, agora, vamos iniciar o planejamento para concretizar nossa presença”, informou Breda.
A oficialização de Rio Claro no projeto Tocha Olímpica será feita com a assinatura de contrato de adesão, no qual o município se responsabilizará pela organização do trânsito, divulgação e suporte para o evento. “É um acontecimento que entra para a história da cidade, envolvendo a comunidade e não apenas o esporte, mas todos os demais setores”, observou Emiliano Xavier, representante do comitê.
Pelo projeto inicial, a tocha olímpica passará por Rio Claro em julho de 2016, semanas antes do início das Olimpíadas. O trajeto terá 3.400 metros, com 17 condutores da tocha, sendo finalizado no Estádio Municipal Augusto Schmidt Filho.
Cada condutor levará a tocha por 200 metros. Os candidatos a condutor da tocha devem ser inscritos nos sites dos patrocinadores oficiais – Bradesco, Coca-Cola e Nissan – e do comitê Rio 2016. As inscrições já estão abertas. Não serão aceitas pessoas com idade inferior a 12 anos e ocupantes de cargo público ou candidatos a cargos públicos.
A previsão é de que 12.000 pessoas façam a condução da tocha a partir de maio, em 20.000 km de rota terrestre e 10.000 milhas em rota aérea.
José Ivo Vannuchi, representante da Presidência da República, ressaltou que dos mais de 5.500 municípios brasileiros apenas 300 participarão do revezamento. “Será um evento nacional, com mensagem de união pelo esporte, mostrando um povo acolhedor, e que poucos municípios terão o privilégio de ver presencialmente”, afirmou.
O espetáculo comemorativo de 50 anos de carreira do humorista Ary Toledo acontece neste sábado (8), às 21 horas, no Centro Cultural Roberto Palmari. Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 50 (inteira), R$ 40 (antecipado) na escola de idiomas Fisk, no próprio Centro Cultural ou no www.megabilheteria.com.br. Nas páginas do Jornal Cidade, o leitor pode encontrar o cupom que dá desconto e os ingressos passam a custar R$ 35 (inteira) e R$ 25 (meia).
Filho de um ferroviário, Ary Toledo nasceu em Martinópolis (que na época era distrito de Regente Feijó), mas foi criado na cidade de Ourinhos, ambas no Estado de São Paulo. Ary Toledo mudou-se para São Paulo com 22 anos, quando começou como ator no Teatro de Arena. Cinco anos mais tarde, ingressou na carreira humorística, na qual permanece até os dias atuais.
Muitas risadas
Aos 77 anos de idade, Ary Toledo ainda carrega o vigor da juventude. Em entrevista ao Grupo JC, o humorista destacou que música, monólogos, efeitos especiais e piadas estarão no repertório do espetáculo.
Governo norte-americano monitorou Rio Claro durante a Ditadura
A cidade de Rio Claro era uma das monitoradas pelo governo norte-americano, em plena Ditadura, no intuito de receber ou não investimentos internacionais. No início da década de 70, algumas cidades foram excluídas da área abrangida pela Overseas Private Investiment Corporation (OPIC), instituição de investimentos do governo americano que mobilizava capital privado norte-americano em prol do avanço da política externa dos EUA.
Os documentos diplomáticos, emitidos em plena Ditadura Militar, foram disponibilizados, na internet, no site do Wikileaks Public Library of US Diplomacy (PlusD), e fazem parte da revisão realizada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos dentro do processo de desclassificação sistemática de relatórios com mais de 25 anos. Neste método, documentos confidenciais são recategorizados e disponibilizados à população.
Classificados originalmente como “Limited Oficcial Use” (Uso Oficial Limitado), e revisados em 30 de junho de 2005, os telegramas ao governo americano elencam municípios paulistas que deveriam receber indústrias americanas e outros que deveriam ser excluídos da área de abrangência da organização. Um dos telegramas, a que a reportagem teve acesso, emitido no dia 7 de fevereiro de 1974, às 20h35, supostamente pelo Consulado Geral, identificado pela sigla “ConGen”, evidência suposto impasse na adoção de nova metodologia de inclusão e exclusão de municípios paulistas para “o direcionamento de grandes investimentos norte-americanos”.
Ao argumentar, o Consulado cita que o tipo de cobertura sugerida fomentava graves problemas locais, aparentemente uma disputa política entre autoridades políticas. Esses problemas essencialmente giravam em torno do processo de seleção dos municípios, muitas vezes disputa entre cidades e prefeitos vizinhos.
“Em alguns casos, mesmo com nossas revisões, certos municípios são excluídos da lista, onde outros com limites oficiais vizinhos são incluídos. Na medida em que a disponibilidade de cobertura da OPIC é um fator nas decisões de localização das plantas de empresas norte-americanas, essa listagem por município servirá para orientar as empresas americanas a determinados municípios e desviá-las de outros.
Neste sentido, o telegrama aponta que os problemas detectados “seriam em grande parte minimizados pela abordagem geográfica coordenada e proposta inicialmente, uma vez que seria vista como mais ‘objetiva’ e, portanto, seria mais defensável. Na região administrativa de Campinas, os americanos consideravam que os “três corredores industrializados que se estendiam para o norte e oeste, com crescimento substancial nos últimos cinco anos, incluindo grandes plantas fabris”, auxiliavam na tomada de decisão para que cidades de Paulínia, Sumaré, Nova Odessa, Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Piracicaba, Iracemápolis, Limeira, Cordeirópolis, Santa Gertrudes, Rio Claro, Mogi Mirim e Mogi Guaçu fossem excluídas da lista de abrangência da OPIC, conforme o telegrama.
No litoral, o pedido era para a inclusão do Guarujá, que já teria se beneficiado por instalações relacionadas ao transporte marítimo de carga. O Wikileaks mostra, também, que o trabalho de inteligência competitiva na região continua. Desta vez, empresas privadas como Stratfor monitoram notícias relacionadas a empresas que receberam ou recebem aporte do capital americano. Os últimos e-mails, de 2011, também tornados públicos pelo Wikileaks, apontam para situação atual do mercado brasileiro, incluindo a venda de empresa de fibra de vidro para uma estatal chinesa. As trocas de informações, mais recentes, aconteceram, de acordo com os documentos, entre um especialista brasileiro da empresa de consultoria Stratfor, além de uma “investigadora”, da mesma empresa, que já atuou no escritório do senador norte-americano Carlos Uresti (Democrata).
Mais de 500 são beneficiados pela saída temporária
Em datas festivas, a Justiça Pública concede a chamada saída temporária aos presos de bom comportamento e que cumprem suas penas no regime semiaberto. Em Rio Claro e região, a medida beneficia para este Dia dos Pais 529 detentos dos Presídios I e II de Itirapina, além dos Centros de Ressocialização Masculino e Feminino.
Na P-I, de acordo com as informações fornecidas pelos funcionários da Vara de Execuções Criminais, 174 presidiários poderão visitar a família. Já da P-II a legislação agraciou outros 252 presos. Do Centro de Ressocialização Feminino (CRF), 45 reeducandas ganharam as ruas. Do prédio que abriga a população carcerária masculina (CRM), outros 58 presos também foram beneficiados.
Na Penitenciária I de Itirapina, os detentos beneficiados pela medida saíram no dia 6 e voltam dia 11. Na P-II, os presidiários saíram no dia 7 e devem retornar no dia 12. Já no CRF e no CRM, os reeducandos deixaram os prédios no dia 7 e devem retornar no dia 12.
Perderam
Nessa quinta-feira (6), o guarda civil que estava de serviço no Terminal Rodoviário percebeu a presença de dois homens que estavam na área de embarque/desembarque de passageiros consumindo bebida alcoólica e perturbando os passageiros. Igor Rafael Laureano e Anderson Alamino são detentos do P-I de Itirapina. Ambos perderam o benefício para o Dia dos Pais.
Na foto, uma das testemunhas em frente à casa onde o aposentado residia com a esposa
Dois meses depois da tentativa de assalto no Bairro São Miguel que resultou na morte de Joventino Ferreira Pessoa, de 75 anos, a família faz um apelo às autoridades: “Queremos justiça”.
Ainda muito abalada, Carmelita Rodrigues, uma das filhas do aposentado, diz que o sossego virá somente quando o outro envolvido no crime for preso. “Nós estamos sofrendo muito, ainda mais com o Dia dos Pais. Além disso, meu pai estava na expectativa de conhecer o seu neto, por parte do filho caçula”, comenta Carmelita.
Joventino foi baleado na tentativa de assalto no dia 26 de maio. Sua morte aconteceu no dia 22 de junho, quase um mês depois da entrada dos ladrões em sua casa. “Vê-lo todos os dias no hospital aumentou ainda mais o sofrimento. Com o efeito dos remédios, ele estava confuso e relatava os momentos por que passou quando os dois rapazes invadiram sua casa. Ele misturava as palavras com as cenas do assalto”, contou.
Duas pessoas foram identificadas pela Polícia Civil de Rio Claro por participação neste crime – o primeiro latrocínio (roubo seguido de morte) deste ano no município. Um deles foi preso horas depois da tentativa de assalto, a partir do relato de duas testemunhas. O jovem que foi preso responderá por tentativa de latrocínio e por roubo.
“Os investigadores traziam as testemunhas para a delegacia, quando em determinado momento elas reconheceram os ladrões, que estavam sentados em um ponto de ônibus”, diz. “Pouco antes, eles tinham roubado uma bicicleta. Assim que balearam o idoso, eles roubaram a bicicleta de uma vítima, que inclusive reconheceu o suspeito que conseguimos prender”, informou na época o delegado Alexandre Della Coletta, que está à frente da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
O outro rapaz está foragido. Della Coletta informou que recentemente foi realizada uma diligência em Ribeirão Preto. Informações repassadas à equipe de investigadores apontavam que o pai do foragido residia naquele município. “Quando chegamos ao imóvel indicado, o pai do suspeito não estava mais morando na residência”, disse o delegado nessa sexta-feira (7).
Como aconteceu?
Os dois jovens foram reconhecidos por duas vizinhas do aposentado que testemunharam parte do episódio. O assalto foi articulado em um baile funk. Depois de “combinada”, a estratégia da dupla seria praticar o delito em uma casa vulnerável. Eles escolheram uma residência na Avenida 66-A, no bairro São Miguel, onde residia Joventino junto com a esposa. Eles entraram pelo telhado. O objetivo da dupla era esperar que o idoso abrisse a porta da cozinha, para que pudessem ter acesso ao interior da casa. A esposa do idoso informou ao marido que havia escutado um barulho. Com essa informação, ele saiu munido de um facão e reagiu ao assalto. Anteriormente, a dupla já havia praticado outros delitos em conjunto.
Sigilo
Qualquer informação sobre o paradeiro do rapaz foragido pode ser repassada ao Departamento de Investigações Gerais (DIG) da Polícia Civil, pelo telefone 3524-9000, ou através do 197 e 181. O anonimato será mantido.
Transformações ao longo dos anos deram uma ‘nova cara’ à Rua Quatro, conhecida no passado por suas edificações antigas. Muitos deles já não existem mais e deram espaço a lojas e estacionamento de bancos
Fachada da Sociedade Italiana, na Rua Quatro foi recuperada recentemente
Não sobrou quase nada. Praticamente todos os casarões e prédios históricos que antes faziam parte da Rua 4, na região Central de Rio Claro, foram demolidos dando espaço para lojas e estacionamento das agências bancárias. Ao lado do lendário Bar e Restaurante A Toca (que hoje é o estacionamento de um banco) havia uma bela residência que despertava a atenção de todos com suas majestosas estátuas em forma de leões. O Cine Excelsior I e II também teve o mesmo destino dos demais e foram derrubados e depois erguido uma ampla loja de departamentos. Do passado, restou apenas o nome do cinema, gravado na calçada e que ainda resiste ao tempo.
E quem não se lembra da Sociedade Italiana? Mas nesse caso, há um alívio. Um conjunto de apartamentos residências está praticamente concluído, e a fachada original foi recuperada (e não restaurada como dizem alguns de maneira errada), assegurando as marcas de seu passado e importância para o município. Neste caso, os trabalhos ficaram a cargo do arquiteto e urbanista Nelson França Junior. “Nosso trabalho se deu logo após o término da construção do edifício, que está, de forma muito inteligente, incorporado à edificação histórica”, lembra o profissional.
Um pouco mais adiante, entre as avenidas Cinco e Sete o imponente casarão pertencente a Arlindo Ungaretti demolido no ano passado. Essa construção levantada por volta de 1942 abrigou ainda o Instituto de Radiologia nos anos 90, o bar Verona e por último serviu como a antiga sede da Rede Rio-clarense de Combate ao Câncer. Rumores davam conta de que em breve mais uma agência bancária poderia ser construída naquele terreno, mas até isso não concretizou.
Documento disponível no site do WikiLeaks (Reprodução)
Cena típica de ficção nos anos de Guerra Fria, o interesse norte-americano por países latinos se estendeu sobre municípios do interior de São Paulo no início da década de 70, quando algumas cidades foram excluídas da área abrangida pela Overseas Private Investiment Corporation (OPIC), instituição de investimentos do governo americano que mobilizava capital privado norte-americano em prol do avanço da política externa dos EUA.
Os documentos diplomáticos, emitidos em plena Ditadura Militar, foram disponibilizados, na internet, no site do Wikileaks Public Library of US Diplomacy (PlusD), e fazem parte da revisão realizada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos dentro do processo de desclassificação sistemática de relatórios com mais de 25 anos. Neste método, documentos confidenciais são recategorizados e disponibilizados à população.
Classificados originalmente como “Limited Oficcial Use” (Uso Oficial Limitado), e revisados em 30 de junho de 2005, os telegramas ao governo americano elencam municípios paulistas que deveriam receber indústrias americanas e outros que deveriam ser excluídos da área de abrangência da organização.
Em um dos telegramas, a que a reportagem teve acesso, emitido no dia 7 de fevereiro de 1974, às 20h35, supostamente pelo Consulado Geral, identificado pela sigla “ConGen”, evidência suposto impasse na adoção de nova metodologia de inclusão e exclusão de municípios paulistas para “o direcionamento de grandes investimentos norte-americanos”. Ao argumentar, o Consulado cita que o tipo de cobertura sugerida fomentava graves problemas locais, aparentemente uma disputa política entre autoridades políticas.
Esses problemas essencialmente giravam em torno do processo de seleção dos municípios, muitas vezes disputa entre cidades e prefeitos vizinhos. “Em alguns casos, mesmo com nossas revisões, certos municípios são excluídos da lista, onde outros com limites oficiais vizinhos são incluídos. Na medida em que a disponibilidade de cobertura da OPIC é um fator nas decisões de localização das plantas de empresas norte-americanas, essa listagem por município servirá para orientar as empresas americanas a determinados municípios e desviá-las de outros. Mesmo nos casos em que a cobertura não é um fator determinante, os agentes de um município que perde um novo grande projeto de investimento americano a um município vizinho são susceptíveis de culpar a decisão sobre a indisponibilidade de cobertura da OPIC”, aponta o documento.
Neste sentido, o telegrama aponta que os problemas detectados “seriam em grande parte minimizados pela abordagem geográfica coordenada proposta inicialmente, uma vez que seria vista como mais ‘objetiva’ e, portanto, seria mais defensável. Fugindo de áreas, que para os agentes de campo, já teriam sido beneficiadas pela industrialização, o documento cita a inclusão das cidades da Grande São Paulo, que assim, deixariam de ter prioridade nos investimentos industriais americanos. Mencionado, para isso, a inclusão de Embu-Guaçu, Arujá e Barueri.
No Vale do Paraíba, a lista de municípios que deixariam de ser prioritários para receber os investimentos se encontravam ao longo da Rodovia Presidente Dutra, o qual o documento elencava como um “corredor industrial”. O Consulado pedia a inclusão de Caçapava, Aparecia, Cachoeira Paulista, Silveiras, Queluz e Areias. A lista faz menção, ainda, aos municípios de Roseira, Cruzeiro, São José, Taubaté e Guaratinguetá.
Na região administrativa de Campinas, os americanos consideravam que os “três corredores industrializados que se estendiam para o norte e oeste, com crescimento substancial nos últimos cinco anos, incluindo grandes plantas fabris” auxiliavam na tomada de decisão para que cidades de Paulínia, Sumaré, Nova Odessa, Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Piracicaba, Iracemápolis, Limeira, Cordeirópolis, Santa Gertrudes, Rio Claro, Mogi Mirim e Mogi Guaçu fossem excluídas da lista de abrangência da OPIC, conforme o telegrama.
No litoral, o pedido era para a inclusão do Guarujá, que já teria se beneficiado por instalações relacionadas ao transporte marítimo de carga.
Inteligência Estratégica
O Wikileaks mostra, também, que o trabalho de inteligência competitiva na região continua. Desta vez, empresas privadas como Stratfor monitoram notícias relacionadas a empresas que receberam ou recebem aporte do capital americano. Os últimos e-mails, de 2011, também tornados públicos pelo Wikileaks, apontam para situação atual do mercado brasileiro, incluindo a venda de empresa de fibra de vidro para uma estatal chinesa. As trocas de informações, mais recentes, aconteceram, de acordo com os documentos, entre um especialista brasileiro da empresa de consultoria Stratfor, além de uma “investigadora”, da mesma empresa, que já atuou no escritório do senador norte-americano Carlos Uresti (Democrata).
Informações valem dinheiro, diz advogado
Para Nicolas Yamagata, Head de serviços de análise de dados da Plugar Informações Estratégicas, a atividade formal do que hoje vem a ser inteligência estratégica teve início da década de 50, sendo estruturada dentro da área de administração. “Na década de 60, tínhamos a Guerra Fria e a questão da espionagem. Não tínhamos a internet, então era comum que a coleta de dados fosse feita por agentes em campo”, cita ao comentar os telegramas.
“Hoje os modelos são diferentes da época da Ditadura, por exemplo. Temos a criação de Câmara de negócios. As análises mercadológicas são feitas com uma gama grande de dados com o avanço da internet e a democratização de dados. Antes a coleta era feita através de pessoas e informações públicas, informações legais” disse.
O advogado Jair Jaloreto
Sob outro ponto de vista, a troca de informações estratégicas e privilegiadas causa uma concorrência desleal, opina o especialista em Direito Penal Econômico Internacional, Jair Jaloreto. “As informações trazem benefício econômico, uma favorecimento para este tipo de remessa antes e depois. Se a pessoa é beneficiada, já que provavelmente alguém vendeu estas informações, podemos falar em corrupção passiva, improbidade…”, cita Jaloreto.
“As informações valem dinheiro, pois causam uma concorrência desleal, pelo que aparenta com o acesso a estes dados [veja página 3], as empresas americanas acabaram saindo na frente dos concorrentes, de certa forma”, pontua.
A Lei federal 7.170/1983, sancionada pelo presidente João Figueiredo, tipifica crimes de espionagem. Para o mecanismo legal, em seu 13º artigo: “comunicar, entregar ou permitir a comunicação ou a entrega, a governo ou grupo estrangeiro, ou a organização ou grupo de existência ilegal, de dados, documentos ou cópias de documentos, planos, códigos, cifras ou assuntos que, no interesse do Estado brasileiro, são classificados como sigilosos” rendem pena de reclusão, de 3 a 15 anos. Para quem facilita, culposamente, a prática a pena é de detenção, de 1 a 5 anos.
Consultada por e-mail, o governo brasileiro, o governo de São Paulo e a embaixada americana no Brasil não comentaram sobre o vazamento dos telegramas.
Última exibição do chamado Excelsior II foi em 1997 com o filme ‘Nirvana’ com Christopher Lambert com as portas abertas ao público. Marco Antônio o filho mais velho de Nico Padula atribuiu o fechamento a televisão que teria afastado as pessoas dos cinemas
Calçada do antigo Cine Excelsior, na Rua 4
No finalzinho dos anos 30, Nico Padula, um simpático e competente alfaiate, teve uma ideia brilhante e decidiu abrir as portas do primeiro cinema de Rio Claro, o conhecido Cine Excelsior. Não demorou muito e os resultados desta maravilhosa empreitada foram surgindo com a ampliação do espaço como o Cine Excelsior II (no mesmo espaço), o Cine Teatro Variedades (na Rua Seis) e o Tabajara (na Rua Um), este último, popular entre os mais ‘saidinhos’ por exibir durante anos, apenas os filmes de conteúdo erótico entre outros em sua grade de programação final.
O início dos anos 90 não foi nem um pouco fácil para os empresários do ramo e muitos outros cinemas fecharam suas portas. O cine Excelsior I encerrou as atividades em julho de 1997 e o meses depois o mesmo ocorreu com o Excelsior II. Quem passa hoje pela Rua Quatro, em frente ao Jardim Público, não encontra mais nenhum vestígio desse passado tão glorioso. A edificação na região central, deu lugar a uma grande loja de departamentos.
Marco Antônio Padula, o filho mais velho de Nico Padula, em outubro de 2008 explicou que a televisão colaborou por triste desfecho. “A resposta para os cinemas terem fechado é uma só: a televisão. Aos poucos, as pessoas desapareceram das salas de exibição porque na TV as coisas são mais fáceis Hoje em dia não se vê tantos cinemas como antes”, lamenta. Ele tem toda razão. Pelo menos aqui em Rio Claro, com exceção do Shopping Center, a cidade não tem mais salas de exibição como no passado.
Vereador, ex-presidente da Câmara Municipal e secretário de Habitação do governo Altimari é um dos nomes ventilados
A Coluna conversou nessa quinta-feira, 6, com o primeiro ‘prefeiturável’ governista, Agnelo Matos (PT), que, de certa forma, “briga” para cravar seu nome candidato à sucessão do prefeito Du Altimari (PMDB).
Para ele, é “grande a satisfação”, de ver seu nome figurar entre outras grandes lideranças de Rio Claro. “Qualquer pessoa onde quer que atue deve buscar se aprimorar, isso vale pra todos, é o que tenho tentado em minha trajetória política, buscando o amadurecimento necessário para alcançar essa condição, acredito que isso é o que todos esperam de alguém em quem depositam sua confiança através do voto, fui vereador, secretário de Habitação, reeleito vereador e presidente da Câmara, tenho trabalhado, mas isso apenas não basta, uma candidatura não se viabiliza por vontade individual de quem quer que seja, e sim por uma construção através de um conjunto de lideranças onde a vontade da maioria deve prevalecer, aí sim tem-se uma candidatura”, disse o petista.
Em sua visão, “Rio Claro é uma cidade que evoluiu muito, possui um povo de extremo conhecimento e de muita sabedoria, por isso a cada dia exige mais de seus governantes, avançamos muito, por exemplo, melhorias no atendimento à saúde, SAMU, UPA, funcionamento do AME, condição das ambulâncias, agricultura, infraestrutura, sistema viário, e principalmente na habitação, onde todos percebem o quanto avançamos. Estamos entre as poucas cidades onde não faltou água e temos os melhores índices da educação pública municipal, mas precisamos avançar, por exemplo, na segurança pública, a reforma administrativa melhorou as condições de trabalho do funcionalismo e gradativamente melhorando a qualidade dos serviços prestados, mas precisamos melhorar as regras e condições para atrairmos mais investimentos para dinamizar nossa economia, que já é forte por sua diversidade”, concluiu à Coluna.
O prefeito de Santa Gertrudes, Rogério Pascon, esteve no estúdio da Rádio Excelsior Jovem Pan News para falar novidades do município vizinho.
Entre os destaques, Pascon contou sobre a programação festiva que ocorre na cidade para comemorar o aniversário de Santa Gertrudes. Você pode conferir a programação completa clicando aqui.
Rogério Pascon também esclareceu questões políticas envolvendo a arrecadação municipal da cidade.
Para conferir a entrevista na íntegra basta clicar no player abaixo.
Se você busca por uma nova oportunidade, saiba que a Prefeitura Municipal de Corumbataí está com inscrições abertas para o Processo Seletivo que vai formar cadastro reserva de servidores.
São disponibilizados os cargos de Auxiliar de Enfermagem e Auxiliar de Odontologia, que exigem Ensino Médio Completo e registro nos respectivos conselhos de classe.
Já profissionais com Nível Superior Completo, podem concorrer à função de PEB II – Professor de Matemática.
As remunerações mensais podem variar entre R$ 930,91 e R$ 1.396,38. Porém, o valor do salário para Docente é de R$ 14,60 por hora/ aula.
Inscreva-se até o dia 16 de agosto de 2015, pelo site www.tsrconcursos.com.br. E não se esqueça de pagar a taxa de participação, que custa entre R$ 20,00 e R$ 30,00, em qualquer agência bancária por meio de boleto.
Os candidatos serão submetidos às etapas de Prova Objetiva e Prova de Títulos, dependendo de cada caso. No entanto, o primeiro teste está previsto para ser aplicado no dia 13 de setembro de 2015.
Atividade acontece neste sábado (8), das 8 às 13 horas
A equipe do “Saúde, Lazer e Cão-Panhia”, projeto de extensão vinculado à Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro, estará no bairro Santa Eliza neste sábado (8), das 8 às 13 horas, desenvolvendo atividades recreativas com a comunidade, na praça em frente à Loja Moveleiro no final da Avenida Saburo Akamine.
No local serão realizadas diversas atividades recreativas como cãominhadas, feira de adoções e serviços voltados para a saúde dos animais, tais como a castração consciente, acompanhamento veterinário e alimentação vegana.
Lançado em maio deste ano, o projeto Cão-Panhia percorre os bairros de Rio Claro com o objetivo de promover a interação entre pessoas e animais, incentivar a adoção consciente e a guarda responsável, divulgar o veganismo e direitos dos animais etc.
O coordenador do projeto, professor Luiz Augusto Normanha Lima, explica que além das atividades, também está sendo feito um cadastro de candidatos a tutores, animais que já estão sob tutoria e aqueles que estão em situação de risco e abandono. Os dados serão utilizados para criar uma rede social de tutores do bem.
Através da rede, o projeto pode intermediar adoções e reduzir o número de animais abandonados na cidade. As pessoas cadastradas vão contar com o apoio permanente de veterinários e pet shops que vão oferecer descontos em produtos e serviços.
A próxima atividade do projeto será realizada no dia 29 de agosto na praça localizada na Avenida 12 com a Rua 14, no bairro Jardim Claret, também das 8 às 13 horas.