Cabine de pedágio segue quebrada

Vivian Guilherme

Uma das três cabines foi atingida por um caminhão há quase três meses
Uma das três cabines foi atingida por um caminhão há quase três meses

Foi há quase quatro meses que um caminhão invadiu a praça de pedágio, localizada na Rodovia Cássio de Freitas Levy. Até hoje, uma das três cabines continua interditada, e o funcionamento da cobrança de pedágio no local continua precário.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Limeira, a nova cabine já foi adquirida pela empresa que causou o problema. “O prazo para normalização é de cerca de 60 dias, dependendo de entrega pela fábrica”, informou a assessoria ao Grupo JC.

Ainda, foi informado que a cobrança do pedágio segue normalmente, sendo que uma das cabines está atendendo nos dois sentidos, com dois funcionários. Questionada sobre as melhorias para a pista, assessoria disse que “a manutenção é feita regularmente pelas secretarias de Mobilidade Urbana (sinalização) e Obras e Serviços Públicos (pavimento e corte de mato)”.

O vereador Alceu Guimarães contou ao Grupo JC que esteve na quinta-feira (5) em Limeira para conversar com o vereador José Eduardo Monteiro Júnior (Jú Negão) e entregar material que deve completar a documentação necessária para a abertura de uma CPI. “Eles pretendem abrir uma CPI para verificar a aplicação do dinheiro do pedágio na pista”, explicou Alceu.

Cordeirópolis recebe exposição de carros

Divulgação

Durante a exposição também haverá apresentação de música ao vivo com a banda Cry Baby, passeio de minifusca, etc
Durante a exposição também haverá apresentação de música ao vivo com a banda Cry Baby, passeio de minifusca, etc

Os fanáticos por carros antigos terão a oportunidade de ver em Cordeirópolis, na Praça da Matriz, neste domingo (8), das 9 às 17 horas, uma exposição com diversos modelos de carros que marcaram época. A ação será promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Eventos em parceria com a Fadel Eventos. Os visitantes também poderão ver de perto vários modelos de carros que marcaram época, como os Fordinhos, que são Fords antigos de 1920 a 1929, os MP Lafer, modelos da Chevrolet, Fusca, entre outros.

Cerca de 80 carros de diversos modelos estarão na exposição de carros antigos, que será aberto ao público de forma gratuita. Todos os proprietários dos veículos expostos ganharão certificado de participação e troféus. Outra novidade é a alimentação por conta dos Food Trucks.

Praça no Bela Vista sofre com falta de iluminação

Laura Tesseti

Escuridão: após problemas na iluminação, praça fica às escuras e a comunidade local pede providências
Escuridão: após problemas na iluminação, praça fica às escuras e a comunidade local pede providências

Bastante arborizada, a praça localizada entre as ruas 16-A e 17-A, com as avenida 22-A e 24-A, no bairro Bela Vista, é ponto de encontro de muitos moradores da região, incluindo estudantes da Unesp, que fica em frente ao espaço.

No entanto, segundo alguns moradores, a praça só é possível ser visitada durante o dia, pois durante a noite o local fica extremamente escuro, o que acaba desencadeando a insegurança da comunidade em utilizar a praça como recanto de diversão ao cair da noite.

“Há alguns dias está muito escura a praça, não tem como vir à noite, acabamos ficando com medo de assalto, da criminalidade que está assustando aqui na cidade, então preferimos aproveitar durante o dia mesmo”, fala um morador da região, que conta ter o hábito de passar pela praça quase todos os dias.

Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura municipal de Rio Claro, a praça da Bela Vista foi um dos primeiros locais a receberem a manutenção nos serviços de iluminação após a administração municipal tornar-se responsável.

Ainda de acordo com as informações do poder público, uma equipe do departamento de obras esteve na praça e realizou uma vistoria, na qual verificou a existência de um problema que causou um apagão, mas que as providências necessárias já estão sendo tomadas para que tudo tenha uma solução favorável aos munícipes da região.

MANUTENÇÃO
Sobre a manutenção, como limpeza e corte da grama, uma munícipe fala que sempre é realizada. “De tempos em tempos o pessoal da prefeitura passa aqui e corta a grama, varre a praça e deixa tudo em ordem, o único problema é esse da iluminação mesmo”, finaliza.

Com fé e planos para o futuro, Dona Florisa completa 100 anos

Laura Tesseti

Floriza Guilherme coleciona muitas plantas e diversos enfeites por todos os cantos da casa
Florisa Guilherme coleciona muitas plantas e diversos enfeites por todos os cantos da casa

Dona de uma alegria contagiante, Florisa Guilherme completa neste domingo (8) 100 anos. Nascida em Rio Claro, a dona de casa leva uma vida tranquila e regada com boas energias. “Nasci às 14 horas do dia 8 de novembro de 1915, em um domingo. Meus pais tiveram seis filhos, sou a única que está por aqui”, conta.

Dona Isa, como costuma e gosta de ser chamada, casou-se aos 26 anos de idade e, segundo a mesma, seu marido, que faleceu há 24 anos, “era um pão”. “Tivemos quatro filhos, três meninas e um menino, uma infelizmente já faleceu”, fala.

Com segundo grau completo nos estudos, Dona Isa conta que costurou durante 35 anos e que sempre prezou pela qualidade de vida e estudo dos filhos. “Meus filhos são todos formados, assim como meus netos. Tenho três netos e também três bisnetos.”

Frequentadora assídua da Igreja Presbiteriana, quando questionada sobre completar 100 anos, a dona de casa responde. “Vivo segurando na mão de Deus, por isso estou aqui” e ainda completa que a passagem preferida na bíblia é “Tudo posso naquele que me fortalece”.

Moradora há 70 anos na mesma casa, Dona Isa fala que há alguns anos, aproximadamente 15, não come mais carne de porco, nem vermelha e não bebe mais leite nem café. “Antigamente, comia bastante gordura, mas é preciso se cuidar. Não tomo remédio para nada, não tenho pressão alta, diabetes, apenas ando com um pouco mais de cautela, pois tenho medo de cair”, explica.

Corintiana, Dona Isa conta que a comemoração dos 100 anos ocorre em um culto em sua igreja e que a casa vem sendo preparada para receber a família. Sobre os planos para o futuro, a ex-costureira conta sempre com Deus. “Quero saúde, paz com Deus e peço para que, se for para me deixar assim, como estou, já me sinto feliz e realizada.”

Analisando as gerações, Dona Isa fala que torce muito para que o mundo encontre a paz, para que todos vivam bem. “Para o mundo, peço sempre em conversa com Deus que melhore para todos, para os jovens principalmente, para que possamos viver em paz, em um mundo onde não exista violência e que a droga não tome conta da vida das pessoas, como infelizmente acontece”, finaliza.

Leitores do Jornal Cidade participam de ação de conscientização na web

Da Redação

blank
O Jornal Cidade de Rio Claro deu início a mais uma campanha de conscientização. Após o Outubro Rosa é a vez do Novembro Azul, mês dedicado ao alerta máximo aos homens para o câncer de próstata. Nas redes sociais, o logo do jornal ficou azul e os fãs da página do JC no Facebook poderão utilizar um aplicativo para incluir um laço azul em suas fotos.

Para mudar a foto do seu perfil com o laço do Novembro Azul JC é só acessar um link disponível no site do Jornal Cidade e autorizar o aplicativo com o seu Facebook. Caso não consiga acessar pelo computador, acesse o link pelo celular e siga o mesmo procedimento: clicar no botão laranja para dar início ao aplicativo e autorizar as etapas que o site pede. Acesse www.facebook.com/jcrioclaro para conferir o link especial.

ENVIE O SEU RELATO

O Jornal Cidade de Rio Claro convida os leitores e leitoras a enviarem seus relatos de luta contra o câncer de mama, próstata e qualquer outro tipo da doença.

Envie um relato de até 15 linhas, com uma foto, para o e-mail [email protected] contando para nós de que maneira o câncer foi enfrentado por você e sua família e quais as mudanças que aconteceram na sua vida a partir do diagnóstico.

A sua participação é muito importante. Contamos com a sua colaboração!

Papai Noel chega no Shopping Rio Claro neste domingo

Divulgação

O bom velhinho fará a alegria das crianças
O bom velhinho fará a alegria das crianças, a partir das 15, no centro de compras

Todos os anos, as crianças têm um compromisso no Shopping Rio Claro para receber o Papai Noel, que neste ano desembarca de seu helicóptero no estacionamento do centro de compras às 15h deste dia 8 de novembro. E é um dos momentos mais esperados pelas crianças de Rio Claro e região, pois o Bom Velhinho vem para alegrar e iluminar o Natal de nossa cidade.

Para receber essa visita tão ilustre, a partir das 14h haverá uma festa com patinadoras distribuindo balas pelos corredores do Shopping Rio Claro, banda de música, brinquedos infláveis e um teatro com os personagens da incrível história de Peter Pan.

E, além destas atividades gratuitas, os pequenos poderão brincar na atração de Natal do Shopping Rio Claro: o Espaço do Peter Pan, no qual as crianças poderão conhecer e se transportar para a Terra do Nunca, visitar o navio de pirata, assistir ao cineminha, brincar no escorregador e piscina de bolinhas gratuitamente.

O Papai Noel receberá as crianças até 24 de dezembro na Praça de Eventos, de segunda a sábado, das 14h às 22h, e aos domingos e feriados das 14h às 20h.

A ‘angústia’ de adolescentes e jovens saciada nas drogas

Adriel Arvolea

Psicoterapeuta Ivan Capelatto observa que o consumo de álcool e drogas está relacionado à ‘angústia’(foto Ricardo Lima)
Psicoterapeuta Ivan Capelatto observa que o consumo de álcool e drogas está relacionado à ‘angústia’(foto Ricardo Lima)

Hoje em dia, menores estão tendo contato cada vez mais cedo com as drogas – lícitas ou ilícitas. Mas quais os motivos que levam adolescentes e jovens a esse comportamento: mero prazer, irresponsabilidade ou é algo inerente à idade? Em busca de respostas, o Jornal Cidade dá início à série de reportagens que aborda a problemática junto a especialistas e entidades.

De acordo com o psicoterapeuta Ivan Capelatto, na verdade, o consumo de álcool e drogas está relacionado com um movimento neuropsicológico humano chamado ‘angústia’, que é a sensação de ‘querer prazer e querer evitar desprazer’. Como as gerações mais novas já vivem e convivem com a dificuldade de suportar a frustração, passam a consumir, como as gerações mais velhas, álcool, drogas, ideias suicidas, entre outros agravantes.

“O mundo nem sempre é prazeroso, constrói perdas e frustrações e, hoje, as famílias, a escola e a sociedade não têm oferecido às crianças e aos jovens as chances de aprender a ‘suportar o desprazer, a frustração’. Assim, essa angústia (ilusão psíquica de estar em sofrimento) irá buscar saídas prazerosas, entre elas a química ‘mágica’ de mudar o registro cerebral e psíquico da dor, que é o que o álcool e algumas drogas, principalmente a maconha, proporcionam”, explica Capelatto.

Outro fato é que essa realidade não se restringe às classes menos favorecidas, como difundido socialmente. A questão de classes e de economia não distingue mais aquele que irá ou não usar drogas: o que distingue o pequeno em risco é o tipo de família em que vive. “Pais presentes que suportam com os filhos os efeitos dos limites e das crises resultantes de decepções na escola e no social têm a chance de não verem seus filhos buscando ‘remédios’ para aplacar a angústia”, avalia.

No entanto, a preocupação reside no alto risco de o menor levar o vício para a vida adulta. Tanto o álcool como outras substâncias têm o movimento do vício e a adição dessas substâncias como forma de viver é quase sempre presente na vida adulta. Caso os pais ou responsáveis suspeitem que seu filho use entorpecentes, o psicoterapeuta alerta para mudanças de comportamento que indicam o problema.

“Irritabilidade constante, diferença drástica de atitudes e condutas na escola, em casa e na rua; agitação motora, perda da atenção e da concentração nas aulas e nos trabalhos escolares, sono agitado, perda gradual da memória, perda da afetividade nos meios afetivos”, conclui.

Sindicatos preveem queda de 20% na contratação de temporários

Murillo Pompermayer

Queda estimada pelos sindicatos quanto à contratação de temporários no comércio de Rio Claro é de aproximadamente 20%
Queda estimada pelos sindicatos quanto à contratação de temporários no comércio de Rio Claro é de aproximadamente 20%

Junto aos meses derradeiros do ano, estabelece-se o período comercial mais aguardado por aqueles que anseiam por obter vendas expressivas. As compras, impulsionadas especialmente pelo Natal, costumam ser generosas. Os que se encontram em busca de uma oportunidade de trabalho também aguardam ansiosos.

A abertura de vagas temporárias, tão comum nesta época, costuma contemplar milhares de pessoas. Muitos aproveitam o ensejo a fim de se fixarem na função obtida. Entretanto, uma grave crise se instaurou, se mostra persistente e vem afetando numerosos setores. E o comércio não foi exceção. Aqueles que estão desempregados e no aguardo por abertura de vagas devem, então, ficar temerosos?

Não para Gustavo Rabelo, proprietário de uma loja de confecção localizada na região central de Rio Claro. “Acredito que as empresas que se organizarem, fazendo boa divulgação de seus produtos e contratando mão de obra temporária de qualidade, poderão se destacar e ter um bom resultado”, constata, otimista. Rabelo pondera que, como gestor, é exatamente este caminho que irá seguir. “Estamos buscando os melhores profissionais e os trazendo para treinamento ainda em novembro para que estejam aptos a oferecer o melhor atendimento possível aos nossos clientes”, assegura.

Conforme Dorival Bueno da Costa, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Claro (Sincomerciários), a despeito de tudo que vem sendo propagado com relação à crise, as vendas relativas ao setor comercial não estão ruins. Ressalta, por outro lado, que não encontram-se à altura de outrora. “Não acredito que este final de ano seja igual ou muito próximo aos anteriores. Haverá, sim, queda das vendas e, evidentemente, um declínio natural de contratações – não mais do que 20% em relação aos últimos anos –, mas que acabam sempre acontecendo”, expõe.

O sindicalista afirma que são funções que, muitas vezes, não se fazem necessárias o ano todo. Segundo Costa, treinar um vendedor para este período não é fácil, o que não significa dizer que contratações do gênero não acontecerão.

Para o presidente, a perspectiva é boa, principalmente quanto aos estabelecimentos que visam renovar seu quadro de funcionários. “Muitas vezes a pessoa acaba se acertando e se fixando, e os resultados são sempre mais positivos do que negativos”, avalia. Ao mencionar números, se embasa nos últimos anos para estimar. “Rio Claro sempre abre entre 500 e 600 vagas temporárias, e este ano deve girar em torno de 300, 400”, prevê.

Já Célio Simões Cerri, que preside o Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Rio Claro (Sincomércio), diz que em relação ao ano passado houve uma queda nas contratações de 21% até o último mês de outubro. Segundo ele, pode se que haja, ainda, contratações em novembro. “Normalmente contratava-se até outubro. Depois, um mês de treinamento era dado e atuava-se no período natalino. Devido ao momento de crise, em que as vendas estão baixas e o dinheiro escasso, pode ser que tenha acontecido um ‘retardamento’, mas no final deste mês outra estatística deverá ser divulgada”, esmiúça.

Cerri crê que dispensas não devem acontecer. Entretanto, levando-se em consideração a queda apresentada até outubro, a tendência é de que não sejam abertas muitas vagas. “Caiu muito. Eu achei que caiu muito. Não esperava isso. Esperava, na realidade, uma queda de cerca de 10%, mas foi mais do que o dobro”, preocupa-se Cerri.

“Tudo passa se você tem fé”, afirma leitora

Lucas Calore

A leitora Renata Ramalho relata sua luta contra o câncer nos últimos dez anos
A leitora Renata Ramalho relata sua luta contra o câncer nos últimos dez anos

Já é sabido que o câncer de mama é o tipo da doença que mais mata mulheres no Brasil. Desde o diagnóstico até a tão aguardada cura pode-se levar de meses a anos.

 São períodos difíceis que as mulheres enfrentam, mexendo com seus aspectos psicológicos e físicos. A cada ano surgem novas alternativas para o combate ao câncer de mama. E, claro, as mulheres com a doença não medem esforços para se curar.

EXPERIÊNCIA

A rio-clarense Renata Ramalho é uma dessas mulheres. Em 2006, aos 32 anos, ela foi diagnosticada com câncer de mama juntamente com a doença de Paget, um tipo de tumor que acometeu parte do seio.

“Eu tive uma lesão na mama direita que foi bem difícil de ser identificada. A biópsia correta foi feita pelo meu dermatologista com uma punção na pele. Eu não tive nódulos, por isso houve dificuldade para o diagnóstico”, conta.

Já na semana seguinte Renata passou por procedimento cirúrgico e retiraram as duas mamas, a segunda por opção, que foram reconstruídas com próteses na própria cirurgia. “Na ocasião não fiz quimioterapia, pois não era indicado, já que o câncer era localizado”, detalha.

NOVA LUTA

Quase três anos depois, em dezembro de 2008, Renata começou a tossir muito e descobriu que estava com metástase em cinco lugares no corpo. “Fiquei muito assustada no início, mas rapidamente a quimioterapia fez efeito e em duas semanas a tosse foi diminuindo. Essa fase é muito pesada, fiquei careca e muito inchada”, relata. Renata seguiu fazendo quimioterapia intensa por seis meses e ficou livre de metástase, o que parecia um milagre, segundo ela.

Após esse período, seguiu fazendo quimioterapia todo mês para manutenção da sua saúde e desde março de 2014 passou a fazer um novo tratamento, a terapia-alvo, que está se destacando na medicina. A terapia-alvo tem como foco combater apenas as células cancerígenas das pacientes diagnosticadas. O direcionamento da ação dos medicamentos faz com que apenas elas sejam destruídas no corpo.

Isso faz com que os efeitos colaterais sobre as outras células saudáveis sejam mínimos e o tratamento, mais eficaz. Dificilmente haverá queda de cabelo, por exemplo, e a disposição da mulher no dia a dia seguirá normalmente. “O melhor desses quase dez anos é a lição de que tudo passa se você tem fé. Espero ter contribuído com informações e esperança”, finaliza.

Estigmatinos comemoram 200 anos de fundação e um século na Cidade Azul

Favari Filho

O lema da congregação, de acordo com padre Jacob, são duas palavras em latim: “Euntes Docet”, que significam “ide e ensinai”
O lema da congregação, de acordo com padre Jacob, são duas palavras em latim: “Euntes Docet”, que significam “ide e ensinai”

A missão dos estigmatinos acaba de completar cem anos na Cidade Azul. A ordem denominada Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo foi fundada em 1816 na cidade de Verona, no norte da Itália, por São Gaspar Bertoni, canonizado pelo papa João Paulo II em 1º de novembro de 1989.

Para falar sobre o trabalho desenvolvido pela congregação presente em todo o globo e, mais especificamente, sobre as comemorações, o Café JC conversou com o pároco da Paróquia Santa Cruz, padre Jacob Tomazella. Nascido em Rio Claro, o clérigo percebeu a vocação desde muito cedo, quando começou a atuar como coroinha na igreja da qual hoje está à frente.

Em 1963, fez os votos e, em seguida, após cursar Filosofia e Teologia em Campinas, foi ordenado sacerdote no dia 7 de dezembro 1969, atuando primeiramente no Alto da Moóca, na Capital Paulista. Depois de passagens por Ribeirão Preto, Marília, Curitiba, Rio de Janeiro, Barretos e Campinas, finalmente voltou para a terra natal, onde vive há aproximadamente oito anos.

Padre Jacob explicou que a doutrina de São Gaspar permaneceu por oitenta anos na região de Verona e, só depois, começou a ser expandida pelo mundo até chegar às terras tupiniquins. “No Brasil, os padres estigmatinos se firmaram primeiro em Tibaji e Castro, no Estado do Paraná, em 1910; no ano de 1914 vieram para a cidade de Limeira, onde permaneceram pouco mais de um ano na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte.”

Em Rio Claro, a chegada dos estigmatinos com suas missões aconteceu em 1915. “Henrique Adami, padre Alexandre Grigoli e irmão Valzachi saíram de Limeira e trouxeram a congregação para a capela de Santa Cruz; os tratamentos foram feitos pelo monsenhor Botti e, inicialmente, os missionários residiram na Rua 8 entre as avenidas 12 e 14.”

De acordo com Tomazella, a casa em que moravam era simples, mas não faltava disposição para propagar os ensinamentos de Dom Gaspar. “Em 1922, teve início a construção do Colégio Santa Cruz, que passou a formar os seminaristas, porém, passadas algumas décadas, o liceu foi transferido para Ribeirão Preto.”

Entre os anos de 1960 e 1980, o prédio abrigou a escola do SESI [Serviço Social da Indústria] e, em 2004, foi inteiramente reformado para abrigar a cúria da Província de Santa Cruz, que compreende os estados de São Paulo, Paraná e Bahia, além dos países Paraguai e Chile. “A Congregação tem casas de padres em Campinas, São Paulo, Itararé, Marília, Barretos e Ribeirão Preto; há apenas duas províncias no Brasil, a nossa de Santa Cruz, e a de São José, em Goiânia”, explicitou.

MISSÃO
A finalidade da congregação, de acordo com o padre, é o trabalho de missões, tanto que, como lema, tem as palavras em latim “Euntes Docet”, que significam “ide e ensinai”. Dom Gaspar, acentuou o pároco, colocou também como características da Ordem estar a serviço dos bispos e da educação da juventude.

COMEMORAÇÃO
No dia 5 de outubro foram comemorados os cem anos dos estigmatinos em Rio Claro e, no último dia 4, os duzentos anos de fundação da Ordem. Padre Jacob lembrou que, durante todo o ano, nas diferentes comunidades existentes no mundo, haverá um trabalho no sentido de evidenciar as comemorações. “Até o dia 4 de novembro de 2016, uma série de eventos acontece em comemoração aos duzentos anos que termina com uma grande concentração na cidade de Verona, na Itália.”

PELO MUNDO
Atualmente, além do Brasil, a congregação dos estigmatinos está presente na Tailândia, Filipinas, Índia, EUA, Itália, Inglaterra e em vários países da África, continente cujo trabalho está em constante crescimento. Para o futuro, o padre informou que a expectativa é continuar formando novos sacerdotes, pois continua sendo “muito grande o número de estudantes que procuram a congregação. Nosso intuito maior é dar seguimento às missões”.

Seu Bairro no JC vai ao São Benedito

Vivian Guilherme

A velha figueira não compõe mais a paisagem do bairro São Benedito, que soma cerca de 15 quarteirões na região central
A velha figueira não compõe mais a paisagem do bairro São Benedito, que soma cerca de 15 quarteirões na região central

A antiga figueira que por séculos foi ponto de referência não faz mais parte da paisagem do bairro São Benedito. O que sobraram foram apenas fotos e relatos do que significou a árvore para a história da Cidade Azul. Entretanto, a igreja que dá nome ao bairro mantém suas características e continua encantando moradores e visitantes. O São Benedito, assim como o Centro, é um dos primeiros bairros de Rio Claro, sendo urbanizado ainda em 1800.

Os aposentados Oswaldo Andreatto e João Roberto aproveitavam a tarde de quinta-feira para conversar na praça da Rua 9. Oswaldo, que mora no bairro há 45 anos, diz gostar de tudo no bairro e não poupa elogios à vizinhança. A opinião é compartilhada por João, que também diz gostar do local. “Aqui tudo é bom”, diz João, que mora ali há 22 anos.

Entretanto, os aposentados concordam ao dizer que um prédio abandonado na Rua 9 com a Avenida 13 traz muitos problemas. “Tem bastante morador de rua e usuário de drogas que se esconde ali no posto abandonado”, diz João.

Tassyane Marize ressalta a proximidade com a região central como um dos pontos positivos do bairro. “Fica perto de tudo, tem uma ótima localização”, comenta. No entanto, diz que o problema supramencionado pelos aposentados também a aflige, ainda acrescenta a falta de iluminação na praça.

A moradora Thiele Monique da Silva diz que o que mais gosta é da praça. “A natureza alivia um pouco a sensação de agitação da cidade. Mas falta sempre iluminação, o que torna a praça perigosa”, reforça a moradora.

É o JC nos Bairros com você!

Clube de Campo sedia eventos de Tiro Esportivo

Divulgação

Durante o evento, entre provas oficiais e provas paralelas, foram disparados mais de 100 mil tiros por mais de 300 atiradores
Durante o evento, entre provas oficiais e provas paralelas, foram disparados mais de 100 mil tiros por mais de 300 atiradores

Durante a última semana, o Clube de Campo de Rio Claro sediou a maior prova de tiro ao prato da história, o Playoff da Liga Nacional de Tiro ao Prato e a Final do Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, maiores entidades nacionais do tiro esportivo não olímpico e olímpico no Brasil.

Um convênio firmado pelas entidades uniram, em um único evento, as duas provas finais, trazendo a Rio Claro mais de 300 atiradores que disputaram os títulos das modalidades não olímpicas de Trap e Trap Double.

Segundo Acir Mores Edling, presidente da Liga Nacional de Tiro ao Prato, o Clube de Campo de Rio Claro foi escolhido por possuir as melhores condições de infraestrutura no país.

“Conseguimos profissionalizar a organização de um evento de Tiro Esportivo. Isso é um grande passo para o crescimento do esporte. Tivemos muito suporte da diretoria do Clube de Campo e isso foi fundamental para o grande sucesso do evento. Faço meus agradecimentos a toda a diretoria e ao presidente Fabio Scatolin.

Durante toda a semana, entre provas oficiais e provas paralelas, foram disparados mais de 100 mil tiros, um recorde memorável para este esporte no Brasil”, diz Leonardo Raposo, coordenador do departamento junto à diretoria do clube.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.