Maicira Trevisan, Ana Cláudia César, Paola Picherzky e Miriam Cápua formam o tradicional grupo musical “Choronas”
O tradicional grupo brasileiro de choro, as Choronas, criado em 1994, faz show neste sábado (30), a partir das 20 horas, no Sesi em Rio Claro. Choro, baião, maxixe e samba compõem o ritmo do show das quatro brasileiras instrumentistas.
Nesses 20 anos de carreira, o grupo realizou mais de mil shows nacionais e internacionais. O show que será apresentado é composto por uma retrospectiva da trajetória das instrumentistas.
Maicira Trevisan é responsável pela flauta transversal, Ana Cláudia César pelo cavaquinho, Paola Picherzky pelo violão de sete cordas e Miriam Cápua pela percussão. O Sesi fica na Avenida M-29, 441, no bairro Jardim Floridiana.
Os ingressos começam a ser distribuídos gratuitamente na portaria Única do Sesi Rio Claro. Informações pelo 3522-5650.
A animação da festa fica por conta de músicas e danças típicas da Itália; apresentações irão acontecer nas noites da festa italiana (Foto: arquivo JC)
Começa neste final de semana, mais especificamente no sábado (30), a quinta edição da Festa Italiana São Luís Orione, da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na Capela Santa Luzia, localizada na Avenida 24-A, no bairro Bela Vista, em Rio Claro.
A festa acontece nos dias 30 de abril, 1º, 7, 8, 13, 14 e 15 de maio, e é realizada em prol do Abrigo São Vicente de Paulo e do Centro de Convivência do Idoso “Mãe da Saúde”. Todas as noites haverá barracas típicas a partir das 18 horas. As missas também acontecem a partir das 18 e as bênçãos, às 19, 20, 21 e 22 horas.
Os frequentadores notarão diversas melhorias na festa. Como tem crescido a cada ano, uma nova estrutura está sendo organizada para receber o público da melhor maneira.
O espaço da festa passou por uma ampliação, assim como os banheiros, adaptados para portadores de necessidades especiais. As barracas estão sendo aprimoradas e terão instalações com mais higiene e também uma segurança maior, tudo para melhorar o conforto de quem escolhe a festa como local de descontração, para saborear a deliciosa e tradicional comida italiana.
São aproximadamente 350 voluntários trabalhando em todo o preparo da festa, para que tudo ocorra dentro do previsto.
ESPAÇO
Além do espaço físico, outra coisa que muda este ano é o local onde os voluntários estacionarão os carros, liberando, assim, as vagas no entorno da capela para o público que irá prestigiar a festa.
Jantares
Além das noites de festa, com as barras típicas, também acontecerão jantares italianos nos dias 30 de abril, 7 e 14 de maio. A adesão custa R$ 50,00 e crianças até 7 anos não pagam. Dos 7 aos 12 anos, pagam R$ 30,00. E para o Dia das Mães, dia 8 de maio, o almoço custa R$ 35,00. Informações pelo 3523-8111.
A 22ª edição da Maratona de São Paulo foi disputada sob um forte calor e com grande público nas ruas. (Foto: Sergio Shibuya/MBraga Comunicação)
O Quênia subiu no lugar mais alto do pódio na 22ª Maratona Internacional de São Paulo, prova com 42 quilômetros de trajeto e uma das mais importantes do gênero no país, realizada na manhã de domingo (24), na capital paulista.
Paul Kimutai e Alice Kibor venceram a disputa e mantiveram a hegemonia estrangeira na competição, já que não perdem desde 2013 no masculino e 2011 no feminino. Quem também não perde uma edição é Rio Claro, sempre presente nas edições.
Vicente Hartung com sua medalha de participação
O Clube de Corrida Pizzirani, coordenado pelo professor Guilherme Pizzirani, participou com Flavia Belli, Alessander Kemp e Pizzirani, na maratona, e Fernanda Pitoli, Isaque Camargo, Flávio Pimenta e Thiago Mena na categoria 15 milhas.
Quem participou da maratona pela primeira vez foi Vicente Hartung, de 49 anos, que relatou a experiência. “Se não fosse o incentivo e os trabalhos feitos pela Renata Machado [primeira mulher de Rio Claro a participar de uma maratona, em 2001] e seu marido, Leandro Lattaro, que me treinam há oito anos, não teria conseguido. Eu comecei fazendo fisioterapia, pois tinha caído de moto e fraturado o pé. Parei de fumar e melhorou muito minha qualidade de vida. Finalizar a maratona é uma realização. Um objetivo conquistado. Foi fantástico, na superação. É muito emocionante”, diz.
A Elektro, distribuidora de energia elétrica, está com inscrições abertas para o programa de estágio. São aproximadamente 25 vagas para as seguintes cidades da área de concessão da empresa: Andradina, Atibaia, Dracena, Franco da Rocha, Guarujá, Itanhaém, Itapeva, Limeira, Rio Claro, Registro, São Luís do Paraitinga, Tatuí, Votuporanga e Campinas. As inscrições podem ser feitas no site do Programa de Estágios.
Os selecionados terão direito a bolsa-auxílio e benefícios, e a jornada de trabalho é de, no máximo, seis horas por dia. Em Campinas, são elegíveis para participar do processo pessoas cursando as faculdades de Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia da Computação, Engenharia Ambiental, Administração de Empresas, Economia, Ciências Contábeis, Matemática, Estatística, Direito, Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade, Pedagogia, Psicologia e Relações Internacionais. Nas demais cidades, Engenharia Elétrica.
As chances de efetivação ao final da experiência de estágio são muito grandes. No último ano, o percentual de efetivação foi de 80%. E o processo costuma ser bem disputado. Ano passado, a concorrência foi de mais de 100 candidatos para uma vaga. O programa de estágio da Elektro ocorre desde 2006 e neste período já contratou mais de 250 estagiários. O programa permite ao estagiário participar ativamente de processos da companhia, o que contribui para o desenvolvimento e aumenta as chances de efetivação.”
Idosa toma vacina contra a gripe em unidade de saúde durante a campanha nacional (foto: Luciano Lanes / PMPA)
A Fundação de Saúde de Rio Claro realiza o dia “D” da vacinação contra a gripe no próximo sábado, dia 30 de abril, quando começa a campanha oficial. No sábado todas as unidades de saúde de Rio Claro, o Cead e a Farmácia Popular estarão atendendo no horário das 8h às 17h (nesses dois locais não haverá vacina para crianças).
Nos demais dias a campanha de vacinação será realizada somente nas unidades de saúde, que farão o atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 15h30. A campanha de vacinação contra a gripe termina dia 20 de maio.
Devem receber a dose os seguintes grupos: cidadãos a partir dos 60 anos, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos, grávidas, puérperas até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
A transmissão da gripe ocorre por meio de secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, e por meio das mãos que tiveram contato com secreções contaminadas.
O Grupo Mais Vida de Rio Claro realiza nesta quarta-feira (27) mais uma campanha para doação de sangue e cadastro de medula óssea no município. A campanha acontece das 18 às 21 horas no Grêmio da Companhia Paulista, que fica na Rua 9, número 1.569, no bairro Santa Cruz.
A campanha está sendo realizada em parceria com a embaixada do Corinthians em prol do Hospital Amaral Carvalho, de Jaú.
O assunto foi discutido no programa Jornal da Manhã da Rádio Excelsior Jovem Pan dessa segunda-feira (25). A voluntária do Grupo Mais Vida, Luciana Sartori Santos, disse que os doadores devem comparecer ao Grêmio da Cia. Paulista munidos de documento com foto. Para ser um doador é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos e estar com a saúde em bom estado.
Junto com a campanha de doação de sangue também será feito o cadastramento para os doadores de medula óssea, que serão incluídos no Redome. Para ser um doador de medula é necessário ter boa saúde e idade entre 18 e 55 anos.
Para ouvir a entrevista na íntegra basta clicar no player abaixo.
O despejo irregular de lixo em áreas verdes e públicas de Rio Claro pode ser facilmente visto em vários pontos do município. O problema se agrava quando a falta de consciência da população acontece em locais que teoricamente deveriam ser mais limpos, como em lugares onde há os espaços com ecopontos instalados pela administração municipal.
Irregularidades
Na região dos bairros Inocoop e Chácara Lusa há um ecoponto no trajeto da Avenida Presidente Tancredo Neves. No entanto, naquele trecho, que é marginal à linha férrea, a situação está complicada.
A reportagem do Jornal Cidade esteve no local nessa segunda-feira (25) e verificou que, mesmo com o ecoponto a poucos metros, as pessoas estão despejando materiais como fiação elétrica, móveis, entre outros, no matagal.
O senhor Antonio Marcos, que trabalha no ecoponto há cerca de três anos, lamenta pelo problema. “Tem que pesar no bolso dessas pessoas para que elas parem de fazer isso”, disse.
Na região dos bairros Jardim Inocoop e Chácara Lusa, parte da população despeja lixo em matagal próximo da linha férrea, mesmo havendo um ecoponto à disposição a poucos metros dali
Multa
A Prefeitura de Rio Claro foi questionada sobre multas para quem despeja lixo de forma irregular pela cidade. Em nota, afirmou que a multa pode ser aplicada, desde que haja denúncia comprovada (fotografia, imagem da placa do veículo) ou flagrante.
Em vigor desde 2014, a Lei municipal nº 4.675 é que gera a fiscalização para esse tipo de ocorrência. A aplicação da multa é progressiva, isto é, o valor sobe conforme o número de reincidências.
No caso de denúncia com foto e filmagem da placa do veículo, o serviço de informação da Secretaria de Mobilidade Urbana é acionado para localizar o proprietário. A multa gira em torno de 200 UFMs (Unidade Fiscal do Município), ou seja, chega por volta dos R$ 500,00.
Ecopontos
Vale lembrar que os ecopontos ficam no Cervezão (Rua 6 com Av. M-21), Jd. São Paulo (Rua 1-A), São Miguel (Anel Viário com Av. 62-A), Inocoop/Guanabara (Av. Tancredo Neves), Jd. Figueira (Avenida 54 com Rua 27) e Jd. das Palmeiras (Avenida 3-JP).
O que era para ser mais um casamento de fim de semana acabou se tornando um caso inusitado que repercutiu em toda região. O casamento de Moises Vicente e Fabiola Mattos certamente circulou pelo município de Araras.
A cerimônia estava marcada para as 18h45, mas algo que não estava nos planos aconteceu. O carro de Moises quebrou na Rodovia Wilson Finardi (SP-191). Nele estavam, além do noivo, um casal de padrinhos, duas madrinhas e uma daminha. Quem detalha a história é o cabo Stephani, que estava no ‘socorro’ ao noivo.
“Na viatura estavam o sargento Antonio e o cabo Fabrizio. Vimos o carro parado no acostamento com o pisca-alerta ligado. O noivo então acenou para nós, pedindo ajuda. Foi aí que contou que já estava atrasado para cerimônia. O primeiro pensamento que tive, e que disse a ele, foi que normalmente quem se atrasa é a noiva, e não o noivo”, brincou.
Nessa foto, o casal Moises e Fabiola Mattos
A cerimonialista Elizabeth Affonso foi quem organizou a cerimônia. Ela diz que houve um pequeno atraso, mas nada que comprometesse a festa. “Ao longo de cinco anos em que atuo como cerimonialista, nunca havia passado por algo assim. O bom é que o assunto não foi outro no casamento, e, com certeza, a ajuda dos policiais foi fundamental para esta união”, comentou Elizabeth.
Os noivos agora estão em lua de mel. A reportagem conversou com a mãe de Fabiola. “O casamento atrasou cerca de 20 minutos. Eu não vi a viatura da Polícia Militar chegando à igreja, mas o assunto ficou circulando até o fim do casamento. Agora minha filha partiu com o marido para Porto de Galinhas. O carro que estava sendo utilizado pelo meu genro é meu e está no conserto”, diz Maria Mattos.
O policial militar cabo Stephani ainda conta que o noivo foi transportado até a igreja, mas que no lugar onde o carro quebrou ficou um dos padrinhos. “Eles acionaram o socorro da Intervias, concessionária responsável pela Rodovia Wilson Finardi. Um dos padrinhos ficou no lugar para esperar o guincho, mas, no fim, tudo deu certo. Ficamos muito felizes por colaborar com o casal”, finaliza o policial.
Para encerrar, Elizabeth Affonso, a cerimonialista, brinca: “Imagina se a moda pega”.
Com frequência chegam ao Grupo JC reclamações de moradores de Cordeirópolis que se queixam da qualidade da água que chega às torneiras de suas residências. Segundo eles, a água chega com cor escura, impossibilitando que seja usada para lavar roupas ou a louça. O JR questionou o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), que enviou a seguinte nota: “Na Estação de Tratamento de Água, não há problemas e a água tem saído normal, os problemas de água com turbidez são pontuais e estão sendo resolvidos”.
Água retirada de uma torneira no bairro Jardim Progresso (foto reprodução)
Ainda, o órgão informou que a limpeza nos reservatórios da cidade – anunciada na última semana – não tem ligação com a turbidez da água. “A limpeza já estava programada e faz parte de uma determinação da ARES PCJ”, declarou a prefeitura.
A limpeza dos reservatórios da cidade começaram na terça-feira (19) no bairro Jardim Eldorado e voltam a acontecer nos dias 26/04, 03/05, 10/05, 17/05, 24/05 e 31/05. “A ação deve buscar cada vez mais a qualidade no atendimento aos munícipes, atendendo à solicitação da ARES PCJ e a NBR 15527/2007”, informou o presidente do SAAE, Giovane Genezelli.
Durante o período de limpeza haverá interrupção no fornecimento de água, que será retomado logo ao final do procedimento.
É difícil de acreditar, mas em Itirapina uma granja produz ovos que serão utilizados especificamente para a produção de vacinas contra a gripe H1N1. No município, que recentemente esteve nos holofotes da grande imprensa, está localizada a empresa Globoaves, que foi contratada em 2007 para iniciar a produção desses ovos “especiais”. Quem explica melhor é a médica veterinária Nayra Magnusson. “Esses ovos são chamados de ‘ovos controlados’ e somos pioneiros nesse ramo de produção”, frisa Nayra.
Processo de produção dos ovos tem início com cuidados sanitários mais rigorosos com as aves. Ovos permanecem em ‘chocadeira artificial’ e são destinados ao Instituto Butantan
Mas, afinal, como é feito esse processo?
A médica veterinária explica que tudo tem início com os cuidados com as galinhas que irão produzir os ovos. Diferentemente de uma granja habitual, esses animais passa por um processo de vigilância sanitária mais rigoroso. “O tipo de ração fornecida e manejos, como uso de vacinas, são controlados e requerem uma qualidade ainda maior”, acrescenta Magnusson. As aves botam os ovos em ninhos automatizados, e não têm contato com eles. “Esses ovos deslizam sobre uma esteira e são transportados até a máquina embaladora, que é responsável por depositar esses ovos em bandejas”, diz a veterinária.
Nas bandejas, os ovos são desinfetados e direcionados ao incubatório. Nesta etapa, segundo a especialista, os ovos são selecionados quanto a sua limpeza, peso e tamanho para então serem colocados nas máquinas incubadoras para que o embrião se desenvolva até 11 dias, uma espécie de ‘chocadeira artificial’.
Antes de serem transportados até o local de destino – o Instituto Butantan – os ovos são visualizados internamente para saber se há embrião, e, para produção da vacina, é necessário que ele esteja vivo. “São enviados somente embriões vivos. E, a partir daí, que se inicia a produção da vacina”, explica a médica veterinária.
Os ovos controlados embrionados são entregues ao Instituto Butantan, onde serão produzidas as vacinas da Campanha Nacional contra a Gripe.
Quantidade
A capacidade de produção da granja é de aproximadamente 1 milhão de ovos por semana, e conta com cerca de 150 mil aves. Por ano, a Globoaves destina ao Instituto Butantan em torno de 55 milhões de ovos. Cada ovo pode produzir até três doses da vacina contra a gripe H1N1.
Globoaves
Localizada em Itirapina e única nesta especialidade em todo o país, a empresa tem uma normativa específica no Ministério da Agricultura do Brasil. As granjas da Globoaves foram construídas especialmente para esse tipo de ave: que irá fornecer ovos para produção de vacinas contra a gripe.
Há vinte e três anos no ramo de alimentos, Marcos Roberto Gonçalves, da Center Frios, também participa desta edição do Especial Gastronomia. De acordo com o proprietário, entre os embutidos mais procurados figuram a tradicional mortadela e o salaminho. Gonçalves expôs que os queijos provolone e o meia cura também têm ótima saída no estabelecimento e revelou uma deliciosa novidade à disposição dos clientes: o pão na chapa com saída à requeijão. Confira os detalhes dos produtos e algumas dicas:
QUEIJO PROVOLONE:
“O provolone é um queijo semiduro originário da Itália e característico pela sua pasta filada. É compacto e duro de cor amarelada e aroma agradável. O comercializado no Center Frios é produzido no Triângulo Mineiro.”
DICA: “Corte em cubinhos, empane com farinha de rosca, frite e sirva! O acompanhamento perfeito para um geladíssimo Chope.”
Corte em cubinhos, empane com farinha de rosca, frite e sirva
QUEIJO MEIA CURA:
“Tradicional de Minas Gerais, o queijo meia cura possui um sabor marcante e levemente ácido. Vai bem com diversas receitas culinárias e é também o ingrediente principal do adorado pão de queijo.”
DICA: “Experimente o queijo meia cura com um cafezinho fresco passado na hora ou com doces.”
PÃO NA CHAPA COM SAÍDA À REQUEIJÃO:
“Encontrei a iguaria em uma viagem à minha cidade natal [São Paulo] em uma tradicional padaria na Casa Verde. O alimento consiste em pão com manteiga e requeijão adicionado depois de retirado da chapa.”
Das três figueiras centenárias da região central, apenas uma continua intacta: a que fica dentro da Escola Cel. Joaquim Salles; já a figueira da Boa Morte foi substituída
As figueiras são árvores comumente encontradas em regiões de clima tropical, que alcançam uma altura significativamente maior comparadas a outras espécies; por isso, não é aconselhável o cultivo próximo a residências, pois as raízes podem danificar a estrutura dos imóveis. Na Cidade Azul, entretanto, na região central, três importantes figueiras compuseram o cenário muito antes da chegada da urbanização e de seus efeitos devastadores e contraditórios.
Somente na Rua 9 havia duas árvores centenárias com que, à sombra de seus galhos, antigos habitantes – ainda vivos na memória e/ou presentes nas fotografias – vivenciaram inúmeras histórias; uma na Avenida 13 [em frente à Igreja de São Benedito] e outra entre as avenidas 7 e 9 [em frente à Igreja da Boa Morte]. A terceira, entretanto, continua intacta nos fundos da Escola Coronel Joaquim Salles, situada na Rua 7.
A primeira a ser retirada foi a da Praça VII de Setembro, no mês de novembro de 2005; dez anos depois, em setembro de 2015, a Praça General Antônio G. Ribeiro perdeu também o seu secular sombreiro. Ambas foram removidas devido aos problemas que apresentaram ao longo dos anos, como apodrecimento do tronco e as constantes quedas de galhos.
Roberto Joaquim Guilherme, que reside defronte à Igreja de São Benedito há muitas décadas, conta que ainda criança brincava de bolinha de gude, pião e esconde-esconde sob a sombra da figueira. Ele aproveitou para questionar sobre a possibilidade de uma nova muda ser plantada no local. A prefeitura informou que os técnicos estudam uma alternativa mais sustentável.