Boletim Policial desta quarta-feira (17)
Confira as informações direto do Plantão Policial com o repórter Gilson Santullo.
Confira as informações direto do Plantão Policial com o repórter Gilson Santullo.
Confira como fica o clima em Rio Claro com informações do Ceapla, da Unesp.
Equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Claro sob o comando do delegado Alexandre Socolowski estiveram em São Paulo para dar andamento a um caso que chamou a atenção em julho do ano passado: o assalto a um quiosque de venda de celulares dentro do Shopping Rio Claro.
Na ocasião, bandidos de cara limpa chegaram nos funcionários e primeiro se passaram por clientes que queriam ver os aparelhos. Na sequência eles anunciaram o assalto e mostraram as armas que estavam escondidas embaixo da roupa. Passava um pouco das 11h30 e havia movimento de pessoas que circulavam pelo Shopping. As vítimas então não reagiram e os criminosos levaram inúmeros aparelhos celulares e fugiram na sequência sem que a segurança notasse.
Tudo foi filmado por câmeras de segurança e as imagens ajudaram na identificação de um dos envolvidos que teve o mandado de prisão temporária expedido. Com o apoio do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), as equipes de Rio Claro foram até a capital em busca de E.R.S.M, sexo masculino, 24 anos. Ele não foi localizado, porém durante as buscas novas provas importantes foram obtidas e permitirão que a Justiça determine agora a prisão preventiva. As investigações continuam para a identificação dos demais envolvidos.
RELEMBRE COMO FOI A AÇÃO NO VÍDEO
Uma criança de apenas nove anos de idade ficou gravemente ferida no Jardim das Nações 1 ao ser atingida no pescoço e ombro por uma linha chilena.
Miguel Chaves de Oliveira andava de bicicleta quando aconteceu o acidente: “Eu fui até o final da rua para pegar impulso e ir mais rápido com a bicicleta. De repente eu senti o meu pescoço queimar e eu cai da bicicleta. Quando eu coloquei a mão eu senti a linha e vi muito sangue. Eu só pensei em sair correndo e ir pedir ajuda da minha mãe. Eu não queria morrer sem ver a minha mãe”, conta o menino.
A mãe estava a poucos metros de distância, sentada no ponto de ônibus junto com o padrasto de Miguel. Foi ele quem viu primeiro o menino: “Meu marido me alertou e já foi correndo ao encontro do Miguel e me disse que precisávamos ir urgente para o hospital porque ele estava com o pescoço aberto. Pensei em chamar o SAMU mas, em frente ao prédio, tinha uma motorista de Uber que tinha acabado de deixar uma passageira. Ela foi um anjo e disse que levava a gente. Meu marido enrolou uma camiseta no pescoço do Miguel e fomos direto para a Unimed. Lá só tenho que agradecer a todos que rapidamente viram a gravidade e nos atenderam e principalmente nos acalmaram diante de tudo”, relembra a mãe Jessica Chaves Pinheiro.
Miguel precisou ser levado imediatamente para o centro cirúrgico. Teve veias, tireoide e músculos cortados. Por centímetros a linha não atinge a artéria do menino, provocando uma tragédia.
Diante do que ocorreu, além do JC, a mãe foi até as redes sociais e fez um apelo para que as pessoas se conscientizem dos perigos do uso do cerol e linhas chilenas nas brincadeiras com pipas: “Enquanto não houver punições severas, vidas irão se perder. Por sorte eu tenho meu filho aqui hoje comigo, mas muitas famílias não tiveram a mesma sorte. Peço um olhar mais atento das autoridades e administração municipal principalmente aqui no Nações. Estão fazendo até campeonato de pipas com essas linhas cortantes. Não podem transformar a brincadeira em crime”, finaliza Jessica.
Na última semana, equipes da GCM de Rio Claro fizeram fiscalizações em bairros como Jardim Brasília e Guanabara e apreenderam várias linhas com cortantes (veja foto ao lado). Denúncias podem ser feitas através dos telefones 0800 771 15 32 ou 153.
O ex-deputado Aldo Demarchi (DEM) foi o primeiro parlamentar a ter um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa sobre o assunto, que proibia a fabricação e comercialização de cerol, mistura de cola e vidro moído usado como cortante nas linhas de pipa. Em 2019, o deputado Coronel Telhada (PSDB) apresentou um novo projeto, desta vez mais completo, incluindo linha chilena.
A cidade de Cordeirópolis ultrapassou os 100 casos confirmados da Covid-19 nesta terça-feira (16), segundo informações da assessoria de imprensa do município. De acordo com material divulgado, já são 110 casos confirmados da doença na cidade.
Com 33 novos casos de coronavírus, Rio Claro chega a 414 casos confirmados de Covid-19, conforme boletim divulgado na terça-feira (16) pela Vigilância Epidemiológica. Só nos últimos dez dias foram 234 novos casos.
Isso mostra que o número de casos continua aumentando e, agora, em ritmo mais acelerado. “Voltamos a pedir à população para que não relaxe nos cuidados preventivos e que mantenha o distanciamento social, que é indispensável para que consigamos conter o avanço do coronavírus”, afirma o prefeito João Teixeira Junior.
No mês de junho a média é de 19 novos casos por dia, sendo que em todos os dias do mês houve novos registros de casos e a situação é ainda mais alarmante se comparada aos meses anteriores. Até o dia 31 de maio o total de casos positivos em Rio Claro era de 107, ou seja, só neste mês o número de casos quase quadruplicou.
“Apenas com o engajamento de todos conseguiremos superar a Covid-19 e evitar que o número de casos continue crescendo e que a doença faça novas vítimas”, ressalta Maurício Monteiro, secretário de Saúde.
Na medida em que os casos aumentam, também cresce a demanda por leitos. O boletim desta terça-feira (16) aponta 66 pessoas internadas por coronavírus, sendo este o maior registro de casos em internação desde o início da pandemia. Deste total, 14 recebem cuidados em UTI. O município tem 20 óbitos por coronavírus confirmados e um em investigação. O número de pessoas recuperadas é 84.
“Estamos investindo e reforçando a estrutura de atendimentos, o que inclui ampliação de leitos, mas para que consigamos vencer o coronavírus é preciso que todos façam a sua parte”, finaliza o prefeito Juninho.
JOELMIR TAVARES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O juiz que acompanha o caso da facada sofrida por Jair Bolsonaro em 2018 determinou nesta terça-feira (16) o arquivamento do inquérito da Polícia Federal que concluiu que o autor do crime agiu sozinho, mas deixou em aberto a possibilidade de retomada do caso se surgirem novos elementos na investigação.
Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), mencionou na decisão a única pendência apontada pela PF no relatório parcial do caso: a autorização para a perícia em materiais apreendidos no escritório do advogado Zanone Manuel de Oliveira, que assumiu a defesa de Adélio logo após o atentado.
A análise dos celulares e documentos depende de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), mas o processo ainda não começou a tramitar na corte. O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) decidiu remeter o assunto ao STF por envolver sigilo profissional garantido pela Constituição.
O processo teve baixa definitiva no sistema do TRF-1 em 28 de maio, mas ainda não deu entrada no STF. A ação para proteger o sigilo do advogado foi movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). No despacho desta terça, o magistrado de Juiz de Fora afirmou compartilhar “do entendimento de que foram esgotadas todas as diligências investigativas –à exceção da análise do conteúdo do aparelho de celular do principal advogado de defesa de Adélio Bispo de Oliveira”.
Ele escreveu ainda que é possível fazer o desarquivamento do inquérito “na hipótese do surgimento de novos elementos informativos”. Savino concordou com a manifestação do MPF, que no início do mês defendeu o arquivamento provisório do inquérito, o segundo aberto pela PF para apurar o ataque ao então candidato a presidente da República durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Nos dois casos, a PF concluiu que Adélio agiu por vontade própria e descartou a existência de mandantes ou comparsas. O exame dos materiais apreendidos com o antigo advogado, no entanto, é considerada fundamental pelos investigadores para esgotar as frentes de apuração.
Uma das hipóteses é que a análise poderia elucidar a existência de financiadores da defesa e, com isso, revelar eventuais conexões de Adélio. Desde o fim de 2019, Zanone Oliveira não é mais o advogado do autor, que passou a ser defendido pela DPU (Defensoria Pública da União).
O ex-defensor e seus sócios já deram diferentes versões sobre a entrada no caso. A principal foi a de que o advogado foi procurado por um representante de uma igreja evangélica frequentada por Adélio que lhe entregou R$ 5.000 em dinheiro para assumir a causa, mas depois o tal filantropo desapareceu.
Agentes ligados ao caso na PF e na Justiça disseram à reportagem que a hipótese considerada mais provável é a de que Zanone tenha trabalhando de graça, em troca de repercussão na mídia. Ele sustenta que sua atuação no caso se deu dentro dos princípios legais.
As investigações feitas até o momento não apontaram a participação de outras pessoas no planejamento ou na execução do ataque nem confirmaram teorias da conspiração que proliferam em redes sociais.
Adélio está preso desde 2018 na penitenciária federal de Campo Grande (MS). Ele recebeu, em junho de 2019, a chamada absolvição imprópria -foi reconhecido como autor do crime, mas não pôde ser responsabilizado penalmente por ter uma doença mental, o transtorno delirante persistente.
Na época, Savino determinou que ele fosse submetido a tratamento psiquiátrico.
Na semana passada, o juiz discordou da decisão que permitia a transferência do autor do crime para uma unidade em Minas Gerais. A mudança foi autorizada em março pelo juiz que faz o acompanhamento da prisão do esfaqueador, Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande.
A transferência, que é uma vontade de Adélio endossada pela DPU, tinha como objetivo permitir que ele fosse levado para um local onde possa receber tratamento adequado de saúde mental. O único estabelecimento em Minas apto a acolhê-lo, no entanto, não tem vagas.
Com o impasse sobre a transferência, a questão terá que ser decidida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
LUCAS REZENDE
VITÓRIA, ES (FOLHAPRESS) – Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estimular a população a invadir hospitais para filmar oferta de leitos, cinco deputados estaduais do Espírito Santo entraram no Hospital Estadual Dório Silva, na região metropolitana de Vitória, e lá permaneceram por duas horas fazendo uma vistoria por conta própria na unidade para pacientes do novo coronavírus. Nenhum dos parlamentares é médico nem compõe a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. Eles são filiados aos partidos PSL, PSDB, Republicanos e Avante. A Procuradoria Geral do Estado entrou com uma representação criminal contra os parlamentares.
Em vídeos ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que “[se] tem hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar.” A visita em Vitória ocorreu na sexta-feira (12), no dia seguinte à live do presidente. Lorenzo Pazolini (Republicanos), Torino Marques (PSL), Vandinho Leite (PSDB), Danilo Bahiense (PSL) e Carlos Von (Avante) permaneceram por cerca de duas horas na unidade.
Os deputados disseram que a visita foi motivada por denúncias e que lá constataram superlotação, que os colaboradores não receberam EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados para o trabalho e que falta medicação adequada à sedação de pacientes. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), chamou o ato de invasão e disse que eles acessaram o hospital sem os aparatos de proteção necessários. O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes (PCdoB), disse que o comportamento dos deputados é “radical, xiita e de baixo perfil”.
“Visita em feriado, no meio de uma pandemia, no contexto de uma convocatória nacional de Bolsonaro? Como traduzir esse comportamento dos deputados, entrando num hospital, gravando, filmando, interrogando trabalhadores? Sem articular com a pasta. Isso se traduz em quê?”.
Em comunicado oficial, a pasta da saúde afirmou que “a atitude intempestiva dos invasores colocou em risco pacientes e servidores”. Nésio Fernandes disse que sua pasta divulga diariamente a ocupação de leitos hospitalares.”Não há segredo sobre leitos, tanto infantis quanto adultos. Divulgamos casos de hospitais em que há ocupação de 100% de leitos. Eles querem denunciar o que é público?”.
Ela negou que faltem EPIs. “É uma falácia. Sobre os sedativos, há uma falta no mercado, tanto para a rede privada e pública. Quando faltam alguns itens, usamos medicamentos semelhantes de segunda ou terceira opção. Mas os pacientes não ficam sem tratamento”, rebateu o secretário.
O governo estadual, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), entrou com uma representação criminal contra os parlamentares. Em notícia-crime endereçada ao Ministério Público Estadual, disse que “há sérios indícios” de que os deputados infringiram o artigo 268 do Código Penal, que versa sobre “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. Há previsão de detenção de até um ano.
A representação criminal cita ainda “a conduta inconsequente e irresponsável do Presidente da República”. O MP-ES não forneceu detalhes sobre o andamento da notícia-crime, mas o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que Ministérios Públicos Estaduais abram investigações sobre casos como esse. À reportagem, os deputados Lorenzo Pazolini, Torino Marques e Carlos Von disseram que o governo utilizou o termo invasão de forma criminosa e violenta contra eles. “Chegamos na recepção, nos identificamos como deputados e falamos que estávamos lá para vistoriar. Os atendentes foram muito solícitos e franquearam nossa entrada”, relatou Marques. Pazolini emendou: “Se invadimos, porque os vigilantes não acionaram a Polícia Militar?”.
Os deputados alegaram que usaram sim, equipamentos de proteção, inclusive, segundo eles, melhores do que os utilizados pelos profissionais do Hospital Dório Silva. E entregaram ao jornal uma conversa de WhatsApp em que combinam, numa quarta-feira (a fala de Bolsonaro aconteceu numa quinta) a ida ao Dório Silva. A imagem, no entanto, esconde o nome dos interlocutores e não mostra de forma clara a data exata do diálogo.
Os deputados Vandinho Leite e Danilo Bahiense não atenderam as ligações da reportagem. A notícia-crime da PGE cita o também deputado estadual Capitão Assunção (PSL). Ele não falou com a reportagem, mas seus colegas de plenário disseram que ele foi até o hospital, mas não entrou. Procurada sobre a citação do deputado na denúncia, a PGE disse que utilizou “informações coletadas na imprensa” e que “a participação efetiva de cada um deverá ser, agora, apurada pelo MP-ES”.
Em São Paulo, houve episódio semelhante. Os deputados Adriana Borgo (Pros), Marcio Nakashima (PDT), Leticia Aguiar (PSL), Coronel Telhada (PP) e Sargento Neri (Avante) forçaram a entrada no hospital de campanha do Anhembi, inclusive em áreas com alto risco de contaminação, no dia 4 de junho. Dizendo que fariam uma vistoria, eles criticaram o governador João Doria (PSDB) e afirmaram que o governo paulista mente sobre o número de casos e mortes no estado.
Em vídeos divulgados em suas redes sociais, Nakashima afirma que encontrou leitos vazios, alguns sem respiradores. Também em vídeo, Adriana Borgo disse que “não tem doente porcaria nenhuma” no hospital de campanha. A gestão Bruno Covas (PSDB) disse que os parlamentares filmaram as alas do hospital que ainda não foram ativadas, mas que estão prontas para serem colocadas em funcionamento caso necessário. “Invadiram de maneira desrespeitosa, agredindo pacientes e funcionários verbal e moralmente”, disse a prefeitura.
No Distrito Federal, o procurador-geral da República solicitou ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios que apure criminalmente episódio ocorrido no dia 9 de junho, quando o ex-candidato a deputado distrital Tacio Rogério fez uma live em frente ao Hospital Regional de Ceilândia. No vídeo, ele reclama do atendimento prioritário a pacientes com o novo coronavírus e se exalta com uma profissional. Ele, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro, diz: “Sua louca, sua doente”.
No Rio de Janeiro, a direção do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, na zona norte da capital, negou que tenha havido uma invasão à unidade, notícia que circulou na internet. Mas disse que, por lá, ocorreu um tumulto causado por cinco pessoas de uma mesma família que, “desesperadas ao receberem a notícia da morte de uma parente internada no local, entraram alteradas na unidade, quebraram uma placa de sinalização e bateram uma porta, causando danos”.
Segundo a direção, “vigilantes, guardas municipais de uma viatura que fica baseada no hospital e integrantes da equipe assistencial ajudaram a contornar a situação. Uma das pessoas da família, uma mulher, precisou ser medicada para se acalmar”. Ainda segundo comunicado, é mentirosa a notícia de que uma paciente idosa teria morrido em função da confusão.
Folhapress
Anitta, 27, não está na melhor fase no que diz respeito às amizades com colegas de profissão. Além da briga com Ludmilla, 25, agora é o cantor Latino, 47, quem resolveu falar sobre a postura da poderosa longe dos palcos.
Em áudio que viralizou nas redes sociais na noite de segunda-feira (15), ele afirma ter sido humilhado por Anitta durante uma festa na casa dela. Sem saber que ele entendia inglês, ela teria dito a um grupo de estrangeiros (“uns caras do hip hop bem famosos”) que estavam entre os convidados que Latino tinha feito sucesso no passado, mas que atualmente estava falido.
“Foi uma das maiores decepções da minha vida”, disse o cantor sobre a colega. “A Kamilla [Fialho, ex-empresária de Anitta] me pediu para ela cantar no meu aniversário. Eu levei ela, o Buchecha e o Sapão. E nos meus aniversários sempre vão empresários da música, executivos de gravadoras, contratantes e patrocinadores. Foi na época do lançamento da música ‘Meiga e Abusada’. Deixei ela cantar e ela nunca me agradeceu, nunca foi grata. Nada.”
Anos depois, Latino diz ter sido convidado por Nego do Borel, 27, para uma festa na casa da cantora. “Eu falei que não iria porque ela nunca tinha sido grata”, continuou ele. “Mas ele insistiu: ‘Vamos lá para quebrar esse gelo’.”
Latino diz que começou a conversar com o grupo de estrangeiros. “Morei muito anos fora e sei falar bem e sei falar com todas as tribos”, contou. “Eu estava desenrolando o meu inglês, mas não estava falando da minha carreira, nem quem eu era. Nada disso. Eu estava simplesmente dando uma atenção para os caras gringos.”
Foi quando a cantora chegou e o fato desconcertante ocorreu. “Eu estava no bar, no canto direito, ela não viu que eu estava falando inglês com o cara, não sabia que eu falava tão bem inglês, que eu tenho essa desenvoltura… aí os caras perguntaram: ‘Pô, quem é esse cara simpático?’. Aí a Anitta olhou e falou: ‘Ah, ele é old school [algo como ‘velha guarda’]. Ele já fez muito sucesso lá atrás, mas hoje está falido, está quebrado’. Aí eu tava ouvindo… juro, eu fiquei passado.”
Latino diz que foi embora “com os olhos cheio d’água”. “Ela estava me humilhando de uma forma desnecessária”, avaliou. “Pra que ela foi falar que eu era velho, que eu já fiz sucesso, que era da geração da mãe dela e já tinha passado? Ela usou esses termos em inglês. Ou ela ficou com ciúmes porque os caras simpatizaram comigo e me deram atenção ou ela queria mesmo me desmerecer para não ficar amigo dos caras, que são produtores.”
“Achei tão cruel da parte dela, tão sujo e feio”, prosseguiu. “Me senti velho e me senti rebaixado. Cheguei em casa chorando e eu fiquei pensado o motivo de um ser humano desmerecer o outro para crescer e sentir superior. Essa coisa dela desmerecer os outros para se sentir poderosa é tão feio.”
Latino finaliza dizendo que a relação entre ambos não voltou a melhorar desde então. “Eu nunca mais quis ideia com ela e se ela estiver do meu lado, eu saio para outro canto.”
Folhapress
A organização do US Open, torneio de nível Grand Slam do tênis profissional, anunciou nesta terça-feira (16) que a competição será realizada a partir do fim de agosto, na data originalmente programada, mas sem a presença de público.
O torneio em Nova York, epicentro americano da pandemia de Covid-19, recebeu o aval do governador Andrew Cuomo para ocorrer de 31 de agosto a 13 de setembro.
Além da ausência de espectadores, o torneio acontecerá sob um rígido protocolo sanitário e de higiene, com número limitado de acompanhantes nas equipes dos tenistas. As medidas específicas ainda não foram anunciadas. Também é possível que haja menos jogadores nas chaves de duplas e que o torneio de qualificação seja eliminado.
Também foi confirmado que os torneios masculino e feminino de Cincinnati, que servem como preparação para o US Open, serão transferidos para o mesmo complexo do Grand Slam, o Billie Jean King National Tennis Center.
A expectativa é que a ATP, que comanda o circuito masculino, e a WTA, responsável pelo tênis feminino, anunciem nos próximos dias um calendário de torneios a partir de agosto. Nele estará Roland Garros, em Paris, que foi transferido para setembro.
Vários atletas da elite dos circuitos já disseram que podem abrir mão da disputa do US Open. O líder do ranking, Novak Djokovic, reclamou de alguns dos critérios que serão adotados para garantir a segurança do evento.
No último fim de semana, ele deu início a um torneio exibição em sua academia, em Belgrado, com outros nomes de peso do circuito masculino, como o alemão Alexander Zverev e o austríaco Dominic Thiem.
A competição contou com a presença de cerca de 4.000 pessoas, conforme permitido na Sérvia. A maioria dos presentes não usava máscara de proteção.
O espanhol Rafael Nadal afirmou que hoje não iria a Nova York para participar do US Open. Roger Federer será ausência certa porque se submeteu a uma nova cirurgia no joelho recentemente e só voltará a jogar em 2021.
Entre as mulheres, também há resistência. A romena Simona Halep, número 2 do mundo, foi uma das que mais demonstraram preocupação com uma viagem para os EUA nos próximos meses.
Ramon Rossi
Em comunicado à imprensa, a Prefeitura de Araras informou que irá alterar o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais considerados não essenciais na cidade. Um Decreto Municipal será publicado nesta terça-feira (16), determinando que a partir da próxima segunda-feira, dia 22 de junho, o horário de funcionamento deste segmento comercial será das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. O horário aos sábados continua das 9h às 13h.
O Plano São Paulo, do Governo Estadual, permite o funcionamento do segmento não essencial (comércio varejista, escritórios, prestadores de serviço e concessionárias de veículos) somente por apenas quatro horas seguidas nos municípios paulistas integrantes da Fase 2 (Laranja), a qual Araras faz parte. Os demais segmentos do comércio considerados essenciais continuam com suas atividades normais.
A fiscalização será intensificada para o cumprimento do novo horário do comércio e impedir a aglomeração de pessoas. O governo ararense pede a colaboração dos comerciantes e da população na prevenção do coronavírus (covid-19), como o uso de máscara e álcool em gel, distanciamento social e utilização máxima de 20% da capacidade do estabelecimento. Saia de casa somente se necessário, e vá ao comércio sozinho, sem acompanhantes.
A prefeitura de Santa Gertrudes, através da Vigilância Epidemiológica, atualizou os números de casos de Covid-19 no município. De acordo com informações divulgadas em seu Facebook Oficial, seis novos casos foram confirmados, totalizando 66 casos na cidade, onde duas pessoas estão internadas, dois óbitos foram registrados e 56 pessoas já foram recuperadas.